Letramento em EJA

1. Letramento em EJA

2. Surgimento No livro de Mary Kato: No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística, de 1986. Vivemos séculos sem precisar da palavra letramento; a partir dos anos 80, começamos a precisar dessa palavra, inventamos essa palavra - por quê, para quê?

3. Letramento em EJAMagda Soares Alfabetização: ação de alfabetizar Letramento – Ato ou efeito de letrar. Estado ou condição de indivíduo ou grupo capaz de utilizar-se da leitura e da escrita, ou de exercê-las, como instrumento de sua realização e de seu desenvolvimento social e cultural.

4. Alfabetizar significa apenas a aquisição da leitura e da escrita´´ Letrar é mais do que alfabetizar, é ensinar a ler e a escrever dentro de um contextoonde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.``

5. alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever. Letrado: sabe ler e escrever e usa socialmente a leitura. Alfabetizado x letrado

6. Condições para o letramento • o nível de letramento de grupos sociais relaciona-se fundamentalmente com as suas condições sociais, culturais e econômicas. • escolarização real e efetiva da população • disponibilidade de material de leitura.

7. Magda destaca a importância do aluno seralfabetizado em um contexto ondeleitura e escrita tenham sentido

8. Enfim, o que é letramento? É abrir as portas e janelas do mundo por meio da leitura, da oralidade e ser capaz de se relacionar bem nas diversas práticas sociais.

9. A INTERAÇÃO E O LETRAMENTO - Roxane • A escola é a principal agencia, de um tipo de letramento:o acadêmico. • serve de cenário privilegiado para o exame dos aspectos ideológicos, socialmente determinados, do fenômeno, especialmente quando contrastamos aspectos de subculturas letradas fora da escola com aspectos da subcultura letrada em contexto escolar.

10. A INTERAÇÃO E A APRENDIZAGEM • A responsabilidade pelo farcasso escolar está na comunicação divergentes entre professor e aluno. Erickson (1987),

11. EJA e MOVA(São Paulo) • Reflexões que a equipe de DOT-P realizou com a assessoria da Educação de Jovens e Adultos. • Não pretende ser um manual, mas um instrumento que contribua para o seu trabalho. • Foi elaborado a partir de algumas preocupações: orientar o trabalho no Ciclo Ida EJA e o trabalho dos monitores/educadores do Mova, apoiar a formação continuada regional em 2008 e auxiliar no trabalho com alunos da EJA que encontram dificuldades na apropriação do sistema de escrita, bem como na apropriação das funções sociais que as práticas de leitura e escrita oferecem às pessoas.

12. Ambiente alfabetizador ; • Escolha das seqüências didáticas; • Definição de alfabetização e letramento (Segundo Magda soares ); • Dificuldades em planejar o trabalho considerando a alfabetização e o letramento;

13. Zona de desenvolvimento real e proximal

14. EMILIA FERREIRO • No livro A Psicogênese da Lingua Escrita de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky revolucionou o conhecimento sobre alfabetização . Segundo as autoras a aquisição das habilidades de ler e escrever depende basicamente da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita.

15. A coexistência entre os dois termos (alfabetização e letramento) não seria possível já que “o processo de alfabetização pode ser desencadeado com o acesso à cultura escrita.” (2003, p.30).

16. “O termo alfabetização por si só, já engloba um entendimento de domínio da escrita e leitura não sendo necessária a utilização do segundo termo, letramento, para designar a apropriação desses recursos na prática social e cultural. Em minha opinião não se deveria dissociar a alfabetização do letramento, pois a alfabetização de crianças deveria ser tão rica e estimulante que envolveria também o letramento desses indivíduos. “(Emilia Ferreiro)

17. Projeto Maré • Uma proposta metodologia de ensino da leitura e da escrita de jovens e adultos;

18. OBJETIVO • É a proposta metodológica de ensino da leitura e da escrita para alunos que frequentam o Programa de Alfabetização desenvolvido em Maré por professores, estudantes e funcionários da (UFRJ).

19. PROPOSTA • Alfabetizar e letrar jovens e adultos, ou seja, torná-los usuários da escrita e da leitura para fins profissionais e sociais. ALFABETIZADORES FALAM SOBRE A EXPERIÊNCIA

20. Letramento e alfabetização – Leda Verdiani • Escrita A escrita não serve só para difundir idéias está associada, desde a sua origem, ao jogo de dominação/poder, participação/exclusão que caracteriza ideologicamente as relações sociais.

21. Alfabetização Uma como processo de aquisição individual de habilidades requeridas para a leitura e escrita, e as práticas da linguagem em geral por meio da escolarização outra como processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes.

22. Letramento O letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade.

23. Revista Nova Escola AÇÕES QUE TRANSFORMAM A EJA • Encontrar quem precisa ser alfabetizado – utilizar novos mecanismos que ajudem a captura de novos educandos Podem se usar fontes dos dados nacionais socioeconômicos.

24. Criar horários de aulas para atender todos os públicos – o publico da EJA é muito diverso, muitos são jovens que tem o dia livre, alguns são trabalhadores e só possuem livre o turno noturno, existem os moradores de rua que fazem bicos de guardadores de dia, aposentados, e assim continua. A escola deve flexibilizar o horário, para alcançar todos os públicos. • Investir em formação inicial e continuada – as faculdades e universidades dão pouca atenção ao segmento da EJA, deixando em media 1,5% do currículo destinado a esse campo que cresce diariamente

25. Combater os altos índices de evasão na EJA – muitos alunos com o tempo e a falta de interesse acabam desistindo das aulas. • Oferecer materiais didáticos específicos para a EJA – os livros didáticos dessa modalidade não podem ser os mesmos do ensino regular.

26. Aumentar os recursos para a EJA – o Governo Federal precisa priorizar o investimento na EJA, hoje é o segmento da educação que menos recebe verbas. • Trabalhar a inclusão para jovens e adultos – no segmento da EJA também há alunos com necessidades especiais, e não há políticas voltadas para atender esses públicos devido a todos os fatores elencados anteriormente.

27. Intervenção

28. Referências • Revista Nova Escola, set/2010; • Revista Língua Portuguesa, nº 26; • Letramento e alfabetização – Leda Verdiani Tfouni, ed. Cortez, 4ª edição; • Teorias e práticas do letramento, Lia Scholze e Tânia Rosing, Inep, 2007; • A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e adultos: contribuições de Freire, Vygotsky, ed. UFAL, 1999; • Diário na escola Santo André: o que é letramento, Magda Soares, artigo, 2003; • Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Magda Soares • Artigos internet: www.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br .