1 / 42

TRANSPLANTE PULMONAR E DOEN ÇA INTERSTICIAL

TRANSPLANTE PULMONAR E DOEN ÇA INTERSTICIAL. Marlova L. Caramori Médica Assistente – Serviço de Pneumologia do InCor - HC FMUSP Grupo de Transplante Pulmonar InCor –HC FMUSP Hospital Israelita Albert Eisntein. TRANSPLANTE PULMONAR E DOEN ÇA INTERSTICIAL. HISTÓRICO.

Download Presentation

TRANSPLANTE PULMONAR E DOEN ÇA INTERSTICIAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Marlova L. Caramori Médica Assistente – Serviço de Pneumologia do InCor - HC FMUSP Grupo de Transplante Pulmonar InCor –HC FMUSP Hospital Israelita Albert Eisntein

  2. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL HISTÓRICO • 1950 – Henri Metras (cães) • 1963 – James Hardy (Primeiro transplante realizado na Universidade do Mississipi) • Carcinoma broncogênico • Sobrevida de 18 dias • Óbito por IRA • 1963 a 1978 – 38 transplantes sem sucesso • Maior sobrevida: 10 meses (Derom) Cooper JD. Ann Surg 1990; 212: 249-55

  3. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL HISTÓRICO • 1981 – Transplante cárdio-pulmonar com uso de ciclosporina (Stanford Group) • Hipertensão pulmonar • 1983 – Joel Cooper (Primeiro transplante unilateral – Toronto Lung Transplant Group) • Fibrose pulmonar • Sobrevida de 6,5 anos • 1986 – Primeiro transplante bilateral • 1990 – Transplante bilateral seqüencial Cooper JD. Ann Surg 1990; 212: 249-55

  4. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL 2168 2196 1924 1788 1789 1615 1574 1481 1457 1461 1366 1229 1087 923 707 418 189 83 45 15 14 J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  5. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  6. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  7. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL FibrosePulmonarIdiopática (FPI) Sarcoidose Doenças do TecidoConectivo GranulomatoseEosinofílica DoençaPulmonarOcupacional PneumoniteHipersensibilidade Linfangioliomiomatose Outras Am J Respir Crit Care Med 2002; 165

  8. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) Doença progressiva Tratamento medicamentoso limitado e discutível Doença fatal, com sobrevida média de 3 anos Qual é o papel do Transplante Pulmonar na FPI? "Único tratamento, comprovado, capaz de melhorar a sobrevida em pacientes selecionados”.

  9. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL ADULT LUNG TRANSPLANTATIONKaplan-Meier Survival By Diagnosis J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  10. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL ADULT LUNG TRANSPLANTATIONKaplan-Meier Survival By Diagnosis (Transplants: January 1990 – June 2006) J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  11. TRANSPLANTE PULMONAR Unilateral ou Bilateral ?

  12. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL ADULT LUNG TRANSPLANTATIONKaplan-Meier Survival (Transplants: January 1994 - June 2006) P < 0.0001 J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  13. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL ADULT LUNG TRANSPLANTATIONKaplan-Meier Survival by Procedure Type P = 0.0133 J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  14. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL ADULT LUNG TRANSPLANTATIONKaplan-Meier Survival by Procedure Type and Era J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  15. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL J Heart Lung Transplant 2008;27: 937-983

  16. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Mortalidade em Lista de Espera O encaminhamento precoce para programa de transplante pulmonar ainda é a conduta mais prudente J Heart Lung Transplant 2001;20: 518-24

  17. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Recomendações da International Society for Heart and Lung Transplantation Diretrizes Descrição Encaminhamento Evidência histológica e radiológica de UIP Evidência histológica de NSIP Inclusão em lista Evidência histológica ou RX de UIP e qq uma baixo: DLCO <39% Decréscimo 10% na CVF em 6meses sat O2 <88% no teste 6’ Faveolamento na TC (escore de fibrose >2) Evidência histológica de NSIP e qq uma abaixo: DLCO <35% Decréscimo 10% na CVF ou Decréscimo de 15% na DLCO em 6 meses J Heart Lung Transplant 2006;25: 745-55

