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Segurança do Paciente

Segurança do Paciente. Dra. Elisabete Gava Canella Gerenciamento e Vigilância de Risco Hospital Israelita Albert Einstein. Realidade. Porque o grande número de ações contra médicos e hospitais? Os serviços e instituições de saúde são realmente seguros? Qual é a realidade?.

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Presentation Transcript


  1. Segurança do Paciente Dra. Elisabete Gava Canella Gerenciamento e Vigilância de Risco Hospital Israelita Albert Einstein

  2. Realidade Porque o grande número de ações contra médicos e hospitais? Os serviços e instituições de saúde são realmente seguros? Qual é a realidade?

  3. Eventos adversos na Assistência a Saúde • Colorado e Utah em1992 - 2,9% eventos adversos e destes 6,6% óbitos. • New York em 1984 – 3,7% de eventos adversos e destes 13,6% óbitos. • Londres – 1014 prontuários – 10,8% eventos adversos – 1/3 seqüelas graves ou óbitos. • Os estudos mostraram que mais da metade dos eventos adversos poderiam ser prevenidos. Extrapolando para o total de internações • Colorado e Utah: 44.000 mortes/ano. • New York: 98.000 mortes/ano. • Deve ser a 8a. causa de morte. • Mais pessoas morrem por erros na assistência a saúde do que por acidentes de veículos automotores, AIDS ou Neoplasia de Mama. (To err is Human)

  4. Custos nos EEUU Custos totais (perdas de renda, produção familiar, seqüelas e custos do atendimento) dos eventos adversos que poderiam ter sido prevenidos foram estimados em $17 bilhões e $29 bilhões nos estudos respectivos. (To Err Is Human)

  5. Por que os erros ocorrem? Ninguém acorda pela manha dizendo: - Hoje vou cometer um erro. Só acontece na mão de quem faz. Peso da culpa de quem comete um erro. Brechas no Sistema. Teoria do queijo suíço. No one likes to make mistakes but everyone is quick to put then out¨.

  6. Gerenciamento e Vigilância do Risco Risco Legal – Alta liderança, jurídico, médicos, SAC, financeiro Grupo de Eventos Adversos Graves – Médicos, enfermeiros, consultores (ad hoc), áreas envolvidas Grupo de Erros de Medicação – Médicos, farmacêutico, enfermagem, esp. informática Grupo de Evento Adverso mais freqüente – Sistema de Ocorrências – Áreas – Exposição da Qualidade Projeto Hospital Sentinela – ANVISA Tecnovigilância, Farmacovigilância, Hemovigilância, etc

  7. Gerenciamento e Vigilância do Risco • Sistemas de Informação e Comunicação • Indicadores • Sistemas amigáveis de comunicação • Com identificação? Sem identificação? • Auditorias internas e externas • Acreditações e Certificações

  8. Atuação de uma Comissão de Gerenciamento e Vigilância do Risco Atuação efetiva nas várias facetas do gerenciamento e vigilância do risco Ações Reparadoras - Risco Legal Ações Ativas - Evento Adverso Grave (RCA) Ações Preventivas - Grupo Erros de Medicação (FMEA)

  9. Risco Legal Aspectos a discutir Formação Médica – Infalibilidade Erro é inadmissível Necessidade do cliente – Ser ouvido e reconhecido. Ver o médico fora do pedestal Tendência dos envolvidos – Resolver o problema com o cliente Abafar o assunto.

  10. Risco Legal • Informaçãoprévia - • O paciente deve previamente ter claro quais são os riscos e possíveis resultados do seu tratamento/ procedimento. • O Consentimento informado que hoje já é reconhecido por muitos juizes, não deve ser visto como uma mera formalidade a ser assinada, mas como o momento e a oportunidade de se discutir com o paciente os riscos inerentes ao procedimento (infecção hospitalar, perfuração, hemorragia, obstruções etc.) Este é o momento de um diálogo franco quando o médico sai de sua posição de infalibilidade e se encontra com seu paciente. ( A experiência mostra que mesmo diante de maus resultados, se este momento foi bem conduzido dificilmente este paciente vai querer processar este médico) • Documentação – • O prontuário é o documento que garante todas as informações relacionadas ao tratamento; • Os médicos e instituições devem ter claro que qualquer informação adicional para a sua defesa não documentado em prontuário não tem valor; • O prontuário não deve ser usado como um depositário de acusações consentimentos informados

  11. Risco Legal Diante de uma situação de risco ou mau resultado – • Minimizar o evento - Atender o paciente em todas as suas necessidades físicas (Ex.: UTI, Cirurgia imediata) sem restrições; • Resgate do Cliente – Honestidade, humildade, saber ouvir, reconhecer as possíveis falhas. Clareza de informações. • Acordos sem extorsões • Abonos (gastos gerados pelo evento ou dano).

  12. Ações Ativas – Evento Adverso Grave Reconhecer que o Evento Adverso existe e traçar estratégias de como agir diante do mesmo. É recomendável: • A definição clara do que é um Evento Adverso Grave • Como identificá-lo e como notificá-lo • Qual é o fluxo de um EAG • Garantir que toda a instituição tenha claro estes conceitos (treinamento) • Análise minuciosa dos fatos até a causa raiz do problema. Não é recomendável: • Filosofia punitiva (não há notificação se houver punição) • Tentar esconder o ocorrido – conseqüências tardias • Perda de oportunidade de estudar o fato (prevenção de outros)

  13. Estratégias para Redução de RiscoGrau de Dificuldade e Efetividade a Longo Prazo Fonte: Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations, Oakbrook Terrace, IL.

  14. Resultado esperado • Segurança do Paciente • Redução de perdas • Otimização de Recursos

  15. Muito Obrigada • canella@einstein.br

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