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A formação do professor para o ensino técnico

A formação do professor para o ensino técnico. Aula fundamentada nos textos: - KUENZER, A. Z. As políticas de formação: a constituição da identidade do “professor sobrante’. Educação & Sociedade, XX, 68, 1999, p. 163-183.

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Presentation Transcript


  1. A formação do professor para o ensino técnico Aula fundamentada nos textos: - KUENZER, A. Z. As políticas de formação: a constituição da identidade do “professor sobrante’. Educação & Sociedade, XX, 68, 1999, p. 163-183. - BARATO, J. As demandas do saber técnico. In: (...) escritos sobre tecnologia educacional & educação profissional. São Paulo: SENAC, 2002, p. 131-151.

  2. “O que nos vem a cabeça quando pronunciamos a palavra técnico? ”

  3. Em geral, palavras e expressões como: fazer, agir, executar, “peão”, lida no campo, etc.As palavras criatividade, decisão, autonomia, análise, síntese dificilmente aparecem pois estão associadas a cargos que exigem formação intelectual. Agrônomo x técnico agrícola

  4. Cursos técnicos – inicialmente foram projetados para formar mão de obra e evitar que “orfãos e desvalidos da sorte” tendessem a marginalidade. Separação histórica: Elite = trabalho intelectualPovo = trabalho braçal

  5. O profissional técnico tradicionalmente, é visto como o responsável pela manutenção de rotinas de produção, lidando diretamente com a terra, o campo, os materiais – o manuseio. Um técnico repete suas ações, consolidando rotinas diárias para executar um serviço. Esquema de ação = Piaget – destreza manual (no início há necessidade de se pensar para cada ato, que depois ficam automatizados).

  6. Problema: - corre-se o risco de ser um profissional com rotinas cristalizadas, refratário a mudanças. - corre-se o risco de não ter maior participação nos processos produtivos nem de agir politico-socialmente- rompimento entre pensamento e ação

  7. Há um CONHECIMENTO TÁCITO que precisa ser adquirido e que só o é com a prática. “ A pesquisa, no geral, não contempla as dimensões do saber operário gerado pelos trabalhadores no interior da estrutura produtiva” (Barato, 2002, p. 151)

  8. A sociedade e o trabalho evoluíram quanto ao modelo de produção: Modelo Taylorista – fordista Modelo globalizado/ neoliberal

  9. Modelo Taylorista – fordista • - Separação de funções para maior eficiência • Trabalho braçal (executor) x intelectual (elaborador) • Hierarquização rígida • Repetição/treinamento/experiência= procedimentos rígidos Para formar este profissional: - Ensinar com disciplinamento, sequênciamento rígido das aulas, memorização, cópia, questionário, exposição oral = forma pessoas que sabem repetir e seguir hierarquia

  10. Modelo globalizado/ neoliberal • - funções múltiplas para um mesmo trabalhador (flexibilidade); diminuição dos postos de trabalho • necessidade de especialização da mão de obra • adaptação instantânea às demandas do “mercado” • mecanização e tecnologia; tomar decisões, competitividade, responsabilização do profissional sobre sua qualificação

  11. Modelo globalizado/ neoliberal • Hoje, para manter-se no emprego, é difícil; parece não haver espaço para todos no modelo produtivo = excluídos • Para empregos antes ditos de “mão de obra” exige-se: • ser criativo • tomar decisões • refletir sobre os procedimentos, • variar o modo de produção para adequar o consumo • Ex: Petrobrás • Exige-se um trabalhador intelectualmente preparado (mas não questionador/crítico)

  12. KUENZER, p. 170- 175 • Formar o novo profissional exige um “novo” professor que se preocupe em formar um aluno com: • Competências cognitivas: capacidade de leitura e interpretação de textos, comunicação, análise, crítica, criação, raciocínio lógico. • Competências laborais: ética, inserção social, trabalho em grupo, ação político-social.

  13. KUENZER, p. 170- 175 • Formar o novo profissional exige um “novo” professor: • Que compreenda as mudanças ocorridas no mundo do trabalho e auxilie o trabalhador/futuro trabalhador a compreendê-las; • Que tenha formação intelectual sólida para selecionar conteúdos e atividades e saber planejar segundo as necessidades sociais; • Que estas atividades não se limitem a memorização/cópia, mas proponham que o aluno crie/compare/solucione problemas/reflita sobre procedimentos/ações; • Que dê a devida atenção ao fazer – SABER FAZER – como produtor de conhecimentos tácitos. • Que organize situações de interação entre os alunos (cooperação/trabalho em equipe) e nelas, trabalhe liderança e ética.

  14. “Quanto maior a precarização econômica e cultural, quanto menores os investimentos, mais bem qualificado precisará ser o professor” (KUENZER, p. 182).

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