1 / 45

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR. Fernando Ramos Gonçalves-Msc. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP). Pode ser definido como a obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos por material trombótico. TEP. Alta incidência Elevada mortalidade Diagnóstico difícil

marlee
Download Presentation

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Fernando Ramos Gonçalves-Msc

  2. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) • Pode ser definido como a obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos por material trombótico

  3. TEP • Alta incidência • Elevada mortalidade • Diagnóstico difícil • Pacientes mortos por TEP = 30% diagnosticados em vida • Não tratados = letalidade 4 x maior

  4. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) • TEP x TVP = Doença venosa tromboembólica • Fatores predisponentes • Estase venosa • Lesão (injúria) da parede endotelial • Hipercoagulabilidade

  5. TVP • 90% dos êmbolos são do território ílio-femural • TVP em veias abaixo do joelho acarretam baixo risco de TEP • Raramente cavidades cardíacas, veias dos MMSS e outras • Mais raramente trombo neoplásico, corpo estranho, gordura, LA • 10% dos casos de TVP originam TEP • Menos de 10% dos TEP ocasionam episódio fatal • Menos de 10% dos TEP ocasionam infarto pulmonar

  6. TVPFisiopatologia • Lentificação do fluxo  formação de trombo plaquetário  formação de trombo vermelho • O trombo se resolve, em geral, em 7-10 dias por fibrinólise ou organização incorporando-se a parede da veia  Síndrome pós-flebítica • Risco de TEP é maior nos primeiros dias • TEP nos primeiros dias de TVP  embolias múltiplas • TEP mais tardio na TVP obstrução de artéria mais calibrosa

  7. TVP diagnóstico • Em mais de 50% dos casos  assintomático • Manifestações clínicas: empastamento da panturrilha, sinal de Homans, sinais inflamatórios, dor local e edema • Outros métodos: flebografia, US com doppler, pletismografia de impedância

  8. Trauma não cirúrgico ou cirúrgico Idade > 40 anos TV prévio Imobilização Insuficiência Cardíaca IAM Paralisia de MMII Obesidade Veias varicosas Estrogênio Parto DPOC Doença maligna DOENÇA VENOSA TROMBOEMBÓLICAFatores predisponentes

  9. DOENÇA VENOSA TROMBOEMBÓLICAFatores predisponentes TROMBOFILIAS • Deficiência de antitrombina III • Deficiência de proteína C e S • Resistência a proteína C (fator V de Leiden) • Desfibrinogenemia • Anticorpo antifosfolipídio/Anticardiolipina • Mutação da protrombina • Desordens do plasminogênio

  10. TEPManifestações Clínicas • As síndromes clínicas são classicamente divididas em : • Infarto pulmonar • Dispnéia inexplicada • “Cor pulmonale” agudo • Clinicamente estáveis: dor torácica e dispnéia • Instabilidade clínica: hipotensão e insuficiência respiratória

  11. Dor torácica Dor pleurítica Dispnéia Taquipnéia Tosse Hemoptise/Hemoptóicos Taquicardia Febre Cianose Hiperfonese de P2 Síncope Hipotensão/Choque TEPSinais e Sintomas

  12. ACURÁCIA DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO

  13. Pneumonia Pleurisia Pericardite DPOC Síndrome isquêmica coronariana aguda Artropatias agudas Pneumotórax AVE Hipertensão pulmonar primária Condroesternite Fratura de costela DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

  14. ELETROCARDIOGRAMA • Um dos exames iniciais na suspeita de TEP • Fácil utilização • Útil nos casos de TEP maciço • Exclui outras patologias • Alterações precoces e transitórias

  15. Ferrari Cuthforth Lenevre Stein l n 80 n 50 n 37 n 90

  16. D - DÍMERO • ELISA: sensibilidade 84,8% e especificidade 68,4% • Látex: sensibilidade máx. 75% especificidade 68,4% • Alto valor preditivo negativo

  17. GASOMETRIA ARTERIAL • Hipoxemia mais alcalose respiratória • Existem muitas limitações • PIOPED • Não houve diferença , na média, de PaO2 (70mmHg) entre pacientes com TEP comparados com aqueles sem TEP (72mmHg) • UPET • 26% dos casos de TEP PaO2 > 80mmHg • 6% dos casos de TEP PaO2 > 90mmHg • Valores normais do gradiente Alvéolo-arterial não excluem TEP • A gasometria é importante para a decisão da oxigenioterapia suplementar

