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HIPOPLASIA TESTICULAR CONGÊNITA. Nomes: Camila Ribeiro André Fernanda Marques Doles Fernanda de Oliveira Gomes Flaviana de Almeida
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HIPOPLASIA TESTICULAR CONGÊNITA Nomes: Camila Ribeiro André Fernanda Marques Doles Fernanda de Oliveira Gomes Flaviana de Almeida Laura Melgaço Faria
Introdução • Hipoplasia testicular significa o desenvolvimento incompleto das camadas germinativas dos túbulos seminíferos. • Observada em todas as espécies domésticas, principalmente em touros, cavalos e varrões. • É uma alteração de caráter hereditário causada pela expressão de um gene recessivo autossômico de penetrância incompleta, interferindo na espermatogênese
Classificação • Hipoplasia unilateral parcial: 1/3 do testículo está hipoplásico, isso corresponde uma diminuição de 1,5 à 2 cm menor que o outro. • Hipoplasia bilateral parcial: os dois testículos estão diminuídos, acarretando em menor circunferência escrotal, ou seja, está com a média inferior ao da raça. • Hipoplasia total unilateral: um testículo é extremamente menor que o normal. • Hipoplasia total bilateral: os dois testículos são diminutos e o animal é estéril.
Diagnóstico • O testículo diminuído de volume, consistente à palpação e resistente ao corte, devido ao aumento do conjuntivo intersticial. • Oligospermia e azospermia. • Confirmação de assimetria durante realização de biometria testicular.
Lesões • Sobre os túbulos seminíferos – pequenos ou inativos; • Redução do volume testicular; • Redução da linhagem seminal; • Picnose; • Células multinucleadas; • Ejaculados com pouco ou nenhum espermatozóide, motilidade reduzida e estrutura anormal; • Vacuolização espermatocitária.
Evolução • Na fase inicial caracteriza-se por um início de espermatogênse, mas ocorre um bloquiamento de espermatócito. Após, ocorre uma degeneração e vascularização, por fim picnose nuclear. • Numa segunda fase: vai até espermátide caracterizando-se pela presença de espermatócitos plurinucleados e picnose nuclear.
Meios de cura e prevenção • Pela procedência genética da anormalidade, animais com diagnóstico positivo ou suspeito de hipoplasia devem ser castrados e eliminados da reprodução (SKINNER & ROWSON, 1968; VALE FILHO et al., 1979; STEFFEN, 1997). • Devido à maior ocorrência ser do tipo unilateral parcial, a maioria dos touros apresenta-se subfértil, transmitindo a condição indesejável aos seus descendentes.
Considerações • Em um levantamento realizado em Matadouros na região de Belo Horizonte, MG, detectaram-se dois casos (1,33%) de hipoplasia testicular total entre 150 bovinos estudados. Em um levantamento semelhante, envolvendo 80 suínos, diagnosticou-se hipoplasia testicular bilateral total em cinco animais (6,2%). • Cães com hipoplasia grave mostram sinais de feminização com atrofia do pênis e perda da libido, alterações que desaparecem depois a castração. De acordo com levantamento realizado em cães, detectou-se hipoplasia testicular em oito dos 158 cães estudados, correspondendo a 5,06% do total de animais. Os casos foram diagnosticados como hipoplasia testicular parcial, e, em somente dois casos, os dois testículos estavam envolvidos.
Referências • ARTHUR, Geoffrey H. Reprodução e Obstetrícia em Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1979. 573 p. • NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da Reprodução dos Animais Domésticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003. 137 p. • http://www.limousin.com.br/pages/artigos/vendo.asp?ID=70 • http://www.coelhoskennel.com/pitbullportugal/index.php?n=13&a=352 • http://www.biologico.sp.gov.br/docs/bio/v69_2/p43-48.pdf • http://pucrs.campus2.br/~thompson/TOURO3.doc • http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/