320 likes | 574 Views
ABORDAGEM DA VIA AÉREA. 12ª Semana do Interno. Ana Bernardino 1 , Raquel Inácio 1 , Isabel Bastardo 2 e Teresa Paiva 2 1 Interna de Anestesiologia 2 Assistente Graduada de Anestesiologia Serviço de Anestesiologia do Hospital dos Covões. ABORDAGEM DE VIA AÉREA. Objectivos:
E N D
ABORDAGEM DA VIA AÉREA 12ª Semana do Interno Ana Bernardino1, Raquel Inácio1, Isabel Bastardo2 e Teresa Paiva2 1 Interna de Anestesiologia 2 Assistente Graduada de Anestesiologia Serviço de Anestesiologia do Hospital dos Covões
ABORDAGEM DE VIA AÉREA Objectivos: • Apresentar dispositivos de via aérea • Abordar algoritmo de via aérea difícil • Ilustrar com caso clínico
ABORDAGEM DA VIA AÉREA A - ABORDAGENS NÃO CIRÚRGICAS: 1 - MANOBRAS 2 – DISPOSITIVOS ORAIS / NASAIS 3 – DISPOSITIVOS TRAQUEAIS 4 – DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS À ENTUBAÇÃO TRAQUEAL B – ABORDAGENS CIRÚRGICAS
ABORDAGEM DE VIA AÉREA A 1 – MANOBRAS 1 – SUBLUXAÇÂO DA MANDÍBULA 2 – ELEVAÇÃO DO MENTO 3 – EXTENSÃO DA CABEÇA
ABORDAGEM DE VIA AÉREA A2 – DISPOSITIVOS ORAIS / NASAIS 1 – TUBO OROFARÍNGEO (GUEDEL) 2 – TUBO NASOFARÍNGEO 3 – COPA (cuffed oropharyngeal airway)
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFICIL A3 – DISPOSITIVOS TRAQUEAIS 1 – ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL • Maior controlo da ventilação • Maior protecção da via aérea • Maior facilidade em fornecer O2 a altas concentrações. 2 – ENTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL
ABORDAGEM DA VIA AÉREA A 3 – DISPOSITIVOS TRAQUEAIS 1 – LARINGOSCOPIA DIRECTA ENTUBAÇÃO 3 - BRONCOFIBROSCOPIA 2 – VIDEOLARINGOSCOPIA
ABORDAGEM DA VIA AÉREA A 3 – DISPOSITIVOS TRAQUEAIS ENTUBAÇÃO 4 – MÁSCARA LARÍNGEA cTRACH 5 – ENTUBAÇÃO RETRÓGRADA
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFICIL MÁSCARA LARÍNGEA A 4 – DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS À ENTUBAÇÃO TRAQUEAL
ABORDAGEM DA VIA AÉREA A 4 – DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS À ENTUBAÇÃO TRAQUEAL COMBITUBE Colocação às cegas
ABORDAGEM DA VIA AÉREA B – ABORDAGEM CIRÚRGICA 1 - Cricotiroidotomia 2 - Traqueostomia
ABORDAGEM DA VIA AÉREA Via Aérea Difícil – situação clínica em que anestesiologistas experientes se deparam com difícil ventilação com máscara facial e/ou difícil entubação traqueal. Factores do doente Experiência do médico Contexto Clínico
ABORDAGEM DE VIA AÉREA O manuseio inadequado da via aérea difícil está associado a: • Óbito • Lesão cerebral • Paragem cardiopulmonar • Traqueostomia desnecessária • Trauma da via aérea • Trauma dentário
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFÍCIL Finalidades do algoritmo: • Facilitar o manuseio da via aérea • Reduzir a incidência de eventos adversos
ABORDAGEM DA VIA AÉREA AVALIAÇÃO DA VIA AÉREA • História de entubação difícil • Exame Físico • Deficiência congénita, adquirida e/ou traumática
ABORDAGEM DE VIA AÉREA EXAME FÍSICO
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFÍCIL PERANTE PROVÁVEL VIA AÉREA DIFÍCIL • Informar doente / responsável pelo doente • Preparar equipamento de abordagem de via aérea difícil • Providenciar um assistente • SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÉNIO • Máscara facial • Cânula nasal
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFICIL 1. Avaliar a probabilidade e o impacto clínico das seguintes dificuldades: A. Entubação difícil B. Ventilação difícil C. Paciente não cooperativo (crianças, agitação psicomotora, paciente alcoolizado, confuso ou inconsciente) D. Traqueostomia difícil
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFICIL 3. Considerar os prós e contras na escolha das técnicas: A. Doente acordado ou após indução de anestesia geral? B. Técnicas de acesso não invasivo à via aérea ou acesso invasivo? C. Preservação da ventilação espontânea ou abolição da ventilação espontânea?
ABORDAGEM DE VIA AÉREA CASO CLÍNICO • Doente sexo masculino, 19 anos. • Antecedentes Médicos: Oligofrenia, Epilepsia. • Antecedentes Anestésicos: História de entubação difícil. • Rotinas pré-operatorias: Sem alterações relevantes.
ABORDAGEM DE VIA AÉREA CASO CLÍNICO • Exame Objectivo: • Doente muito agressivo na abordagem. • ACP: Sem alterações relevantes. • Boca: Má abertura. Mau estado dentário. Mallampati III. • Pescoço: Distância tiroido-mandibular inferior a 6 cm. Retrognatismo. Limitação da mobilidade cervical. VIA AÉREA DIFÍCIL!
ABORDAGEM DE VIA AÉREA CASO CLÍNICO • Cirurgia proposta: • Exérese de quisto pilonidal. • Tipo de Anestesia escolhido: • Anestesia Geral Balanceada • Abordagem da Via Aérea?
ABORDAGEM DE VIA AÉREA CASO CLÍNICO Opção Anestésica: • Indução Inalatória • Evitar apneia • Abordagem Via aérea: Máscara Laríngea nº 4 convencional
ABORDAGEM DE VIA AÉREA CASO CLÍNICO • Resultado: • Indução e entubação ocorreu sem quaisquer dificuldades e sem complicações. • Abordagem via aérea não traumática / invasiva • Duração da anestesia: 01h30 • Sem intercorrências anestésicas. • Bom acordar do doente.
ABORDAGEM DE VIA AÉREA DIFICIL Três causas responsáveis pelas complicações: • Ventilação difícil • Falha em reconhecer entubação esofágica • Dificuldade / Impossibilidade de entubação