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TCE. Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo. Definido como todo o trauma que, direta ou indiretamente, acomete o encéfalo ou seus envoltórios crânio-meníngeos. A principal causa de TCE são os acidentes automobilísticos, seguidos de quedas, acidentes por arma de fogo e atividades esportivas.
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TCE Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
Definido como todo o trauma que, direta ou indiretamente, acomete o encéfalo ou seus envoltórios crânio-meníngeos. • A principal causa de TCE são os acidentes automobilísticos, seguidos de quedas, acidentes por arma de fogo e atividades esportivas. • A população comumente afetada são os adultos jovens do sexo masculino, responsáveis por 80% dos casos.
Epidemiologia • Mundo - 10 milhões/ano internações • 3ª maior causa morte • Homens > Mulheres (2:1) • Jovens • Causas: • Acidente trânsito • Quedas • Agressões • Esportes
Avaliação Inicial • História clínica, • exame físico geral, • avaliação neurológica (Glasgow), • tipo e gravidade do acidente, • nível de consciência, • sinais e sintomas neurológicos, • presença de fratura no RX de crânio.
Classificação de Gravidade • Gravidade Leve (G 14 – 15) Moderada (G 9 – 13) Grave (G 3 – 8)
Classificação • Traumatismo craniano fechado, • Traumatismo craniano com fratura e afundamento, • Traumatismo craniano aberto.
Traumatismo craniano fechado • ausência de ferimentos no crânio ou, quando muito, fratura linear. • Quando não há lesão estrutural macroscópica do encéfalo, é chamado de concussão. • Contusão, laceração, hemorragias, e edema podem acontecer com lesão do parênquima cerebral.
Concussão Cerebral • É a perda imediata e transitória da consciência no momento do trauma, recuperável em 24 horas ou menos , sem seqüelas. • Acompanha-se de amnésia retrógrada e pós-traumática • Não há alterações estruturais e histológicas; • Geralmente é mais intensa logo após a lesão, e não causa lesão do parênquima cerebral; • Pode ser acompanhada de diversas anormalidades autonômicas, incluindo bradicardia, hipotensão e sudorese; • É diagnóstico essencialmente clínico.
Contusão cerebral • São lesões traumáticas focais e superficiais causadas pelo atrito entre o cérebro e o crânio no momento do trauma; • São muito comuns na face orbitária dos lobos frontais e região anterior dos lobos temporais; • Geralmente apresenta lesão parenquimatosa com graus variáveis de hemorragia, edema e necrose; • Ocorrem déficits neurológicos que persistem por mais de 24h; • Não costumam deixar seqüelas importantes, mas podem originar focos epileptogênicos e resultar em anosmia por lesão dos bulbos e nervos olfativos; • Padrão ouro para diagnostico é a ressonância magnética.
Hematoma epidural • localizado entre a calota craniana e a membrana mais externa de revestimento do cérebro • ocorre entre 1 a 3 por cento dos TCEs. • São lesões associadas a fraturas que laceram uma das artérias ou veias meníngeas. • Em geral há perda da consciência logo após o trauma com recuperação após alguns minutos ou horas. • Entretanto, posteriormente, o paciente começa a ficar letárgico e ocorre deterioração neurológica, podendo haver herniação cerebral se não tratado. • Alterações pupilares e hemiparesia contralateral ao local da lesão, associadas a alterações da consciência são os achados mais comuns ao exame físico. • Cirurgia para drenagem do hematoma é o tratamento de escolha.
Apagamento local dos sulcos da cortical; • Compressão dos ventrículos laterais adjacentes; • Desvio da linha média; • Evidência de hérnia;
Hematoma subdural agudo • localizado entre as membranas que revestem o cérebro • é encontrado em pacientes que sofrem traumatismo decorrente de aceleração e desaceleração em altas velocidades. • Pode ser simples e tem bom prognóstico quando não há lesão cerebral associada. • Hematomas subdurais complicados são acompanhados de laceração do parênquima e dos vasos. • O quadro clínico se caracteriza, geralmente, por coma e por diversos graus de alterações focais. • O tratamento pode ser cirúrgico ou não, dependendo do tipo e da extensão das lesões
Hematoma subdural crônico • apresentação tardia, pelo menos 20 dias depois do trauma. • É mais comum em crianças e em idosos. Alcoolismo, epilepsia, uso de anticoagulantes, diálise renal predispõem os pacientes a terem essa complicação. • O quadro clínico é insidioso, caracterizado por confusão, distúrbios de memória, apatia e alteração de personalidade. • Dor de cabeça é comum. • O diagnóstico é feito através da tomografia computadorizada de crânio. • tratamento é cirúrgico.
Hemorragia subaracnóide • Em geral, acompanha traumatismos cranianos moderados e severos; • Injúria de pequenas veias corticais que passam através do espaço subaracnóideo; • Pode ocorrer associada a outras lesões;
Tratamento • A – vias aéreas com proteção da coluna cervical • B – respiração e ventilação • C – circulação com controle hemorragia • D – estado neurológico • E – exposição (despir paciente)
Tratamento • Escala Glasgow • Tomografia computadorizada crânio • Prevenção e tratamento hipotensão e hipóxia. Se necessário -> IOT
TCE leve • CT se perda consciência > 5minutos, amnésia, cefaléia grave, ECG < 15 ou déficit neurológico focal • Se exames normais e paciente assintomático -> após algumas horas pode receber alta sob observação nas próximas 24h.
TCE moderado • CT crânio + avaliação NCR – TODOS • Hospitalização em UTI • Avaliação neurológica freqüente • Nova CT se necessário
TCE grave • Prioridade à correção de hipotensão e hipóxia • Avaliação neurológica + CT crânio • IOT (cuidado com broncoaspiração) • Monitorização PCO2 (manter entre 30 e 35mmHg) – evitar hiperventilação • Se necessário expansão volêmica - cristalóides
Normalizar PIC • Otimizar PPC • Prevenir eventos que exacerbem ou desencadeiem lesões secundárias • Evitar complicações iatrogênicas
O mais importante é prevenir • Obrigado