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Igreja Evangélica Assembléia de Deus Penha - SC. O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo. Li ç ão 11 – 13 de Mar ç o de 2011. Prof. Sérgio Lenz – fone (47) 9932-6230 ou 9221-4433 E-mail : sergio.joinville@gmail.com BLOG :http://cristianismoequilibrado.blogspot.com

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Presentation Transcript


  1. Igreja Evangélica Assembléia de Deus Penha - SC O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo Lição 11– 13 de Março de 2011 Prof. Sérgio Lenz – fone (47) 9932-6230 ou 9221-4433 E-mail: sergio.joinville@gmail.com BLOG:http://cristianismoequilibrado.blogspot.com MSN: sergiolenz@hotmail.com

  2. Texto Áureo: “Porque o Espírito Santo e nós mesmos resolvemos não pôr nenhuma carga sobre vocês, a não ser estas proibições que são, de fato, necessárias: não comam a carne de nenhum animal que tenha sido oferecido em sacrifício aos ídolos; não comam o sangue nem a carne de nenhum animal que tenha sido estrangulado; e não pratiquem imoralidade sexual."(1) At 10:45 Verdade Prática: O objetivo de um concílio eclesiástico, convocado sob orientação divina, é preservar a unidade da Igreja no Espírito Santo e conservar a sã doutrina. (1) NTLH. Edição Eletrônica

  3. Esboço da Lição: 1 – O QUE É UM CONCÍLIO 2– A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 3 – A CARTA DE JERUSALÉM

  4. I N T R O D U Ç Ã O Deveriam os cristãos gentios observar os ritos que os cristãos judeus ainda observavam? As decisões deste concílio, no ano 48d.C. foram fundamentais para que a Igreja nascente não se tornasse uma mera facção judaica. Vamos entender mais sobre a construção deste novo momento da igreja.

  5. I - O QUE É UM CONCÍLIO 1.1 – Definição: • É uma reunião de representantes da igreja, cujo objetivo é deliberar acerca da: • fé • doutrina • costumes • disciplina eclesiástica

  6. I - O QUE É UM CONCÍLIO 1.2 – Os concílios no Antigo Testamento:

  7. I - O QUE É UM CONCÍLIO 1.3 – Os concílios em o Novo Testamento: 1 – Reunião para definição sobre quem assumiria o lugar de Judas Iscariotes. 2 – Reunião para instituir o ministério do diaconato e definir os candidatos. 3 – Reunião para discutir o que os judaizantes poderiam exigir dos gentios cristãos.

  8. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM • A 3. reunião dos apóstolos foi conhecida como o Concílio de Jerusalém e: • Foi fudamental para a sobrevivência da igreja como “corpo livre não judeu.” • Foi decisivo para que o evangelho chegasse até nós nos dias de hoje.

  9. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.1 – Convocação: A convocação não foi oficialmente predeterminada, ao contrário, surgiu à partir de uma contenda nascida na postura judaico cristã versus a liberdade cristã gentílica. O tema surgiu naturalmente: “Deveriam os gentios observar também os costumes e ritos judaicos, incluindo a circuncisão?” Ritual judaico da circuncisão

  10. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.2 – Presidência: Se a presidência foi de Pedro, certamente a palavra derradeira, aquela que resolveu a questão, foi de Tiago. “Um bom conselho, dado na hora certa, é tão valioso quanto uma bandeja de prata coberta de maçãs de ouro.” Pv 25:11

  11. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.3 – Debates: Competência define-se pôr: “Saber agir de maneira responsável, o que implica em integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.” (Fleury 2000)

  12. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.3.1 – História extraída da Midrash Shochar em Yalkut Simeoni, parte 1, folha 229, acerca de uma das reclamações de Coré concernente ao jugo severo da lei: Havia uma viúva em nossa vizinhança que tinha 2 filhos, orfãos de pai. Ela possuía um campo. E quando começou a ará-lo, um sacerdote veio e disse: “Não ararás com boi e com jumento juntos”. Quando ela começou a semear o campo ele disse: “Não semearás o teu campo com sementes diversas”. Quando ela começou a colher e a reunir seus molhos, ele disse: “Deixa um punhado e os cantos do campo semeado para os pobres”. Quando ela se preparava para pisar o grão, ele disse: “Dá-me a oferta movida, bem como o primeiro e o segundo dízimos”. Ela fez conforme lhe fora ordenado, e então resolveu vender o seu campo. E com isso comprou duas ovelhas, a fim de que pudesse vestir a si mesma e aos seus familiares com a lã, e tirar algum lucro com os cordeiros. Quando elas produziram cordeiros, Aarão veio e disse: “Dá-me os primogênitos, pois o Deus santo e bendito disse: Todo o primogênito, que abre a madre, será teu.” Cf. CHAMPLIN, R. Norman. O NT Interpretado: Vs.por Vs..São Paulo: Ed.Candeia. Vl 3, 10 ed., 1998, p.309.

