Tecnologia em Gestão Ambiental

1. Diagnóstico Socioambiental Parque Alfredo Volpi 1° Semestre Noturno FMU / FIAM / FAAM / FISP Morumbi São Paulo 2009 Tecnologia em Gestão Ambiental

2. Professores Alessandra Arantes Sutti Fernanda Araujo Cabral Jorge Luiz dos Santos Marco Aurélio Gattamorta Sergio Luiz Damiati Coordenadora do Curso Cristina Pereira de AraUjo

3. Aline Costa Garcia Aline Ferreira Bertoni Aline Souza Carneiro Ana Maria de Oliveira Machado Ana Paula Parmagnani Douglas Luis Guimarães Fabianna dos Santos Bracco Fernando Martins Fernando Meneghini Iggor Pentagnon Jaime Cecílio dos Santos Karla Gisele da Silva Luciana Sales do Carmo Maria Luiza Borges de Souza Marcelo Carnaúba Rocha Rafael B. Silva Rodrigo Lima de Oliveira Rodrigo Palma Matias Alunos

4. Histórico do Parque O Parque Alfredo Volpi surgiu do loteamento da Fazenda de “Chá Morumbi” Em 6 de Agosto de 1949, foi efetuada a doação para a Prefeitura de São Paulo pela Companhia Cidade Jardim S/A e, em 27 de Abril de 1971, foi inaugurado o Parque Alfredo Volpi Entre 1971 e 1988 era chamado de Parque do Morumbi, mas um Decreto alterou seu nome para Alfredo Volpi, em homenagem ao pintor italiano que ficou conhecido pelos quadros líricos, vários deles retratando ‘bandeirinhas’ Possui uma área total de 142.432m², sendo 115.189m² remanescentes de Mata Atlântica Fonte: Turma 111201 A 12

5. Infraestrutura 02 guaritas de segurança 02 entradas/saídas de veículos Estacionamento Bicicletário 02 sanitários masculinos 02 sanitários femininos 20 lixeiras 04 bebedouros (fonte de água potável) 11 mesas de piquenique 45 bancos Playground Rampa de acesso ao playground adaptada para deficientes físicos Tanque de areia Aparelhos de ginástica Trilha natural de 1.500m 03 lagos 02 nascentes 142 espécies arbóreas 01 monjolo Fonte: Turma 111201 A 12

6. Mapa de Localização do Parque Alfredo Volpi Localização do Parque no Município de São Paulo Coordenadas aproximadas: 23°35’15’’ S 46°42’09’’W

7. Mapa do Entorno do Parque Localização do Parque no Município de São Paulo

8. Localização e Entorno Transporte: Estação de Trem: Cidade Jardim(a 1.404m do Parque) Linhas de ônibus: Acesso Principal: Av. Engenheiro Oscar Americano, nº 480 Bairro: Cidade Jardim Distrito: Morumbi Subprefeitura: Butantã Pontos de Referência: Jóquei Clube Palácio do Governo Hospital Israelita Albert Einstein Hospital Itacolomy Hospital São Luiz Hospital Infantil Darcy Vargas Faculdade FIAM FAAM Estádio Cícero Pompeu de Toledo (SPFC) Rede Bandeirantes Clube Paineiras do Morumby

9. Metodologia Sujeito – Frequentadores do Parque Alfredo Volpi Local – Parque Alfredo Volpi (Avenida Engenheiro Oscar Americano, nº 480 - Cidade Jardim) Instrumento – Questionário + Observação (registrada por meio de fotos) Amostra – 200 pessoas

10. De acordo com os gráficos apresentados, observa-se que grande parte dos frequentadores do Parque são adultos com grau de escolaridade condizente com essa faixa etária e classe econômica de bom poder aquisitivo. • Destaca-se que nenhum dos entrevistados apresentaram grau de escolaridade não alfabetizado e o número de usuários com renda mínima é irrisório.

