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Edgar Morin. É um antropólogo e sociólogo sefardita. Formado em Direito, Historia e Geografia, realizou estudos em Filosofa, Sociologia e Epistemologia.
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Edgar Morin É um antropólogo e sociólogo sefardita. Formado em Direito, Historia e Geografia, realizou estudos em Filosofa, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre elesO método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.
No prefácio da obra “A cabeça bem-feita’’o autor explica que o amadurecimento da idéia para o livro levou em torno de 10 anos. Ele sentia e verificava cada vez mais a necessidade de uma reforma no pensamento, que no ponto de vista dele só seria/será possível a partir de uma reforma no ensino.
Capítulo lOS DESAFIOS • " De fato, a hiperespecialização¹ impede de ver o global(que ela fragmenta em parcelas)bem como o essencial (que ela dilui)“. (p. 13)
Complexo O retalhamento das disciplinas torna impossível apreender `` o que é tecido junto ´´, isto é complexo segundo o sentido original do termo. (...) quanto mais os problemas se tornam multidimensionais, maior a incapacidade de pensar sua multidimensionalidade; quanto mais a crise progride mais progride a incapacidade de pensar a crise; quanto mais planetários tornam-se os problemas, mais impensáveis eles se tornam (p.15)
Jean-Paul Fitoussi "Muitos desfucionamentos procedem,hoje,de uma mesma fraqueza da política econômica: a recusa a enfrentar a complexidade... "⁴ . Hayek “Ninguém pode ser um grande economista se for somente um economista. "
Contextualização Devemos, pois, pensar o problema do ensino, considerando, por um lado, os efeitos cada vez mais graves da compartimentarão dos saberes ela incapacidade de articulá-los, uns aos outros; por outro lado, considerando aptidão para contextualizar e integrar é uma qualidade fundamental da mente humana, que precisa ser desenvolvida, e não atrofiada ". (p. 16)
Os desafios • O desafio cultural: • Cultura da humanidade e a científica agravada neste século. • Humanística é uma cultura genética, que pela via da filosofia,dos ensino de romances,alimenta a inteligência geral,enfrenta as grandes integrações humanas estimulando a reflexão sobre o saber. • Científica,bem diferente admirável descobertas teorias geniais mas não uma reflexão sobre o destino humano sobre o futuro da própria ciência.
O desafio sociológico • A área submetida aos três desafios crescimento das característica cognitivas das atividades econômicas ,sociais,política.... • A informação é uma matéria-prima; • O conhecimento de ser permanente revisitado e revisado pelo pensamento; • O pensamento é,mais do que nunca,o capital mais precioso para o indivíduo e a sociedade.
O desafio cívico • Enfraquecimento de uma percepção global leva ao enfraquecimento do senso de responsabilidade • Cada um tente a ser responsável apenas por suas tarefa especializada. • Bem como ao enfraquecimento da solidariedade • Ninguém mais preserva seu elo orgânico com a cidade e seus concidadãos.
A cabeça bem- feita • ‘‘Não se ensinam os homens a serem honestos,mas ensina-se tudo mais.‘‘ Pascal ‘‘A finalidade de nossa escola é ensinar a repensar o pensamento a ‘des-saber’ o sabido e a duvidar de própria duvida;esta é a única maneira de começar a acreditar em alguma coisa.’’
Um dos pontos principais do livro está em torno da questão do que é a CABEÇABEM-FEITA. Para o autor, uma cabeça bem-feita é aquela em • "em vez de acumular o saber precisa dispor ao mesmo tempo de: - uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas; - princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido". • (p. 21) Juan de Mairena
Morin diz que o estudo da condição humana não depende apenas do ponto de vista das ciências humanas, da reflexão filosófica e das descrições literárias, mas depende também das ciências naturais renovadas e reunidas.
São as ciências humanas que, no momento atual, oferecem a mais fraca contribuição ao estudo da condição humana, precisamente porque estão desligadas , fragmentadas .
Morin preconiza que na educação, trata – se de transformar as informações em conhecimento e o conhecimento em sapiência.
O aprendizado da auto – observação faz parte do aprendizado da lucidez e que a aptidão reflexiva do espírito humano , que o torna capaz de considerar – se a si mesmo, deveria ser encorajada e estimulada em todos.