  18. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL • Recomendações gerais para indicar o transplante • Mudança na condição do paciente • Redução na CVF (<60% do previsto) • Hipertensão pulmonar • Piora da dispnéia • Hipoxemia ao exercício • Internação hospitalar

  19. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Sobrevida da FPI e HAP Chest 2006;129:746-52

  20. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Sobrevida da FPI com HAP em lista para transplante UNOS 2004-2005: FPI com HAP aumentou em 3x o risco de morte Am J Respir Crit care Med 2006; 174:659-64

  21. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL 424 pctes 86 com doença pulmonar intersticial Internal Med J 2006; 36:423-30

  22. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL SELEÇÃO DE RECEPTORES • Tratamento inefetivo ou não disponível • Expectativa de vida limitada: < 2 - 3 anos • Possibilidade de reabilitação a nível ambulatorial • Perfil psicossocial adequado • Suporte familiar • Estado nutricional: 70 - 130 % do peso ideal

  23. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS • D. intratável de órgão alvo(IR Cl Cr < 50; d.coronariana significante, FE VE < 40 % ) • Neoplasia maligna nos últimos 2a (exceto Ca basocelular ou epidermóide de pele) • Infecção por HIV;Hepatite B ou C ativas • Deformidade importante do tórax/coluna • D. psiquiátrica intratável • Ausência de suporte social • Drogadição (tabaco, álcool ou narcóticos)

  24. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS • Idade > 65 anos • Osteoporose sintomática • Uso de corticoesteróides (prednisona > 20mg/d) • Peso corporal <70% ou >130% do ideal • Distúrbios psico-sociais • Ventilação mecânica invasiva • Colonização por fungos ou micobactérias

  25. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Programa de Transplante Pulmonar InCor-HC • Total de transplantes desde 1990: 101 • Unilaterais: 46 • Bilaterais: 55 • Total de transplantes a partir de 2003: 81 • Unilaterais: 26 • Bilaterais: 55

  26. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Doenças de Base • Enfisema: 28,7% • Fibrose Pulmonar: 23,7% • Bronquiectasias: 18,8% • Fibrose Cística: 12,9% • Outros (Linfangioleiomiomatose, Silicose, • Histiocitose X, Hipertensão Pulmonar e • Microlitíase Pulmonar): 14,8%

  27. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Lista de Espera • Total de pacientes em lista pelo InCor: 53 • Total de pacientes no Estado de SP: 71 • Tempo médio em lista: 364 • Mortalidade em lista: 28,56% (Estado de SP) • Doadores: % aproveitamento de pulmão: 5% • (média mundial 13%).Maioriadescartadapor • deterioraçãodafunção do órgão

  28. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Sobrevida 5 anos 63,15%

  29. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL CURVA DE SOBREVIDA POR DOENÇA DE BASE

  30. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Curva de Sobrevida – Por tipo de Transplante p = 0,031

  31. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Pacte masc, 67 anos FPI

  32. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Transplante Pulmonar Esquerdo 5 anos PO. Boa evolução Infecção por PB micose pulmão nativo

  33. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Pacte masc, 42 anos Protético FPI

  34. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Transplante Pulmonar Bilateral 4 anos PO. Boa evolução

  35. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Pacte masc, 47 anos Microlitíase pulmonar

  36. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Transplante Pulmonar Bilateral 5° mes PO. Estenose anastomose brônquica

  37. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Trulock et al. Semin Resp Crit Care Med 2001. Mortalidade de 30 a 50% em lista de espera Fisher AJ et al. Thorax 1998. Acarsoy SM et al. N Engl J Med 1999.

  38. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL Recondicionamento Pulmonar Recondicionamento ex-vivo de pulmões de doadores não aceitos para transplante

  39. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL

  40. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL

  41. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL CONCLUSÕES O transplante pulmonar é uma opção terapêutica real para pactes com doença intersticial Melhora a sobrevida e qualidade de vida em candidatos selecionados de acordo com os critérios da ISHLT O transplante pode ser uni ou bilateral. Bilateral oferece maior sobrevida. Considerar escasez de órgãos! Encaminhamento precoce para o transplante dos pctes com FPI é fundamental

  42. TRANSPLANTE PULMONAR E DOENÇA INTERSTICIAL

More Related