240 likes | 349 Views
Emergência Clínica. Ddo. Gladson da Silva Braz. Prehospital Procedures Before Emergency Department Thoracotomy : “Scoop and Run” Saves Lives The Journal of TRAUMA - 2007. MÉTODOS:
E N D
Emergência Clínica Ddo. Gladson da Silva Braz
Prehospital Procedures Before Emergency Department Thoracotomy: “Scoop and Run” Saves Lives The JournalofTRAUMA - 2007
MÉTODOS: - Um estudo retrospectivo em 180 pacientes com trauma penetrante (2000-2005) que foram submetidos a toracotomia de emergência. - Os pacientes foram divididos em dois grupos por modo de transporte e comparados com base na demografia, parâmetros clínicos e fisiológicos, procedimentos pré-hospitalares e sobrevida.
MÉTODOS: - Dados colhidos do TempleUniversity Hospital -centro de trauma de nível I localizado no interior da cidade de Filadélfia. - Na maioria dos trauma os pacientes foram trazidos de dentro de um raio de 2 milhas do hospital pela polícia, ambulância ou veículo privado. - No Pronto Socorro, as toracotomias foram realizadas imediatamente após a chegada ao departamento de emergência pela equipe de cirurgia do trauma.
MÉTODOS: - Indicações para toracotomia de emergência aderiram às diretrizes estabelecidas pela Comissão de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões. - Todos os pacientes com lesões penetrantes que perderamsinais de vida, quer em trânsito ou em hospital foram submetidos a toracotomia de emergência. - Foram definidos como sinais de vida qualquer um dos seguintes: resposta pupilar, esforço ventilatório espontâneo, pulso carotídeo palpável, pressão sangüíneamensurável, movimento de extremidadeou atividade elétrica cardíaca.
MÉTODOS: - O local das lesões ou mecanismos de ferimento penetrante não foram tidos em conta na decisão para executar a toracotomia de emergência. - Não foi utilizados na análise tempos não confiáveis ou não disponível do transporte pré-hospitalar da polícia ou privado.
RESULTADOS: - Oitenta e oito pacientes chegaram por serviço de emergência médica (SME), e 92 foram levados pela polícia ou veículo privado. - Os grupos tinham perfis semelhantes. - Sete dos 88 (8,0%) pacientes transportados pelo SMEsobreviveram até a alta hospitalar, e 16 dos 92 (17,4%) que a polícia ou transporte particular levaram sobreviveram.
RESULTADOS: - Em geral, 137 procedimentos pré-hospitalares foram realizadas em 78 de 88 (88,6%) pacientes transportados pelo SME. -Os pacientes transportados pela polícia ou transportados por particular não foram submetidos a procedimentos de campo. - Análises de regressão logística multivariada identificou os procedimentos pré-hospitalares como o único preditor independente de mortalidade.
RESULTADOS: - Para cada procedimento, os pacientes tiveram 2,63 vezes mais probabilidades de morrer antes da alta hospitalar. - Os pacientes trazidos pelo SME foram estatisticamentesemelhante ao transportados pela polícia ou veículos privado com relação à idade, sexo, ano de lesão, mecanismo e classe lesão (local da lesão primária).
RESULTADOS: - Pacientes transportados pela SME mais frequentemente perderam sinais de vida entre o campo e achegada ao pronto socorro (21,9% vs 7,9%), apesar das mais agressivas tentativas de RCP (68,2% vs 15,2%) e reanimação em campo por paramédicos. - No geral, 17 colares cervicais, 59 acessos intravasculares, e 61 tubos endotraqueal foram colocados por paramédicos no ambiente pré-hospitalar.
RESULTADOS: - Dos 78 pacientes que foram submetidos a procedimentos de pré-hospitalar, 4 sobreviveram (5,1%) até a alta hospitalar, e dos 102 pacientes não submetidos a procedimento pré-hospitalar, 19 sobreviveram (18,6%). - A maioria dos pacientes transportados por SME sofreu procedimentos pré-hospitalar (88,6%).
RESULTADOS: - Quando a sobrevivência foi plotada contra o número de procedimentos por paciente, uma relação inversafoi notada.
RESULTADOS: - De todas as característicasclínicas medidas, o únicofator de risco independente encontrado para influenciar negativamente a sobrevivência antes da alta hospitalar foi o desempenho de procedimentos pré-hospitalar.
DISCUSSÃO: - O papel do paramédico tem se expandido desde a década de 1980, queincluem tanto o Suporte Básico de Vida e o Suporte Avançado de Vida. - Embora este desenvolvimento tem sido vantajosoem determinadas configurações, estes resultados sugerem que o desempenho de procedimentospré-hospitalares em pacientes gravementes feridos com trauma penetrante, que exigetoracotomia de emergência,afeta negativamente a sobrevivência.
