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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA ANTIBACTERIANA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA ANTIBACTERIANA. Mariléia Chaves Andrade. QUIMIOTERAPIA. Corantes derivados do alcatrão Mycobacterium tuberculosis ; Tripanosoma brucei. Paul Ehrlich (1907). Nobel de medicina em 1908.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA ANTIBACTERIANA

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Presentation Transcript


  1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA ANTIBACTERIANA Mariléia Chaves Andrade

  2. QUIMIOTERAPIA Corantes derivados do alcatrão Mycobacterium tuberculosis; Tripanosoma brucei Paul Ehrlich (1907) Nobel de medicina em 1908 teoria- capacidade germicida de uma molécula depende de sua estrutura química

  3. Paul Ehrlich Sífilis – Salvarsan 606 (1909 – 1910) “BALA MÁGICA”

  4. Dificuldades no caminho para a “BALA MÁGICA”

  5. MICRORGANISMOS PROCESSO EVOLUTIVO MECANISMOS ADAPTAÇÃO MUTAÇÃO REPRODUÇÃO COMPETIÇÃO

  6. ANTIBIÓTICOS Substâncias antibacterianas produzidas por diversas espécies de microorganismos (bactérias, fungos, e actinomicetos) que suprimem o crescimento de outros microorganismos.

  7. INTRODUÇÃO TÓPICO COMPLEXO CONSTANTE MUTAÇÃO FÁRMACOS + PRESCRITOS INCORRETAMENTE USO DISSEMINADO: PATÓGENOS RESISTENTES NECESSIDADE DE NOVOS FÁRMACOS

  8. Nature Reviews Microbiology 1, 65-70 (October 2003)

  9. ESPERANÇA ↓ USO INAPROPRIADO MELHOR MANEIRA DE CONTROLAR A RESISTÊNCIA

  10. PRESCRIÇÃO EXCESSIVA CONTINUA SOLICITAÇÃO DOS PACIENTES ESCASSEZ DE TEMPO INCERTEZA DIAGNÓSTICA

  11. Doença Letalidade (%) Era pré-antibiótico Era pós-antibiótico Pneumonia pneumocócica 20 a 85 ± 5 Endocardite bacteriana aguda 99 5 Meningite por H. influenza 100 2 a 3 Meningite pneumocócica 100 8 a 10 Meningite meningocócica 20 a 90 1 a 5 Febre tifóide 8 a 10 1 a 2 Efeitos da antibióticoterapia no índice de Letalidade de algumas infecções comuns Weinstein & Barja (1977)

  12. ESPECTRO INFECÇÕES BACTERIANAS CURA ÓBITO SITUAÇÕES CLÍNICAS COMUNS USO RACIONAL CRITERIOSO TIPO MAIS INDICADO MOMENTO CERTO DOSE E VIA ADEQUADOS SOBREVIDA SEQÜELAS HOSPITALIZAÇÃO ↓ CUSTOS PESSOAIS SOCIAIS E ECONÔMICOS

  13. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA CLASSIFICAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO

  14. SUCESSO DA ANTIBIOTICOTERAPIA • [Concentração] do fármaco no local da infecção • Inibir o microrganismo abaixo do nível tóxico • [local infecção] < [sérica] • RESISTÊNCIA BACTERIANA • Fármaco NÃO atinge o alvo (efluxo) • Fármaco NÃO É ativo (β-lactamases) • O alvo é alterado (PBP)

  15. RESISTÊNCIA BACTERIANA • Vertical (mutação/seleção) • Horizontal • Transdução (S. aureus) • Transformação (Pneumococos, Neisseria) • Conjugação (bacilos Gram-negativos, S. aureus) • UTILIZAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS • Empírica • Definitiva • Profilática

  16. INDICAÇÃO INICIAL DE UM ANTIBACTERIANO É QUASE SEMPRE “EMPÍRICA”

  17. TERAPÊUTICA EMPÍRICA IDEAL QUADRO CLÍNICO GRAM HEMOGRAMA RADIOGRAFIAS URINA ROTINA

  18. A SITUAÇÃO CLÍNICA ATUAL É DE ETIOLOGIA BACTERIANA?

  19. FEBRETOSSEEXPECTORAÇÃOARTRALGIAATRITEMIALGIA DOR CALOR RUBOR EDEMA

  20. NEM SEMPRE SÃO SINÔNIMOS DE INFECÇÃO BACTERIANA

  21. DIFÍCIL – IMPOSSÍVEL ETIOLOGIA BACTERIANA QUADRO CLÍNCO GRAVE INICIAR ATB* REAVALIAR * Considerações adiante

  22. HÁ NECESSIDADE DE ANTIBIÓTICO? IVAS CAVIDADE ORAL PELE TECIDOS MOLES INTESTINAL QUADROS LEVES POUCA ou NENHUMA REPERCUSSÃO CLÍNICA PACIENTE JOVEM IMUNOCOMPETENTE SEM COMORBIDADES FÁCIL RETORNO (tempo e local) ANTIBIÓTICO?

