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Murilo1ª Parte Sua História Gilberto de Melo Freire, ou apenas Gilberto Freyre ( nasceu em Recife, 15 de março de 1900 e morreu em Recife, no dia 18 de julho de 1987) foi um sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor brasileiro, considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX.Aosseis anos de idade tenta fugir de casa, escondendo-se em Olinda, cidade à qual devotou grande amor e da qual escreveria, em 1939, o 2° Guia Prático, Histórico e Sentimental. Filho de Alfredo Freyre, juiz e catedrático de Economia Políticada Faculdade de Direito do Recife e de Francisca de Mello Freyre. Descendentede indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, Gilberto Freyre inicia seus estudos frequentando, em 1908, o jardim da infância do Colégio Americano Batista Gilreath, que seu pai havia ajudado a fundar. Tem seu primeiro contato com a literatura por meio de As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos. Em 1909 falece sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor que ele tinha problemas sérios de aprendizado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais. Freyre estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande & Senzala, publicado no ano de 1933 e escrito em Portugal. Em 1946, Gilberto Freyre é eleito pela UDN para a Assembléia Constituinte e, em 1964, apoia o golpe militar que derruba João Goulart. A seu respeito disse Monteiro Lobato:
Murilo2ª Parte O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram. Criador do controverso conceito da "Democracia Racial" brasileira, Freyre tem tido muitas de suas teses contestadas por cientistas sociais progressistas e pelo próprio desenvolver dos fatos, como a manutenção da desigualdade entre descendentes de escravos e descendentes de europeus. Muitos críticos também acreditam que algumas teses de Freyre não se confirmaram, como a manutenção do ódio racial nos Estados Unidos e das relações pacíficas entre grupos de origens étnico-sociais distintas no Brasil. Portugal ocupa um lugar central no pensamento de Freyre . Em vários de seus livros, como em "O Mundo que o Português Criou", "O Luso e o Trópico" demonstra o importante papel que os portugueses tiveram na criação da "primeira civilização moderna nos trópicos". Freyre foi um dos pioneiros no estudo histórico e sociológico dos territórios de colonização portuguesa como um todo, chegando mesmo a desenvolver um ramo de pesquisa que denominou de Lusotropicologia. Completa setenta anos de idade residindo na província e trabalhando como se fosse um intelectual ainda jovem: escrevendo livros, colaborando em jornais e revistas nacionais e estrangeiros, dirigindo cursos, proferindo conferências, presidindo o Conselho Diretor e animando as atividades do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, presidindo o Conselho Estadual de Cultura, dirigindo o Centro Regional de Pesquisas Educacionais e o Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco, comparecendo às reuniões mensais do Conselho Federal de Cultura e atendendo a convites de universidades europeias e norte-americanas, No qual recebeu muitos prêmios e troféus. Em 1980, recebe diversas homenagens pelos seus oitenta anos de vida. Recebe em São Paulo a medalha de Ordem do Ipiranga. O Governador do Estado de Sergipe lhe confere o galardão de Comendador da Ordem do Mérito Aperipê. O Congresso Nacional realiza sessão solene, destinada a homenagear o escritor Gilberto Freyre. Adriano Jesimiel1ª Parte
Jesimiel2ª Parte Em dezembro viaja a São Paulo, sendo hospitalizado no INCOR para cirurgia de um divertículo de Zenkel (hérnia do esôfago). Após a operação, em janeiro de 1986, regressa ao Recife, exclamando: "agora estou em casa, meu Apipucos". Em fevereiro, volta a São Paulo para uma cirurgia de próstata no INCOR. Institui, em 11 de março de 1987, a Fundação Gilberto Freyre. Em abril, submete-se a uma cirurgia para introdução de marca-passo.Mas infelizmente morre no Hospital Português, às 4 horas da madrugada de 18 de julho, aniversário de Madalena. É sepultado no Cemitério de Santo Amaro. Suas Principais Obras: Casa Grande e Senzala Casa-Grande & Senzala foi um livro escrito pelo autor brasileiro Gilberto Freyre, e publicado em 1 de dezembro de 1933,livro que teve até 1976 t a sua 17° edição. Através dele, Freyre destaca a importância da casa grande na formação sociocultural brasileira bem como a da senzala que complementaria a primeira. Na opinião de Freyre, a própria estrutura arquitetônica da Casa-Grande expressaria o modo de organização social e política que se instaurou no Brasil, qual seja o do patriarcalismo. Isto posto que tal estrutura seria capaz de incorporar os vários elementos que comporiam a propriedade fundiária do Brasil colônia. Do mesmo modo, o patriarca da terra era tido como o dono de tudo que nela se encontrasse como escravos, parentes, filhos, esposa, etc. Este domínio se estabelece de maneira a incorporar tais elementos e não de excluí-los. Tal padrão se expressa na Casa-Grande que é capaz de abrigar desde escravos até os filhos do patriarca e suas respectivas famílias. Neste livro o autor tenta também desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo no que dá maior importância àqueles culturais e ambientais. Com isso refuta a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior dada a miscigenação que aqui se estabeleceu. Antes, aponta para os elementos positivos que perpassam a formação cultural brasileira composta por tal miscigenação (notadamente entre portugueses, índios e negros). Igor
Alunos: Murilo, Jesimiel, Adriano, Igor N°:21 ,12, 01, 10. Professor: César “Todo brasileiro traz na alma e no corpo a sombra do indígena ou do negro” Gilberto Freyre