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Seminário Oportunidades de Negócios ES x Índia. Oportunidades de Negócios para o Comércio Exterior Capixaba. Lucas Izoton Vieira. Vitória, 05 de setembro de 2007. Missão China 2007. Missão Empresarial. Período: 14 a 23 de abril de 2007.
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Seminário Oportunidades de Negócios ES x Índia Oportunidades de Negócios para o Comércio Exterior Capixaba Lucas Izoton Vieira Vitória, 05 de setembro de 2007
Missão Empresarial • Período: 14 a 23 de abril de 2007. • Visita a 101ª Feira de Importação e Exportação da China – Canton Fair. • Participantes: 19 pessoas entre dirigentes do setor têxtil, de entidades empresariais, profissionais liberais e parlamentares (deputado federal e senador). • Avaliação: baseado nas três dimensões de competitividade, foram observados três setores considerados estratégicos para a economia local: - Têxtil • - Vestuário • - Calçado
Tamanho da China • População: 1,4 bilhão • PIB: US$ 3,2 trilhões – agricultura: 12,5% serviços: 40,3% indústria: 47,3% • Renda per capita: US$ 2,4 mil • US$ 5,5 mil na região mais rica, Sul do país
Objetivos da Missão • Apresentar as potencialidades do Espírito Santo por meio de palestra oficial; • Prospectar oportunidades de negócios para as empresas capixabas; • Diagnóstico de oportunidades e ameaças da indústria chinesa para a indústria capixaba (têxtil, de vestuário e calçado); • Estudar parcerias com empresas participantes da Feira Canton Fair;
Objetivos da Missão(continuação) • Realizar intercâmbio informacional com órgãos equivalentes aos nacionais; • Multiplicar as informações e conhecimentos adquiridos aos setores do nosso Estado através de seminários (principais cidades); • Produzir um documento técnico para ser apresentado à CNI, MDIC, MRE e Congresso Nacional; propondo políticas para compensar as desvantagens competitivas.
Comércio Exterior Exportações Brasileiras – Principais países 7. Itália 8. México 9. Venezuela 10. Japão 11. França 12. Bélgica 1. Estados Unidos 2. Argentina 3. China 4. Holanda 5. Alemanha 6. Chile Fonte: MDIC/2006
Comércio Exterior Importações Brasileiras – Principais países 1. Estados Unidos 2. China 3. Argentina 4. Alemanha 5. Nigéria 6. Japão 7. Chile 8. Coréia do Sul 9. Itália 10. França 11. Argélia 12. Suíça Fonte: MDIC/2006
Exportações Brasileiras – ChinaPrincipais Produtos US$ FOB MI – JAN/DEZ 2006 (%) Fonte: MDIC
Importações Brasileiras – ChinaPrincipais Produtos (%) US$ FOB MI – JAN/DEZ 2006 Fonte: MDIC
Exportações CapixabasPrincipais Países 6. Argentina 7. Alemanha 8. Holanda 9. Egito 10. França 1. Estados Unidos 2. China 3. Itália 4. Coréia do Sul 5. Japão Fonte: MDIC
Importações CapixabasPrincipais Países 6. Peru 7. Itália 8. Coréia do Sul 9. Austrália 10. Argentina 1. China 2. Estados Unidos 3. Chile 4. Japão 5. Alemanha Fonte: MDIC
Percepções • Os chineses praticam preços difíceis de outros países acompanhar; • O efeito predatório é ruim para a geração e manutenção de empregos; • Gestão da marca; • Isenção de impostos; • Custo total de impostos em 17% – 13% = 4% para exportação incluindo municípios, estados, União e outros; • Custo baixo de capital; • Ausência de encargos trabalhistas.
O que fazer? • Elevação da cota atual de 20% do imposto de importação até a alíquota limite de 35% permitida pela Organização Mundial do Comércio – o sistema de cotas deve ser extinto até 2008; • Necessidade de definir estratégias para jeans, casual, malha, planos, private, label e marca própria; • Necessidade de agregar valor com design e moda; • Redução da entrada de têxteis no país, credenciando apenas cinco portos para esta atividade • Política econômica visando identificar vantagens comparativas em cada município. Exemplo: Colatina; • Introduzir alterações nas legislações de imposto e sobre o trabalho; • Benchmarking.
Pesquisa Locais : Grande Vitória (Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica). Coleta: 14 e 15 de abril 2007. Entrevistas: 400 domiciliares e nos pontos de afluência dos domicílios.
Meta da Missão à Índia Elevar o comércio internacional entre o Brasil e a Índia de US$ 2,4 bilhões em 2006 para US$ 10 bilhões até 2010.