12. A maioria dos entrevistados reside na região do Morumbi e adjacências. Podemos inferir que, devido a esta proximidade, a frequência do público é semanal.

14. Fonte: Turma 111201 A 12

15. Observa-se, nesses gráficos, que os entrevistados conhecem o Parque como um todo e sabem que este mantém uma reserva de Mata Atlântica. Isso se justifica pelo fato da frequência do público em geral ser semanal.

16. ColetaSeletiva Nascente Reserva de Mata Atlântica Monjolo Sagüi Área para Piquenique Fonte: Turma 111201 A 12

17. Conforme o gráfico, todos os itens citados tiveram indicação para melhorias; entretanto, com base em nossas observações, esses itens encontram-se em bom estado de conservação. • Ao investigarmos sobre o conhecimento dos usuários em mostrar atitudes que colaboram com a conservação do Parque, observamos que a maioria localiza sua parcela de responsabilidade em recolher seu lixo, o que configura uma atitude ambientalmente correta, mas insuficiente dentro do espectro de possibilidades ditados pela Política Nacional de Educação Ambiental. • Ainda, observamos que uma parcela - mesmo que pequena da população - acredita que levar muda de plantas nativas sem autorização (o que caracteriza crime ambiental) pode contribuir com a preservação das espécies encontradas no Parque.

18. O público que frequenta o Parque Alfredo Volpi, em sua maioria, busca tranquilidade. Importante ressaltar que o contato com a Fauna e Flora também pode se relacionar com a mesma, de onde depreendemos que o Parque evidencia um espaço de paz em meio à Malha Urbana. Fonte: Turma 111201 A 12

19. Os usuários solicitam melhorias nas placas do Parque com relação à informação sobre Fauna e Flora, indicações de caminhos e a tradução dessas informações. Observamos que realmente há pouca sinalização para indicar os caminhos e raras são as placas indicativas das espécies de Fauna e Flora.

20. Os dados nos mostram que a maioria dos entrevistados não solicitam mudanças, o que nos indica o interesse do público pela preservação da área verde. Porém, ao somarmos a ampliação das ciclovias, playground e trilhas, estamos concomitantemente diminuindo os espaços destinados à Fauna e Flora.

21. A informação veiculada maciçamente pela mídia de que a Arborização é a grande responsável pelo aumento do oxigênio continua tendo predominância na crença popular. Entretanto, vemos uma crescente incorporação dos conceitos corretos expressos nas demais opções.

22. Observa-se que a maioria dos entrevistados sofre grande influência da mídia ao culpabilizar apenas as ações antrópicas (industrialização e corte de árvores) como causa do aquecimento global.

23. Extraímos desse levantamento que os entrevistados têm a convicção de que os fenômenos naturais supracitados são causados pela ação humana.

24. A maioria dos entrevistados atua com responsabilidade ambiental, colaborando com a coleta seletiva ao separar seu lixo e ao destiná-lo para os coletores correspondentes.

25. Observamos que a maioria dos entrevistados acha que separar o material reciclável do lixo orgânico seria uma solução para aumentar a capacidade dos aterros sanitários. Entretanto, muitos se esquecem para onde vai esse material orgânico e que este também poderia ser reaproveitado através de processos como a compostagem. Observa-se também que a soma dos entrevistados que acham que o lixo deveria ser incinerado ou que novos aterros deveriam ser construídos supera a porcentagem daqueles que creem ser ideal a redução do consumo, o que nos leva a concluir que apenas uma minoria tem consciência que uma mudança de hábitos e valores poderia ser a solução para o problema dos aterros sanitários.

26. Os usuários têm consciência para onde é destinado seu lixo, o que pode ser explicado pelo fato da maioria ser adulto com ensino superior completo.

