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Seminário Mercosul Aprendizado, Capacitação e Cooperação em Arranjos produtivos Locais de MPEs: implicações para políticas. Indicadores de aprendizado e capacitação produtiva e inovativa em APLs Marco Antonio Vargas Depto.Economia UFRRJ e Redesist Rio de Janeiro, 20 e 21 de maio de 2004.
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Seminário MercosulAprendizado, Capacitação e Cooperação em Arranjos produtivos Locais de MPEs: implicações para políticas Indicadores de aprendizado e capacitação produtiva e inovativa em APLs Marco Antonio Vargas Depto.Economia UFRRJ e Redesist Rio de Janeiro, 20 e 21 de maio de 2004
Esforço de pesquisa da RedeSist • Objetivo: Compreender as especificidades que marcam o processo de construção de capacitações localizadas no âmbito de aglomerações produtivas nos países em desenvolvimento. • Questão central: Identificação e análise dos principais fatores que permitem o aprofundamento dos processos coletivos de aprendizado condicionados pelas especificidades locais e setoriais, e das estratégias inovativas em escala local (Cassiolato, Lastres e Maciel, 2003).
Elementos da agenda de pesquisa • Delimitação do referencial analítico • Dimensões relevantes para compreensão do aprendizado interativo e localizado • Interação entre essas dimensões • Construção de indicadores • Indicadores para avaliar aprendizado local • Indicadores para avaliar relação entre aprendizado local e desempenho competitivo/inovativo • “Dimensão normativa”: Estímulos a capacitação produtiva e inovativa (associados a contextos e trajetórias)
Objetivos do trabalho: • Esboçar um referencial analítico que possibilite a caracterização dos principais aspectos que condicionam os processos de aprendizado interativo e estratégias inovativas no âmbito de arranjos produtivos locais. • Avançar na proposição de indicadores de aprendizado e desempenho
Referencial analítico • Abarca três dimensões complementares e interdependentes relacionados a: • Estrutura produtiva, • Estrutura institucional; • Estrutura de conhecimento, em aglomerações; • Explora o alcance e funcionalidade de diversas configurações possíveis de APLs, tendo em vista o impacto dessas configurações sobre processos de aprendizado e estratégias inovativas em âmbito local.
I - Estrutura produtiva: • Visa identificar a escala e escopo das atividades produtivas desenvolvidas no arranjo, tendo em vista a existência de complementaridades nas relações entre empresas e suas formas de inserção em diferentes mercados
II - Estrutura Institucional: • Visa identificar as formas de governança predominantes e desenhos institucionais que fornecem: • base para organização do sistema de produção • tecido social para conformação das práticas de cooperação e interação envolvendo diferentes conjuntos de atores locais.
III - Estrutura de Conhecimento • Visa identificar: • A qualidade da infra-estrutura educacional e tecnológica existente em âmbito local, tendo em vista a existência de organizações tais como centros de pesquisa, escolas técnicas, universidades, entre outras organizações de apoio que operam na geração e difusão de conhecimentos em âmbito local. • A origem dos fluxos predominantes de conhecimento utilizados no processo de capacitação produtiva e inovativa de empresas.
Diferenciações implícitas • Distinção entre sistemas de produção e sistemas de conhecimento; • Interação entre instâncias locais e globais de coordenação/governança • Equilíbrio entre fontes locais e externas de informação e conhecimento
Algumas ressalvas importantes • Cada um dos aspectos considerados permite a identificação de diversas situações intermediárias refletindo, portanto, a complexidade e heterogeneidade inerente aos diferentes formatos de aglomerações produtivas analisadas nos estudos de caso da RedeSist. • Não se propõe uma relação causal direta e única entre os diferentes aspectos listados em cada uma das colunas da tabela. Ou seja, não se espera uma relação biunívoca entre determinados aspectos que caracterizam a estrutura produtiva de um arranjo e suas formas de coordenação e desenhos institucionais.
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