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PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO E PROJETO TERAPEUTICO

PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO E PROJETO TERAPEUTICO. CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL/ PMV. PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO EM SAÚDE MENTAL: Constituição Federal 1988. Lei n. 8080/90 Lei n.8142/90 Legislação SM ( Lei 10216/01, Portaria 336/02, Lei 1078/03 e Portarias atuais). CAPS.

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PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO E PROJETO TERAPEUTICO

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  1. PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO E PROJETO TERAPEUTICO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL/ PMV.

  2. PRINCÍPIOS DO SERVIÇO SUBSTITUTIVO EM SAÚDE MENTAL:Constituição Federal 1988.Lei n. 8080/90Lei n.8142/90Legislação SM ( Lei 10216/01, Portaria 336/02, Lei 1078/03 e Portarias atuais)

  3. CAPS Os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)são serviços de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Um dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado, promotor de vida e melhorias nas condições de existência. Reguladordor da Rede de Saúde Mental com a APS.

  4. CAPS Trata-se um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais graves ou quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo sócio-comunitário de convivência diária..

  5. OBJETIVOS DOS SERVIÇOS DE SM Oferecer atendimento à população de referencia, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários. pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. (PTS)

  6. OBJETIVOS Construir e gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico amplo , eficiente e personalizado; Promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas. • •.

  7. DISPOSITIVOS SUBSTITUTIVOS EM SM Residências Terapeuticas Consultórios de Rua Equipes da APS Centros de Convivência Projetos de Geração de Renda e ECOSOL.

  8. AVANÇOS E DESAFIOS DOS SERVIÇOS SUBSTITUTIVOS Inovações nas práticas de promoção e proteção de saúde Produções cientificas Avanço nas discussões teórico-práticas. Educação em saúde Articulação com mov. Sociais

  9. DESAFIOS Fortalecimento das bases, diretrizes do movimento da Reforma psiquiátrica; Fortaleciemento do MLAM Novos esforços teóricos, éticos, políticos, clínicos. Intervençao -Clínica capaz de evocar novas formas de intervir e abrir novas saídas = promoção de vida = promoção de saúde

  10. DESAFIOS… Organização e articilação com rede de serviços; Construção PTS equipes integradas, Ampliação de serviços e equipes na APS

  11. Gestão compartilhada dos processos de trabalho; Superar a fragmentação do cuidado, das ações; Considerar a complexidade das demandas, das situações;Fortalecer equipes;

  12. DIMENSÃO ÉTICO-ESTÉTICO-POLÍTICA DO CUIDADO

  13. POLÍTICA DA ATENÇÃO E GESTÃO DA SAÚDE COMO CONSTRUÇÃO, ATIVAÇÃO DE ATITUDES CO-RESPONSÁVEIS, QUALIFICAÇÃO DE VINCULOS ENTRE PROFISSIONAIS, ENTRE USUÁRIOS NA PRODUÇÃO DE SAÚDE.

  14. DIMENSÃO ÉTICO-ESTÉTICO POLÍTICA É NA POLIS QUE AS RELAÇÕES SOCIAIS, AS RELAÇÕES DE PODER/SABER OPERAM NA CONSTRUÇÃO DE MUNDOS.

  15. ÉTICA: NO QUE SE REFERE A DEFESA DA VIDA EM TODAS AS AÇÕES E TOMADAS DE DECISÕES. ESTÉTICA:É A DIMENSÃO DA CRIAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS, CRIAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE OPERAR , CUIDAR E GERIR A VIDA.

  16. PROJETO TERAPEUTICO SINGULAR Recurso com função ativa dos profissionais de referência; Disparador da lógica transversa,; Operador da clínica ampliada; Visa e integralidade e aumento da capacidade resolutiva dos serviços.

  17. PTS COMO RECURSO DA CLÍNICA AMPLIADA Considera as particularidades dos sujeitos e das situações apresentadas. É pensado de forma contextual, integra os aspectos sócio-culturais e economicos na lógica da saúde coletiva.

  18. PTS Analisa o sujeito de forma descentralizada,desindividualizada. Considera a processualidade de suas ações e decisões. Por isso, é atualizado ao longo do processo de cuidado.

  19. PTS E ATUAÇÃO TRANSDISCIPLINAR Como recurso da clínica ampliada, opera na construção coletiva de estrátegias de intervenção em saúde, em espaços de debates de ideias.