ÍNDIA Área 3.287.590 km2 População 1,013 bilhão PIB 2005 US$ 3,334 bilhões, o 4° do mundo. PIB Composição Serviços: 53,8% Indústria: 27,6% Agricultura: 18,6% (est 2005) Renda per capita US$ 3.019
Nova Délhi • Capital da Índia desde 1947. Antes era Calcutá; • Centro de governo e de administração; • Setor industrial variado, com destaque para o têxtil e jóias. • Sede da Embaixada do Brasil Palácio Presidencial
Bangalore • Capital e maior cidade do Estado de Kamataka; • Situa-se a 914 m de altitude; • Devido ao seu clima temperado, é zona turística; • Possui 6 milhões de habitantes; • É a Capital tecnológica da Índia, onde se situam mais de 1500 empresas e instituições de pesquisa científica e tencológica. Tribunal em Bangalore
Visita a Infosys • A empresa é uma das pioneiras no processo de offshore outsourcing, que significa a terceirização de atividades de desenvolvimento e Tecnologia da Informação entre empresas de países diferentes; • Possui 72 mil empregados em todo o mundo; • Foi a primeira companhia do setor de TI a ser listada na Nasdaq; • Faturamento: 2006 – US$ 2,1 bilhões 2007 – US$ 3,1 bilhões 2008 – US$ 4,0 bilhões
Bombaim ou Mumbai • Capital do Estado de Maharashtra e maior cidade da Índia; • População de 13 milhões de habitantes e área de 468 km2; • Sua região metropolitana é a sexta maior do mundo, com 20 milhões de habitantes; • Possui porto natural profundo, pelo qual passam metade do tráfego de passageiros da Índia e grande quantidade de cargas; • É a capital comercial e do entretenimento e abriga instituições como o Banco Central, Bolsa de Valores e a matriz de grandes empresas; • Quase 45% da população mora em favelas; • Atrai migrantes de todo o país, devido a oportunidade comerciais e qualidade de vida. A Porta da Índia
O setor têxtil na Índia • Existe um ministério exclusivo para a área têxtil (o Brasil não tem área específica para apoiar este setor); • A Índia está disputando com a China a liderança do mercado têxtil mundial. É a briga do “dragão chinês” e do “elefante indiano”. O “cordeiro brasileiro” não tem condições de entrar nesta batalha; • O governo está investindo US$ 10 bilhões na modernização da indústria têxtil. E o Brasil? • A Índia exporta muito fio de poliéster e fibras artificiais para o Brasil; • 12% do capital investido no país está no setor têxtil e de confecções; • Até 2010 serão criados 25 parques têxteis que vão gerar mais de 12 milhões de empregos. O Brasil todo gera hoje só 1,5 milhão de empregos;
O setor têxtil na Índia Continuação • As vendas de têxteis e de vestuário para os EUA e União Européia estão crescendo cerca de 30% ao ano; • Os principais produtos de vestuário exportados são a base de algodão (camisetas, camisas, blusas e calças); • A Índia tem grande competitividade na indústria têxtil e vestuário devido a aplicação de novas tecnologias e a sua verticalização (das fibras até o produto final); • Outros fatores de competitividade são: custos baixos de mão-de-obra, experiência no setor, capacitação empreendedora dos empresários, talento natural para o design, além de um grande mercado doméstico que reduz o risco das exportações;
O setor têxtil na Índia Continuação • A indústria indiana é altamente flexível. As grandes empresas podem exportar produtos básicos de vestuário em grande escala e as pequenas e médias empresas oferecem produtos de moda em quantidades menores; • A meta de crescimento dos têxteis indianos entre 2007 e 2012 é de +12% a +14% ao ano. O Brasil está hoje com -5% ao ano.
Oportunidades de exportações brasileiras para a Índia • O Brasil tem baixa participação no mercado indiano na maioria dos produtos que são considerados oportunidades, o que representa oportunidades sub-aproveitadas; • Diversos produtos de setores variados em que o Brasil é competitivo ainda não são exportados para a Índia, portando há oportunidades não aproveitadas.
Oportunidades de exportações brasileiras para a Índia Continuação • O Brasil enfrenta a concorrência de países desenvolvidos e em desenvolvimento no mercado indiano: • Nos produtos agrícolas e de origem agrícola (exceto carnes), existe a concorrência de países em desenvolvimento, como Indonésia, Malásia, Tailândia, Bangladesh, Cingapura e Sri Lanka; • A participação dos países desenvolvidos (EUA, Japão, China e Coréia e algumas nações da União Européia) cresce significativamente nos produtos manufaturados.
Os principais produtos identificados como oportunidades para exportações brasileiras para a Índia são: • Óleo de soja • Compostos orgânicos e inorgânicos • Celulose e papel • Motores e partes de motores • Automóveis de passageiros • Tubos Catódicos • Minério de Ferro • Polietileno • Couro • Autopeças • Compressores
Ordem Produtos Valor (US$ milhões) % 1º Petróleo 200 21 2º Minério de Ferro 146 16 3º Óleo de Soja 104 11 4º Aviões 83 9 5º Aço 39 4 6º Outros 364 39 Total 936 100 Principais produtos exportados pelo Brasil para a Índia (2006)
Ordem Produtos Valor (US$ milhões) % 1º Óleo Diesel 727 49 2º Medicamentos 101 7 3º Fios (poliéster/fibras artificiais) Laminados (ferro/aço) 66 5 4º 37 3 5º Querosene de aviação 30 2 6º Outros 512 34 Total 1.473 100 Principais produtos importados pelo Brasil da Índia (2006)
Principais empresas brasileiras exportadoras para a Índia em 2006 Acima de US$ 50 milhões – CVRD Acima de US$ 50 milhões – Petrobras Acima de US$ 50 milhões – Embraer Acima de US$ 50 milhões – Usiminas Entre US$ 10 e 50 milhões – Bianchini SA Indústria e Comércio e Agricultura Entre US$ 10 e 50 milhões – Robert Bosch Limitada Entre US$ 10 e 50 milhões – Sama SA – Minerações Associadas Entre US$ 10 e 50 milhões – Bunge Alimentos Entre US$ 10 e 50 milhões – Copesul – Companhia Petroquímica do Sul Entre US$ 10 e 50 milhões – Acesita SA
A Índia tem uma economia enorme Fonte: FMI, dados de 2005, e IDH/ONU, de 2006
Oportunidades para o Espírito Santo • Exportações de celulose, rochas, minério de ferro, petróleo, café especiais e etc.; • Importações de tecidos, roupas e calçados; • Execução de obras de infra-estrutura; • Joint-Venture, alianças e parcerias em vários setores.
Futura Missão Empresarial do ES na Índia Áreas de Interesse • Inovação e Tecnologia; • Têxteis, vestuário, calçados e assessórios; • Energia; • Obras de infra-estrutura local; • Rochas.