DISCUSSÃO: - Nossos dados indicam que, hoje, o pessoal do SME são mais agressivos para realizar os procedimentos pré hospitalares do que eram anteriormente. - Ao avaliar o modo de transporte e atendimento com procedimentos pré-hospitalar, mostramos que a execussão de procedimentos no campo, incluindo a colocação de acesso IV, colarescervicais outubo endotraqueal, não proporciona benefício de sobrevivênciapara feridos criticos com trauma penetrante.
DISCUSSÃO: - A necessidade de pessoal doSMEpara executarintubação endotraqueal, linhas de acesso IV e administração de medicamentos para pacientes, resultou a partir de dados extrapolados a partir primeiros vítimas de parada cardíaca. - Evidências parecem justificar a realização de procedimentos pré-hospitalar em pacientes da zona rural com lesões contusas na cabeça com o tempo de transporte prolongados.
DISCUSSÃO: - A prática do SME não foi fundamentada notrauma de penetração na população urbana,com transporte acessível e rápido para os centros de trauma de Nível I. - Embora paramédicos são altamente eficientes no desempenho de procedimentos pré-hospitalares, estes procedimentos não representam o cuidado definitivo do paciente com trauma hipovolêmico com lesões penetrantes.
DISCUSSÃO: - Smith et al. mostrou em um estudo que o tempo necessário para iniciar uma infusão IV no ambiente pré-hospitalar (8.6 -12.6 minutos) foi maior do que o tempo de transporte. - No cenário do choque hemorrágico grave, alguns cirurgiões de trauma acham que os acessos periférico IV são inadequados para reanimar pacientes. - Muitas vezes a taxa de perda de fluido é maior do que a taxa de administração através de uma acesso IV.
DISCUSSÃO: - Muitos defendem que fluidoterapia deve ser adiadaaté o reparo definitivo. - Bickell realizou um estudo prospectivo randomizado, envolvendo 598 pacientes com ferimentos penetrantes do tronco. - O benefício de sobrevida significativa foi alcançada no grupo de atraso da reanimação (62%) quando comparado com o grupo de reanimação imediata (70%).
CONCLUSÕES: - A realização de procedimentos pré-hospitalares em vítimas de trauma penetrante tiveram um impacto negativo na sobrevida após toracotomia de emergência na população de estudo. - Concluímos que a sobrevivência de pacientes gravemente ferido com trauma penetrante seria melhorada se a intervenção de campo fossem mínimos e os procedimentos forem restritos até a chegada hospital.
CONCLUSÕES: - Os paramédicos devem intervir a um mínimo ou “colher e correr” nessa configuração. - Estas recomendações são sugeridas para os pacientes com trauma penetrante na proximidade de uma zona urbana.
REFERENCES • 1. Durham LA III, Richardson RJ, Wall MJ Jr, et al. Emergency center • thoracotomy: impact of prehospital resuscitation. J Trauma. 1992; • 32:775–779. • 2. Cayten CG, Murphy JG, Stahl WM. Basic lifesupport versus • advanced life support for injured patients with an injury severity • score of 10 or more. J Trauma. 1993;35:460–466. • 3. Sampalis JS, Lavoie A, Williams JI, et al. Impact of on-site care, • prehospital time, and level of in-hospital care of survival in severely • injured patients. J Trauma. 1993;34:252–260. • 4. Kaweski SM, Sise MJ, Virgilio RW. The effect of prehospital fluids • onsurvival in trauma patients. J Trauma. 1990;30:1215–1218. • 5. Smith JP, Bodai BI. The urban paramedic’s scope of practice. • JAMA. 1985;253:544 –548. • 6. Stewart RD, Paris PM, Winter PM, et al. Field endotracheal • intubation by paramedical personnel: success rates and • complications. Chest. 1984;85:341–345. • 7. Jacobs LM, Berrizbeitia LD, Bennett B, Madigan C. Endotracheal • intubation in the prehospital phase of emergency medical care. • JAMA. 1983;250:2175–2177. • 8. Hedges JR, Feero S, Moore B, et al. Factors contributing to • paramedic on-scene time during evaluation and management of blunt • trauma. Am J Emerg Med. 1988;6:443– 448. • 9. Winchell RJ, Hoyt DB. Endotracheal intubation in the field improves • survival in patients with severe head injury. Arch Surg. 1997; • 132:592–597. • 10. Spaite DW, Tse DJ, Valenzuela TD, et al. The impact of injury • severity and prehospital procedures on scene time in victims of • major trauma. Ann Emerg Med. 1991;20:1299 –1305. • 11. Stratton SJ, Brickett K, Crammer T. Prehospitalpulseless, • unconscious penetrating trauma victims: field assessments associated • with survival. J Trauma. 1998;45:96 –100. • Prehospital Procedures Before ED Thoracotomy • Volume 63 • Number 1 119