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Estratégias do IDT para reduzir o impacto da infecção VIH associada ao uso de drogas

Estratégias do IDT para reduzir o impacto da infecção VIH associada ao uso de drogas. JOSÉ PÁDUA Departamento de Tratamento e Reinserção IDT, Serviços Centrais. INSTITUTO DA DROGA E DA TOXICODEPENDÊNCIA, I.P. PREVENÇÃO REDUÇÃO DE DANOS TRATAMENTO REINSERÇÃO DISSUASÃO

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Estratégias do IDT para reduzir o impacto da infecção VIH associada ao uso de drogas

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  1. Estratégias do IDT para reduzir o impacto da infecção VIH associada ao uso de drogas JOSÉ PÁDUA Departamento de Tratamento e Reinserção IDT, Serviços Centrais

  2. INSTITUTO DA DROGA E DA TOXICODEPENDÊNCIA, I.P. • PREVENÇÃO • REDUÇÃO DE DANOS • TRATAMENTO • REINSERÇÃO • DISSUASÃO • Coordenação Nacional • Concepção das Estratégias Nacionais contra as drogas e para o álcool e sua avaliação • Cooperação Internacional – EMCDDA, UN, WHO

  3. Estruturas de tratamento • Atendimento ambulatório • Consultas – abordagem bio-psico-social • Programas Terapêuticos com Agonistas Opiáceos ou Antagonista • Reinserção familiar, social e profissional • Centros de Dia - Ressocialização e treino de competências sociais em hospitalização parcial • Unidades de Desabituação • Internamentos 7 a 10 dias, 15 a 20 dias se Duplo Diagnóstico • Comunidades Terapêuticas • Internamento residencial 3 a 12 meses, geralm/ sem medicação

  4. 45 CentrosdeAtendimento (Existem mais 30 outros locais de consulta) 3 CT- Comunidades Terapêuticas 3 UA – Unidades de Alcoologia 4 UD– Unidades de Desabituação 2 CD– Centros de Dia 22 CRI– Centros de Respostas Integradas: Prevenção, Tratamento, Reinserção e Redução de Danos Estruturas de tratamento do IDT

  5. Utentes em tratamento no ano (1998-2008)

  6. Número de novos utentes (1998-2008)

  7. NOVOS UTENTES 2007 Droga principal no acolhimento

  8. Utentesem Tratamento com Agonista Opióide a 31/12/2007

  9. % Consumo Endovenoso nos 30 Dias Anteriores à Primeira Consulta Novos Utentes – Rede Pública 1999 - 2008 Fonte: IDT, I.P.: DR / DMFRI - NE

  10. 2001* 2002* 2003 2004 2005 2006 2007 % 0 10 20 30 40 50 60 70 Hepatite B VIH Hepatite C Tuberculose INTERVALOS DE PREVALÊNCIAS DAS DOENÇAS INFECCIOSAS NAS DIVERSAS ESTRUTURAS DE TRATAMENTO

  11. Prevalência das Infecções nos Utentes das Unidades de Desabituação do IDT 2008 Hepatite C 57% VIH 12%

  12. Prevalência da Co-infecção nos Utentes das Unidades de Desabituação do IDT 2008 46% Hepatite C VIH 11% 1%

  13. Uso Intravenoso e prevalência de marcadoresInternamentos nas Unidades Desabituação IDT (5 UD = 1476 internamentos - 2006)%testados =97% /91% /93%

  14. Programa Klotho 2006 Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida

  15. Programa Klotho 2007-2008 N.º de Utentes Envolvidos no Programa Em Tratamento 13 702 (11 052 em 2007) Em RRMD 433 (52 em 2007) N.º de Estruturas a Implementar o Programa Equipas Tratamento 43 (40 em2007) Equipas RRMD 7 (2 em2007) Relatório de Actividades do IDT, I. P.- 2008

  16. Programa KlothoConclusões Número de recusas ao teste rápido muito baixo, entre 0,3 e 0,7% Inquéritos mostram elevado grau de satisfação dos utentes que fizeram ADR Incidência e prevalência de VIH+ nos novos utentes inferiores ao esperado Prevalência novos utentes 2007 = 5,6% Prevalência novos utentes 2008 = 5,3%

  17. TOMA OBSERVADA DE MEDICAMENTOS EM ARTICULAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO DE METADONA

  18. TAXAS POR 100 000 HABITANTES NA FAIXA ETÁRIA 15-44 ANOS Notificações de Casos de SIDA Associados à Toxicodependência, por Zona Geográfica de Residência 01/01/1983 - 31/03/2008 AÇORES=17 MADEIRA=9 FONTE: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DOUTOR RICARDO JORGE, I. P. (INSA, I.P) CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS (CVEDT), 31/03/2008.

  19. Redução de Riscos e Minimização de Danos • A necessidade de intervenção junto de populações específicas de consumidores de substâncias psicoactivas que não estão a ser efectivamente abrangidos pelos serviços convencionais, bem como a necessidade de realizar intervenções específicas no domínio da promoção de saúde pública em locais problemáticos de consumo e tráfico, tem exigido um esforço de aperfeiçoamento contínuo e de alargamento de um modelo de intervenção de proximidade, pressuposto base de toda a intervenção em matéria de Redução de Riscos e Minimização de Danos.

  20. Medidas fundamentais de Redução de Risco e Danos para utilizadores de drogas WHO 2008 • trabalho de rua, intervenções de pares, informação, educação e promoção para a saúde • disponibilização de preservativos e de equipamento para consumo injectado • acesso a um tratamento eficaz da dependência e disponibilização de substituição opióide • redução da morbilidade e mortalidade através da identificação precoce de infecções e outras patologias que podem estar associadas ao consumo e encaminhamento • disponibilização de tratamento e apoio aos utilizadores infectados com VIH

  21. Projectos de Redução de Riscos e Minimização de Danos IDT 2008 (n=46) • Equipa de Rua - 30 • Centro de Acolhimento - 2 • Unidade Móvel - 6 • Ponto de Contacto e Informação - 5 • Gabinete de Apoio – 3 Fonte: DIC/NRD

  22. Equipas de RuaMovimento de utentes -2008 • N.º de utentes / média mês 5.869 • N.º de Novos Contactos (ano) 15.155 • N.º Contactos Continuados (ano) 122.966 • Abandono 138 • Óbito 51 • Detenção 47 • Outra saída 313 Fonte: DIC/NRD

  23. Notificações de infecção por VIH Toxicodependentes e não-toxicodependentes por ano de diagnóstico

  24. Notificações VIH/SIDA: Toxicodependentes e Não Toxicodependentes por Ano de Diagnóstico • Em 2005, a infecção pelo VIH foi integrada na Lista das doenças de declaração obrigatória. • A actualização posterior das notificações, de casos diagnosticados em anos anteriores, impõe a leitura destes dados como provisórios. • Fonte: INSA, I.P.: Núcleo de Vigilância Laboratorial das Doenças Infecciosas ( 31/12/2008) / IDT, I.P.: DMFRI - NE

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