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Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Composição bioquímica do líquido céfalo-raquídeo. Lara Tomás Laura Deprez Laura Rodrigues Liliana Mota Lúcia Gonçalves. 24 de Outubro de 2007. Sumário. Definição de LCR Circulação Funções do LCR Composição do LCR

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  1. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra • Composição bioquímica do • líquido céfalo-raquídeo Lara Tomás Laura Deprez Laura Rodrigues Liliana Mota Lúcia Gonçalves 24 de Outubro de 2007

  2. Sumário • Definição de LCR • Circulação • Funções do LCR • Composição do LCR • Recolha do LCR • Análise do LCR e patologias associadas

  3. Líquido Cefalo-raquídeo (LCR) • Fluído semelhante ao plasma e ao líquido intersticial que banha o encéfalo e a medula espinal. • É produzido pelas células ependimárias que se encontram nos ventrículos laterais e por células semelhantes no terceiro e quarto ventrículo • A pressão normal é de 5 a 20 cmH2O

  4. Nos adultos é produzido a uma taxa de 20 mL/h aproximadamente 500 mL/dia • O volume de LCR é cerca de 140 mL distribuído da seguinte forma: • 23 mL nos ventrículos • 117 mL no espaço subaracnóideu • O LCR é renovado em média a cada 6 horas sendo absorvido nas granulações aracnoideias. Nota Clínica: Nas fracturas do crânio com laceração das meninges o LCR pode escorrer pelo nariz se a fractura for na área frontal ou pelo ouvido se for na temporal.

  5. Circulação do LCR

  6. Hidrocefalia – acumulação de LCR nos ventrículos ou espaço subaracnóideu • Causas: • Obstrução em qualquer ponto de circulação de LCR • Produção excessiva de LCR • Diminuição na absorção de LCR • Tratamento: • Geralmente cirúrgico com colocação de um sistema de drenagem entre os ventrículos e uma das cavidade do corpo de modo a eliminar a pressão interna

  7. Funções do LCR • Protege mecanicamente o cérebro; • Actua como lubrificante • Elimina substâncias produzidas pelo metabolismo cerebral (resíduos) • A sua produção varia de acordo com a pressão intracraniana Assim, desempenha um papel importante no metabolismo e homeostase do SNC

  8. Composição do LCR • Em termos de composição química é semelhante à do plasma ultrafiltrado. • A composição do LCR encontra-se na tabela seguinte:

  9. Recolha do LCR • A colheita do líquido é normalmente feita por punção lombar, no espaço intervertebral entre L4 e L5

  10. Porém, podem usar-se outros tipos de punção: • Punção SubocciptalExecutada na cisterna magna, entre a 1ª vértebra cervical e o osso occiptal, estando o paciente em decúbito lateral. • Punção VentricularExecutada até o 1º ano de vida, através da fontanela bregmática e após esta idade e no adulto, por trepanação. • A quantidade de LCR a ser colectada, depende da pressão inicial, do aspecto do LCR e das necessidades de investigações. • Nos casos em que a extracção deve ser mínima, o clínico deve orientar o analista para as pesquisas mais objectivas com a suspeita ou hipótese diagnóstica do paciente. Observação:

  11. Análise do LCR • Podemos realizar vários exames nomeadamente: • Microscópico; • Bioquímico; • Citológico; • Bacteriológico

  12. Exame microscópico • Avalia o aspecto do LCR • O aspecto normal é límpido e cristalino • Altera estas características com as diferentes patologias: • apresenta-se oplascente ou turvo pelo aumento de bactérias, fungos, hemácias (…) • Nas meningites bacterianas o LCR apresenta-se turvo e xantocrómico (amarelo) após centrifugação.

  13. Análise do LCR • Podemos realizar vários exames nomeadamente: • Microscópico; • Bioquímico; • Citológico; • Bacteriológico

  14. Exame Bioquímico • Visa avaliar a concentração de cloro, glicose e proteínas • Cloro – a taxa normal é 7,3 a 7,5 g/L • Os níveis de cloro no LCR são normalmente 1 a 2 vezes maiores que os séricos. • Níveis diminuídos são encontrados nas meningites tuberculosa e bacteriana • Glicose – a taxa normal é 0,5 a 0,7 g/L • os níveis no LCR correspondem a 2/3 da glicose sanguínea de jejum. • São considerados valores anormais no LCR resultados inferiores a 40mg/dL;

  15. Exame Bioquímico • Proteínas – Geralmente quantificam-se a: • albumina – taxa normal 0,4 g/L; a percentagem depende da doença e do seu estado evolutivo • globulinas – pesquisam-se pela reacção de Pandy • A elevação dos níveis de proteínas no LRC pode dever-se a vários factores: • alteração da permeabilidade da barreira hematoencefálica; • Diminuição dos mecanismos de reabsorção; • Obstrução mecânica do fluxo do LCR; • Aumento da síntese de imunoglobulina intra-arterial

  16. Análise do LCR • Podemos realizar vários exames nomeadamente: • Microscópico; • Bioquímico; • Citológico; • Bacteriológico

  17. Exame Citológico • Visa contar o número de células no LCR: • microscópio; • aparelho específico • o nº normal é 3 linfócitos por mmc • podemos encontrar em caso de cancro células neoplásticas

  18. Análise do LCR • Podemos realizar vários exames nomeadamente: • Microscópico; • Bioquímico; • Citológico; • Bacteriológico

  19. Exame Bacteriológico • pesquisa a presença de agentes infecciosos, tenta identificá-los e indicar possíveis antibióticos orientando uma terapêutica • procede-se à realização de culturas em diferentes meios de modo a verificar ou não a existência de crescimento bacteriano e portanto, a presença ou não de infecção; • podem realizar-se reacções serológicas

  20. BIBLIOGRAFIA • Understanding Human Anatomy & Physiology - 5th Edition • Neuroanatomia Funcional (2ªEdição) ANGELOMACHADO - Atheneu • Brain Tumors, 2nd edition An Encyclopedic Approach • http://www.mhhe.com/maderap5

  21. FIM

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