FARMACOPÉIA Brasileira. 5. ed. Brasília: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010.

1. ANÁLISE DA ADIÇÃO DE EXTRATO DE ESPOROS DE Ganoderma lucidum NA MANUTENÇÃO DA EFETIVIDADE DO SISTEMA CONSERVANTE EM COSMÉTICOS BOZA, Elaine Garcez. PIBIC/CNPqSOCCOL, Carlos Ricardo; SYDNEY, Alessandra C. Novak O mercado cosmético almeja produtos inovadores e diferenciados, o que faz com que a cada dia novos ativos com potencialidade para aplicação cosmética sejam estudados. Porém, a simples adição de um novo extrato pode trazer instabilidades a uma formulação em diversos aspectos, inclusive na efetividade de ação do seu sistema conservante. Assim, esse trabalho teve como objetivo testar o extrato aquoso de esporos de Ganoderma lucidum frente à estabilidade do sistema conservante de uma emulsão cosmética. Foi verificado o decaimento do crescimento dos fungos e bactérias em todas as amostras submetidas ao teste e que continham o extrato em sua formulação, mesmo no lote sem adição de conservantes. Nas amostras sem conservantes e sem extrato não foi observado decaimento significativo no crescimento dos contaminantes. Foram preparados inóculos de cepas de Escherichia coli ATCC8739, Candida albicans ATCC10231, Aspergillus niger ATCC16404, Pseudomonas aeruginosa ATCC9027 e Staphylococcus aureus ATCC6538. Foram preparado, separadamente, dois lotes de um creme cosmético: um lote com conservante e outro lote sem conservante. Os lotes foram subdivididos em dois grupos: em um deles foi adicionado extrato aquoso de esporos de Ganoderma lucidum e no outro não, dando origem a quatro grupos. As cepas foram então inoculadas nesses quatro grupos em uma mesma concentração inicial. A análise do decaimento de células foi feita em intervalos de tempo durante 28 dias por meio de plaqueamento em meio de cultivo adequado (NA para bactérias e PDA para fungos/leveduras). Os resultados demonstraram que o extrato aquoso de esporos de Ganoderma lucidum não prejudicou o sistema conservante da emulsão cosmética, sendo ainda capaz de potencializar a ação dos conservantes empregados, podendo assim ser utilizado como ativo cosmético nesse tipo de formulação. FARMACOPÉIA Brasileira. 5. ed. Brasília: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010. PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle Biológico da Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000.