  13. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.3.1 – História extraída da Midrash Shochar em Yalkut Simeoni, parte 1, folha 229, acerca de uma das reclamações de Coré concernente ao jugo severo da lei: Ela cedeu as suas exigências, e lhe deu dois cordeiros. Ao chegar o tempo de tosquiar as ovelhas, ele disse: “Dá-me as primicias da lã”. Depois de a viúva ter feito assim, ela disse: “Não posso tolerar esse homem; matarei minhas ovelhas e as comerei”. Mas quando ela matou as ovelhas, Aarão veio e disse: “Dá-me o ombro, a queixada e o ventrículo”. E a viúva disse: “Embora eu tenha abatido as minhas ovelhas, não consegui livrar-me desse homem; portanto consagro tudo a Deus”. Então, Aarão disse: “Tudo pertence a mim, pois o Deus Santo disse: Tudo quanto for consagrado em Israel será dele, ou seja, dos sacerdotes”. Por conseguinte, ele tomou as duas carcaças inteiras e se foi embora, deixando a viúva e seus dois filhos orfãos avassalados de aflição. A respeito dessa história Adam Clarke diz: “Temos aqui um quadro terrível da lei ritual mosaica; […] pôde ser dito: “… um jugo quem nem nossos pais puderam suportar, nem nós…” Cf. CHAMPLIN, R. Norman. O NT Interpretado: Vs.por Vs..São Paulo: Ed.Candeia. Vl 3, 10 ed., 1998, p.309.

  14. II - A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM 2.4 – O pronunciamento decisivo de Tiago: • O discurso de Tiago consiste em 3 pontos principais: • Dirigiu-se respeitosamente a todos indicando que desejava uma solução pacífica e honesta que fosse interessante a todos. • Em sua narração histórica, procurou abordar os pontos fundamentais da discussão, para em seguida, juntar-se a Pedro e Paulo no argumento de que a experiência era superiora ao mero argumento acadêmico teórico. • Na conclusão ele propõe a isenção da observação dos rituais judaicos, sem contudo abrir mão da necessidade de impor algumas regras a fim de não haver escândalos em práticas perniciosas ao evangelho.

  15. III - A CARTA DE JERUSALÉM 3.1 – Da salvação pela graça: O homem será salvo, ou seja, completamente redimido da força e poder do pecado através transformação do corpo. Futuro / Eternidade O homem está sendo salvo, à medida que progride na santificação, estreitando assim os laços de amor com o seu Senhor. Linha do tempo Presente / Hoje O homem está salvo, pois o planejamento ocorreu na eternidade e a execução ocorreu no calvário através de Cristo Jesus. Passado / Eternidade

  16. III - A CARTA DE JERUSALÉM 3.2 – Da comida sacrificada aos ídolos: • Interessante observar em Paulo: • Escreveu aos Coríntios (predominantemente gentios) que não deveriam perguntar donde vinha a carne a ser consumida com ações de graças. • No concílio de Jerusalém, Paulo cedeu às suas afirmações e aceitou que não se deveria comprar e consumir as carnes que eram negociadas nesses mercados. • Escreveu aos Romanos (misto de judeus e gentios), e recomenda a não comer carne, se isto escandalizar o seu irmão… • Às vezes é preciso perder para ganhar, ou, é melhor perder na paz do que ganhar na guerra, pois o uso de todas estas coisas se perderão.

  17. III - A CARTA DE JERUSALÉM 3.3 – Da ingestão de sangue e de carne sufocada: • De um lado, existia a recomendação para não fazerem mais como os gentios ainda faziam, ou seja, ingeriam o sangue misturado a vinho nos sacrifícios ou preparavam diversos pratos com sangue, inclusive a própria carne sufocada no mesmo. • Por outro lado havia a recomendação para não causar escândalo com os irmãos vindo do judaísmo ou novos/fracos na fé. • De qualquer maneira, passados os tempos, a proibição continua válida em diversas comunidades, mesmo havendo acabado o problema do cristianismo judaizante.

  18. III - A CARTA DE JERUSALÉM 3.4 – Das relações sexuais ilícitas: A verdade da questão, entretanto, é que a fornicação e todos os vícios sexuais do gentios eram reputados por eles como indiferentes. O código moral dos gentios era revoltante para os judeus, e a igreja cristã procurou, através dos conselhos de Tiago, nivelar um pouco melhor esse código.

  19. C O N C L U S Ã O Que o exemplo dos santos apóstolos mova a Igreja de Cristo a livrar-se de toda briga local, a fim de mostrar a sua vocação universal e eterna. O mesmo Espírito que dirigiu o Concílio de Jerusalém faz-se presente no meio de seu povo, inspirando os ministros do Evangelho a tomarem decisões de conformidade com a Bíblia Sagrada. Interessante, o concílio convocado para combater o legalismo judaizante tornou a Igreja de Cristo mais santa e pura.

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