  20. CARTA DA TRANSDISCIPLINARIDADE “ O reconhecimento da existência de diferentes níveis de realidade, regidos por diferentes lógicas , é inerente à atitude transdisciplinar. Qualquer tentativa de reduzir a realidade a um único nível regido por uma única lógica não se situa no campo da transdisciplinaridade.” (Artigo II,1994)

  21. A TRANSDISCIPLINARIDADENO PTS A Transdisciplinaridade é complementar da aproximação disciplinar; Ela faz emergir da confrontação das disciplinas novos dados que as articulam entre si e que nos dão uma nova visão da natureza e da realidade.

  22. ATITUDE TRANSDISCIPLINAR Pressupõe uma racionalidade aberta, por um novo olhar sobre a relatividade das noções de “definição” e de “objectividade”.

  23. Em relação à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade a Transdisciplinaridade é multireferencial e multidimensional. Tendo em conta a concepção de tempo e da história, a Transdisciplinaridade não exclui a existência dum horizonte transhistórico.

  24. “Não há um local cultural privilegiado donde seja possível julgar as outras culturas. A atitude transdisciplinar é ela própria transcultural.”

  25. DESAFIO NA ATUAÇÃO TRANSDISCIPLINAR “ Uma educação autêntica não pode privilegiar a abstração no conhecimento. Ela deve ensinar a contextualizar, concretizar e globalizar. A educação transdisciplinar revaloriza o papel da intuição, do imaginário, da sensibilidade e do corpo na transmissão dos conhecimentos. “

  26. PTS PODE SER: FAMILIAR, COLETIVO OU COMUNITÁRIO/TERRITORIAL SEU FOCO É O SUJEITO, MAS NÃO SE RESTRINGE AO ÂMBITO INDIVIDUAL. FOCO ABRANGENTE, AMPLIADO, ANCORADO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS (POLIS)

  27. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Um PTS não deve ser maternal, exclusivista. Deve estar atento as relações de “tutela do caso”. Incoerente com as demandas apresentadas. Ser um mero instrumento “prescritor”, sem implicação.

  28. PTS E DEMANDA Deve deixar claro as responsabilidades pactuadas entre todos os atores envolvidos. (gestão compartilhada dos processos de trabalho e intervenções terapeuticas)

  29. DEMANDA POR SERVIÇOS “É a quantidade de bem ou serviço que pessoas desejam consumir em um determinado período de tempo, em vista de suas restrições orçamentárias, de acordo com seu gosto ou preferências, de forma a possibilitar o máximo de satisfação e utilidade” ( SUS)

  30. ANÁLISE DA DEMANDA O entendimento e análise da demanda é parte inicial e importante na construção do PTS, caso contrário, atua-se na direção oposta ao quadro clínico/diagnóstico e necessidades apresentadas. É impotante avaliar as expectativas trazidas e as “demandas provocadas”

  31. ELEMENTOS QUE PODEM AJUDAR A DESENHAR UM PTS Análise da demanda. (qual é o foco?) Identificação do (s) elemento (s) solicitantes; Situação apresentada ( considerar asvárias perspectivas) Aspectos norteadores para análise do problema ( elementos formadores da trama)

  32. PTS Formulação da hipótese diagnóstica; Interconsulta : prática colaborativa entre profissionais, promove a abordagem integral do problema, discussão da (s) terepeutica(s) adotada (s). Elenco das ofertas de cuidados/serviços.( onde e como?) .

  33. OBJETIVO: APOIAR, ALIVIAR O SOFRIMENTO E PROMOVER MELHORES CONDIÇÕES DE EXISTENCIA E DIGNIDADE. INTERVENÇÕES EM DEFESA DA VIDA.

  34. RECURSOS PARA UM PTS ATIVIDADES INTRA-SERVIÇO ATIVIDADES NO TERRITÓRIO, NA COMUNIDADE ENVOLVIDA, ENTRE MUNICÍPIOS… RECURSOS AT. PSICOSSOCIAL RECURSO FAMILIAR PSICOFARMACOLÓGICO REDES SUS/ SUAS/ TRAB. E RENDA

  35. ATUAÇÃO EM REDE REDES FRIAS: redes de captura, rede do capital globalizado. Não há nada fora da rede. REDES QUENTES: redes não comprometidas com a exploração capitalista nem com o terror, mas sintonizadas com a vida,

  36. REDES QUENTES- AUTOPOIÉTICAS • Redes públicas que envolvem a dimensão coletiva da existência e que estão comprometidas em processos de produção de subjetividades não dominadas pelo pânico, pela depressão, desânimo e paralisia. • Atuam com compromisso clínico-político.

  37. POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE […] a promoção de saúde realiza-se na articulação sujeito/privado, Estado/sociedade, clínica/política, setor/sanitário/outros setores, visando romper com a excessiva fragmentação na abordagem do processo saúde-adoecimento e reduzir a vulnerabilidade, os riscos e os danos que nele se produzem”.

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