  23. SEMPRE* COLHER MATERIAL PARA CULTURA E ANTIBIOGRAMA SANGUE LIQÜOR URINA SECREÇÕES FEZES

  24. COLHER O MATERIAL E INICIAR DEPOIS A ANTIBIOTICOTERAPIA RÁPIDO SIMPLES INFORMAÇÕES VITAIS

  25. SEGUNDO MOMENTO CONFIRMAÇÃO (ou NÃO) LABORATORIAL REOPÇÃO MELHORA (?) CLÍNICA LABORATORIAL RADIOLÓGICA EVOLUÇÃO MANUTENÇÃO

  26. QUANDO TROCAR? ANTIBIOGRAMA E CULTURA (tratamento em andamento) NÃO DEVEM SER CEGAMENTE SEGUIDOS in vitro  in vivo

  27. QUANDO INICIAR O ANTIBIÓTICO? DEPOIS DA COLETA DO MATERIAL IDOSOS IMUNOSSUPRIMIDOS SÉPTICOS POLITRAUMATIZADOS DESNUTRIDOS DEMORA = ÓBITO QUADROS CLÍNICOS E LABORATORIAIS “POBRES” OLIGOSSINTOMÁTICOS / ASSINTOMÁTICOS

  28. IDENTIFICAR SITUAÇÕES ESPECIAIS PESQUSAR HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE

  29. PESQUSAR HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE

  30. PESQUSAR HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE

  31. ASSOCIAÇÕES DE DROGAS IDEAL MAIOR ESPECIFICIDADE VANTAGENS ↓ EFEITOS COLATERAIS ↓ SELEÇÃO DE CEPAS

  32. ASSOCIAÇÕES DE DROGAS INÍCIO EMPÍRICO CULTURA / ANTIBIOGRAMA RETIRADA DE UM OU MAIS AGENTES

  33. OBJETIVO DAS ASSOCIAÇÕES ↑ COBERTURA PARA MAIS DE UM GRUPO (G+, G-, ANAERÓBIO) PRINCIPALMENTE INCERTEZA DE CO-INFECÇÃO IDOSOS, IMUNODEPRIMIDOS SEPTICEMIA POLIMICROBIOTA FREQÜENTE NECESSÁRIO CONTROLE RÁPIDO

  34. OBJETIVO DAS ASSOCIAÇÕES SINERGISMO CONTRA PATÓGENOS DE DIFÍCIL TRATAMENTO GRAM NEGATIVOS Ex.: β-LACTÂMICO + AMINOGLICOSÍDEO ENTEROCOCCUS Ex.: VANCOMICINA + AMINOGLICOSÍDEO

  35. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ASSOCIAÇÕES DE ANTIBACTERIANOS EVITAR MESMO MECANISMO DE AÇÃO Ex.: DOIS β-LACTÂMICOS DOIS INIBIDORES PROTÉICOS DOIS BACTERIOSTÁTICOS

  36. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ASSOCIAÇÕES DE ANTIBACTERIANOS EVITAR TOXICIDADE SEMELHANTE Ex.: AMINOGLICOSÍDEOS + VANCOMICINA

  37. Conceitos Gerais sobre a atividade antibiótica Antibióticos Bactericidas versus Bacteriostáticos destroem bactéria interrompem o crescimento E.coli controle sulfanilamida Número log de bactérias viáveis cloranfenicol Penicilina Estreptomicina Tempo

  38. Replicação do DNA Síntese de RNA DNA mRNA Síntese de proteínas 50 50 50 30 30 30 Síntese de proteínas Locais Básicos de atividade dos Antibióticos Síntese da Parede celular

  39. ANTIBIÓTICOS QUE AFETAM O ENVELOPE CELULAR Agentes Inibidores da Síntese da Parede Celular

  40. M M M M M M M Unidade dissacarídica fundamental G G G G G G G Ligações peptídicas (transpeptidases- PLPs) Esquema da Síntese de Parede Celular M G Bactoprenol (carreador)

  41. Penicilina Adere ao sítio ativo da enzima transpeptidase- PLP D-Ala Antibióticos Beta-Lactâmicos Anel b-lactâmicos H H O H S CH3 C R1 - C - N - C C CH3 C C C COOH H O Mecanismo de ação Cada antibiótico liga-se a uma determinada PLP Cada bactéria tem uma mistura de PLPs O tipo e a quantidade de PLPs determinarão resistência ou susceptibilidade de uma bactéria

  42. Mecanismo de Resistência aos Antibióticos b-Lactâmicos • Prevenção da interação do antibiótico e a PLP alvo. • Incapacidade do antibiótico se ligar a PLP. • Hidrólise do antibiótico por b-lactamases. • Alterações na permeabilidade da bactéria

  43. Inibição de Síntese de Proteínas

  44. Mecanismos de Ação dosInibidores da Síntese proteínas • Ligação irreversível às proteínas ribossomais 30S acarretando dois efeitos: • Produção de proteínas aberrante • Interrupção da síntese de proteínas • Altamente seletivos (devido à diferença no maquinário da síntese proteica entre células humanas e bactérias) • bacteriostáticos

  45. Mecanismo de Resistência • Mutação do local de ligação do ribossoma. • Diminuição da captação do antibiótico na célula bacteriana. • Modificação enzimática do antibiótico.

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