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A teoria econômica do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Ricardo Abramovay – Professor titular EAE/FEA/USP, coordenador do Núcleo de Economia Socioambiental, pesquisador CNPq – www.econ.fea.usp.br/abramovay/.
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A teoria econômica do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável Ricardo Abramovay – Professor titular EAE/FEA/USP, coordenador do Núcleo de Economia Socioambiental, pesquisador CNPq – www.econ.fea.usp.br/abramovay/ Seminário “Estado da Arte em Economia” – Coordenador Antonio Delfim Netto, Professor Emérito FEA/USP 10 de novembro de 2008
Plano da exposição 1. Visões alternativas no interior da economia. 2. As ciências sociais, de costas para a natureza. 3. Ética, necessidades e desenvolvimento sustentável
Uma ausência notável N. Gregory Mankiw: Introdução à Economia (1998): Meio ambiente: uma entrada. Recursos naturais: uma entrada. Recursos naturais não limitam crescimento. Biodiversidade, ecossistemas, desenvolvimento sustentável: não há entrada. Publicado 24 anos após Limits to Growth e 11 anos após Relatório Bruntdland.
Economia Ambiental Recursos naturais: externalidades Substitutibilidade Crescimento sustentável Economia é o limite da economia Economia ecológica Ecossistemas: internos Limites à substitutibilidade Desenvolvimento sustentável Ecossistemas são os limites da economia Polaridade essencial
Formação de um novo paradigma? Junção da “capability approach” (Sen) com os temas centrais levantados por Georgescu-Roegen (1906-1994).
As ciências sociais, de costas para a natureza Durkheim: o social explica o social. Marx: numa sociedade não alienada riqueza é função das necessidades. No capitalismo: capital é o limite do capital. Weber: economia formal, economia substantiva.
A dupla “emancipação”: natureza e ética O valor perde toda relação com matéria e energia: fisiocratas, Smith, revolução marginalista. Ao mesmo tempo: separação entre economia e ética: Mill, Neville-Keynes, Lionel Robbins, preferências reveladas. Separação entre economia as outras ciências sociais.
Dupla reação no interior da economia 1. Por que crescer? a) Sistema econômico não pode ser encarado como resultado da “mecânica dos interesses”. Inspiração aristotélica e não “galileana” ou “hobbesiana”. b) Principais autores: Amartya Sen, Marta Nusbaum, Stefano Zamagni, Luigino Bruni: capability approach.
Dupla reação no interior da economia 1. Por que crescer? c) Desenvolvimento como liberdade: liberdades susbtantivas => entrar no mérito das necessidades humanas e de sua formação => que padrões de consumo? Que indicadores de riqueza?
Dupla reação no interior da economia 2. Quanto crescer? Georgescu-Roegen. Mestrado de Andrei Cechin: importância da termodinâmica e da entropia. a) Escala do sistema econômico: limites ao crescimento. Jared Diamond: 32. b) Em que direção deve ir o crescimento? Ele não pode ir além das capacidades de regeneração e absorção dos ecossistemas.
Conclusões 1. Interdisciplinaridade: necessidade de uma abordagem, de uma ciência socioambiental. 2. Michel Serres, novo contrato, contrato com a natureza. 3. Novos indicadores de bem-estar e de comportamentos empresariais: GRI. 4. Enriquecimento dos mercados pela participação social.