  18. Rx DE TÓRAX • Baixa acurácia diagnóstica • Atelectasias e derrame pleural  mais freqüentes (1/3 dos pacientes) • Oligoemia regional e sinal de Hamptom  mais específicos (mais raros)

  19. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS • Oligoemia regional (sinal de Westermark) • Opacidade pulmonares cuneiformes subpleurais (sinal de Hampton) • Proeminência de artérias centrais (sinal de Fleischner) • Escavação em opacidade (infarto) • Infiltrado alveolar inespecífico • Derrame pleural • Atelectasias

  20. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • 90% de sensibilidade e especificidade para diagnóstico de TEP central • 63% de sensibilidade e 89% de especificidade para vasos sub-segmentares • Também é útil para excluir outros diagnósticos como doenças da aorta e pneumopatias inflamatórias

  21. ANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉITCA • Método promissor (evidências indicam que este é um método que competirá com a angiografia em acurácia e reprodução) • Exame de escolha para pacientes com disfunção renal • Grande dificuldade  manter apnéias prolongadas

  22. CINTILOGRAFIA PULMONAR • “Screening” • Cintilografia de perfusão e ventilação • Zona segmentares com redução ou ausência de perfusão com ventilação normal (V/Q “mismatch”) • Zonas segmentares anormalmente perfundidas e ventiladas (V/Q “match”). Falam a favor de outras patologias não vasculares (DPOC, infecções) • Normal, alta, intermediária ou baixa probabilidade

  23. CINTILOGRAFIA PULMONAR • Deve ser determinada a probabilidade pré-teste (circunstâncias clínicas e outros exames) para aumentar a acurácia, sendo assim, somente os pacientes com probabilidade intermediária ou com probabilidades cintilográfica e clínica discordantes necessitarão de avaliação diagnóstica subsequente

  24. CINTILOGRAFIA PULMONAR • Presença de 2 ou mais defeitos de perfusão moderados a grandes • Ventilação normal (na área envolvida) • Rx de tórax normal (na área envolvida)

  25. ECOCARDIOGRAMA • Permite avaliação da função sistólica de VD • Pressão da artéria pulmonar • Custo baixo e sem risco para o paciente • ETT 11% de visibilização do trombo • ETE 58% de visibilização do trombo • Em casos de TEP maciço com instabilidade clínica é a primeira escolha para diagnóstico • Se trombo no tronco ou artérias pulmonares=90% de acurácia

  26. ECOCARDIOGRAMA • Dilatação do VD • Hipocinesia do VD • Trombo na artéria pulmonar • Trombo nas cavidades direitas • Posição anormal e movimentação paradoxal do septo IV • Dilatação da artéria pulmonar • Regurgitação tricúspide • Hipertensão arterial pulmonar

  27. ARTERIOGRAFIA PULMONAR • Padrão ouro • Alto custo • Alto grau de invasibilidade • Pessoal treinado e equipamento • Morbidade de 2%, mortalidade 1% • Deve ser estimulado nos pacientes em que existem necessidade de uma definição da abordagem terapêutica

  28. 1. A gaso e D-dímero auxiliam na composição da suspeita clínica. 2. O ecocardio deve sempre ser realizado para avaliação da função do VD

  29. TRATAMENTO CLÍNICO Medidas gerais • Oxigenioterapia ou intubação traqueal  hipoxemia • Hipotensão e choque  reposição volêmica  congestão pulmonar e baixo débito • Fármacos inotrópicos (+) após reposição volêmica • Dor torácica AINES • Vasodilatadores (óxido nítrico)

  30. HEPARINA • Reduz a taxa de mortalidade • Deve ser iniciado quando existir a hipótese de TEP bem fundamentada • Principais efeitos • Prevenção e recorrência do evento embólico • Redução na formação de trombo adicional • Facilitação da ação de mecanismos endógenos de fibrinólise • Redução da liberação de serotonina e tromboxane A2

  31. HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF) • “Bolus” de 80 UI/kg • Infusão contínua de 18 UI/kg/h (máx. 1600 UI/h) • Manter KTTP entre 60 a 80 segundos (1,5 - 2,5 x controle) • Melhor efeito quando a faixa ideal da KTTP é atingida em 24h