27. Identificação das espécies arbóreas no Parque Alfredo Volpi

30. Propostas de Educação Ambiental

31. Propostas de Educação Ambiental Público alvo: alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas. 1º ao 5º ano ► interação com o meio ambiente: Mostrar principais espécies; Explicar a importância de um espaço preservado; Piquenique; Explorar trilhas; Agenda 21. 6º ao 9º ano ►entendimento do meio: Trilha de identificação; Compostagem e plantio de mudas nativas; Agenda 21. - Visitação: segunda à sexta-feira - Locomoção: Prefeitura Municipal - transporte gratuito Público alvo: frequentadores do Parque Alfredo Volpi. Objetivo ►maior conhecimento do Parque pelos frequentadores: Trilha fotográfica; Manual de identificação; Explorar Herbário, Viveiro e Carpoteca – quando implantados.

32. Elaboração do folder A partir da pesquisa, verificamos que a maioria dos frequentadores do Parque é adulto e possui escolaridade de nível superior, do qual inferimos um alto padrão cultural. Também percebemos que estes moradores residem nas adjacências do Parque e a frequência semanal de visitação faz com que tenham conhecimento sobre a estrutura do Parque. Ainda assim notamos que o potencial da educação ambiental não é totalmente explorado por estes frequentadores, tanto que a maioria desconhece as espécies arbóreas, suas origens e importância destas para a Biodiversidade. Outra questão que observamos é a heterogeneidade potencial para a frequência no Parque, já que sua localização favorece bairros tanto da classe alta quanto da classe baixa; porém, esta heterogeneidade não é vista de forma aprazível por todos, conforme comentários já citados anteriormente. Assim, nossa proposta foi montar um Folder voltado ao público adulto, com linguagem mais formal, porém de fácil acesso e ilustrado, garantindo o interesse através da montagem gráfica. Esse material pretende mostrar as espécies arbóreas da Mata Atlântica presentes no Parque Alfredo Volpi, ressaltando sua importância e explorando a relevante ligação entre Biodiversidade e a Diversidade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

33. Pontos do Parque Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Parque Alfredo Volpi O Parque oferece mesas para que você, sua família e amigos possam desfrutar de um agradável piquenique. Monjolo Fonte: Turma 111201A12 Av. Eng. Oscar Americano, 480 – Cidade Jardim CEP: 05673-050 Tel.: (11) 3031 7052Funcionamento: Todos os dias das 6h às 18h No verão das 6h às 19hEstacionamento e entrada gratuitos. Produzido por: Turma 111201A12 de Gestão Ambiental da FMU/FIAM/FAAM, Unidade Morumbi. Nascente Fonte: Turma 111201A12 Além de lagos, playground e equipamentos de ginástica. Tudo em um remanescente de Mata Atlântica. Conserve essa área

34. 1. Pau-Brasil (Caesalpinia echinata) - nativa da Mata Atlântica, seu nome em tupi é ibira pitanga, ou "madeira vermelha". 2. Guapuruvu (Schizolobium parahyba) - a madeira do guapuruvu é pouco resistente, mas presta-se à confecção de embarcações tipo canoas exatamente pela leveza e facilidade de entalhe. 3. Pata-de-Vaca (Bauhinia forticata) - Seu tronco é espinhoso e, sua folhagem lisa, um pouco aveludada na parte de baixo tem formato da pata de uma vaca, daí o nome popular da espécie. 4. Paineira (Chorisia speciosa) - é uma árvore excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. 5. Manacá (Tibouchina sp.) - é uma árvore pioneira brasileira que ocorre em várias formações vegetais. 6. Pau-Jacaré (Piptadenia gonoacantha) – seu tronco lembra as costas de um jacaré. Em época de floração é muito procurada por abelhas. 7. Palmito-Juçara (Euterpe edulis ) - caracteriza-se por produzir palmito de excelente qualidade, hoje também vem sendo explorado em projetos de paisagismo, além de possuir propriedades terapêuticas. 8. Jequitibá (Carniana legalis) - em tupi-guarani significa gigante da floresta, é considerada uma das maiores árvores do Brasil. Croqui: Parque Alfredo Volpi

35. Agradecemos a presença de todos!