  32. HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF)Efeitos adversos • Sangramentos • Trombocitopenia • Hipercalemia • Osteoporose • Aumento das transaminases hepáticas • Anticoagulação excessiva: • Interrupção da infusão da heparina (60-90min) • Sulfato de protamina: 1mg=100 UI de heparina

  33. HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR (HBPM) • No tratamento da TVP há evidências de superioridade terapêutica em relação a HNF • Enoxiparina : 2mg/kg em 24h em duas aplicações • Nadroparina: 85 UIAXa/kg em duas doses ou 170 UIAXa/kg dose única • Pacientes devem estar estáveis e admitidos em ambientes hospitalar • Indicado na trombocitopenia (HNF) e em casos selecionados para TTO domiciliar

  34. INIBIDORES DA TROMBINA DE AÇÃO DIRETA • Hirudina • Alvo de pesquisas • Não necessitam de co-fatores para ação terapêutica • Não há, no momento, indicações ou recomendações formais

  35. ANTICOAGULANTES ORAIS • Inibem a ativação de proteínas dependentes de vit. K (fatores II, VII, IX, X e proteína C e S inibidoras endógenas da coagulação) • Deve ser iniciado quando KTTP atinge níveis terapêuticos estáveis • Warfarina 5mg/dia • INR entre 2-3 • Efeitos terapêuticos plenos em geral 5° dia • Se usado sem heparina  hipercoagulabilidade (fase inicial)

  36. ANTICOAGULANTES ORAIS Manutenção da terapia • É controverso • 6 sem a 3 meses  primeiro evento tromboembólico venoso com fatores de risco reversíveis e que não mais se façam presentes • 3 a 6 meses  pacientes com TV idiopática • Mais prolongado ou por toda vida deficiência de antitrombina III, deficiência de proteína S, deficiência ou resistência a proteína C, anticoagulante lúpico ou anticorpo anticardiolipina

  37. ANTICOAGULANTES ORAIS Efeitos adversos • Sangramentos  maior em pacientes com insuficiência renal, doença hepática, etilistas ou em uso de drogas que possam potencializar o efeito dos ACO • Necrose cutânea • Anomalias congênitas • Antídotos • Plasma fresco ou crioprecipitado • Vitamina K • Suspensão do ACO

  38. TROMBOLÍTICOS • rTPA e Estreptoquinase • Ação terapêutica primária • Lise completa e rápida do coágulo • Diminui a possibilidade de hipertensão pulmonar crônica • Maior risco de complicações hemorrágicas • Usado até o 14° dia • Indicado em : • Instabilidade hemodinâmica • Insuficiência respiratória • Disfunção de VD

  39. PROFILAXIA • É a medida fundamental para pacientes sob condições de risco • Meias de compressão graduada • Botas de compressão pneumática • Mobilização precoce • HNF em microdoses • HBPN 1 x ao dia • Anticoagulação de baixa intensidade com cumarínicos

  40. TRATAMENTO CIRÚRGICOIndicações NO TEP AGUDO • Choque cardiogênico que não responde a inotrópicos • Hipoxemia progressiva com ou sem comprometimento hemodinâmico que não a responde a terapia clínica máxima, incluindo intubação e VM • Embolectomia pulmonar com filtro de veia cava inferior

  41. TRATAMENTO CIRÚRGICOIndicações INTERRUPÇÃO DE VEIA CAVA INFERIOR • CI a anticoagulação • Recorrência de TEP apesar da anticoagulação • Complicações com uso de anticoagulantes • Trombo íleo-femural grande flutuante • TEP significante em pacientes sem reserva cardiopulmonar • Caso não haja contra-indicação a anticoagulação deve ser mantida

  42. TRATAMENTO CIRÚRGICOIndicações TEP CRÔNICO • Ocorre quando o êmbolo pulmonar agudo não sofre resolução • Quadro insidioso: dispnéia, cansaço, síncope, IVD (mortalidade de 70% quando esse estágio é atingido)

  43. TRATAMENTO CIRÚRGICOIndicações TEP CRÔNICO • Pacientes com trombo não resolvidos após 3 meses de anticoagulação e que apresentem limitação funcional importante (classe III ou IV da NYHA) • Hipertensão pulmonar (> 30mmHg) • Resistência vascular pulmonar aumentada • Tromboendarterectomia pulmonar + filtro de VCI

More Related