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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. A PÓS-GRADUAÇÃO E O CRESCIMENTO DAS UNIVERSIDADES. 22/09/2008. UNIVERSIDADE NA AMÉRICA. Universidades na América Espanhola = Santo Domingo – 1538 (Alcalá) = Lima – 1551 (Alcalá) = México – 1551 (Salamanca)
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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA A PÓS-GRADUAÇÃO E O CRESCIMENTO DAS UNIVERSIDADES 22/09/2008
UNIVERSIDADE NA AMÉRICA Universidades na América Espanhola = Santo Domingo – 1538 (Alcalá) = Lima – 1551 (Alcalá) = México – 1551 (Salamanca) = Bogotá – 1580 (Alcalá) = Quito – 1586 (Alcalá) América Portuguesa (Brasil) NENHUMA UNIVERSIDADE ATÉ O FINAL DO SÉCULO 19.
Ensino superior brasileiro: jovem, porém de qualidade 1808-1891 = favor imperial = apenas escolas isoladas = mais de 20 projetos de universidade vetados pelo Imperador 1870 – Estados Unidos = dezenas de universidades 1900 – 24 IES – nenhuma universidade - disputa entre Igreja, grupos laicos e positivistas 1912 – UFPR = primeira universidade. Desqualificada em 1915
1934 = UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1ª IES com características de universidade. Início da história da Universidade Brasileira • 1949 = Fundação da SBPC • 1951= Criação do CNPq e da CAPES • = FAPESP inicia suas atividades • 1967= FINEP • 1969= FNDCT
QUAL A RAZÃO DO SUCESSO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA? 1. Marquês de Pombal – 1759 - secularização do ensino em Portugal e colônias - fim do domínio eclesiástico na universidade 2. Sistema de Pós-Graduação - 1968
UNIVERSIDADE PORTUGUESA: • EXPULSÃO DOS JESUÍTAS – POMBAL • iluminismo em Portugal/leis naturais = razão • filosofia como método crítico (non ancilla teologiae) • leigos na magistratura • Coimbra secularizada = elite secularizada = • Brasil e Portugal secularizados. “FORMAÇÃO E TRANSPOSIÇÃO DE UMA ELITE DIRIGENTE DA METRÓPOLE PARA O BRASIL CHEGA A SER MAIS IMPORTANTE DO QUE A MUDANÇA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA” – J.M.Carvalho UNIVERSIDADE ESPANHOLA: ECLESIÁSTICA
QUAL A RAZÃO DO SUCESSO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA? 1. Marquês de Pombal – 1759 - secularização do ensino em Portugal e colônias - fim do domínio eclesiástico na universidade 2. Sistema de Pós-Graduação - 1968
CRESCIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO Mão Dupla Comunidade Científica Decisão de Governo Planos e Metas Crédito e Envolvimento Recursos Bolsas Fndct
“Em nosso entender um programa eficiente de estudos pós-graduados é condição básica para se conferir à nossa universidade caráter verdadeiramente universitário, para que deixe de ser instituição apenas formadora de profissionais e se transforme em centro criador de ciência e de cultura.” Parecer Sucupira, 1965
ENSINO SUPERIOR ANTES DA PÓS-GRADUAÇÃO • SEM EXPRESSÃO • DEDICADO APENAS AO ENSINO • PESQUISA = SEM PLANEJAMENTO • = USP • = UFRJ • = INSTITUTOS Década de 60: PRESSÃO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA PELA REFORMA DO SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR
REFORMA DE 1968 • implantação da carreira docente • fim da cátedra • setorização da universidade • ensino, pesquisa e extensão • sistematização da pós-graduação • abertura para o setor privado
PLANOS NACIONAIS DE PG I PNPG = 1975-79 = INTEGRAR A PG E A PESQUISA NA UNIVERSIDADE = CAPACITAÇÃO DOCENTE Mecanismos = BOLSAS, PICD, ADMISSÃO DE DOCENTES
PLANOS NACIONAIS DE PG II PNPG = 1982-85 = QUALIDADE DA PÓS-GRADUAÇÃO = QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR = AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA Mecanismos = institucionalização da avaliação = adequação da PG às necessidades do país em termos de C & T = relação com o setor produtivo
PLANOS NACIONAIS DE PG III PNPG= 1986-89 = Institucionalização da pesquisa na universidade e sua relação com a PG = Desigualdades regionais = Integração da PG no sistema de C & T = Reconhecimento do duplo papel da PG: : produção de conhecimentos : formação de recursos humanos Mecanismos = Universidade fundamental no desenvolvimento do país
PLANOS NACIONAIS DE PG IV PNPG inconcluso = 1996 - integração da PG com a graduação - diversificação da PG (acad/profis) - integração da CAPES com outros órgãos - atender demanda de tecnologia - PNPGs regionais - internacionalização da pós-graduação - novos processos de avaliação
PLANOS NACIONAIS DE PG IV PNPG – 2005-10 - articulação entre agências - financiamento e sustentabilidade - fortalecimento das bases científica, tecnológica e de inovação - formação de docentes para todos os níveis de ensino - formação de quadros para mercados não acadêmicos
PLANOS NACIONAIS DE PG IV PNPG – 2005-10 Metas para mestrado e doutorado: M = 2003: 24.000 2010: 56.000 D = 2003: 8.000 2010: 16.900
EVOLUÇÃO DO ES NO BRASIL 1950 = 46 mil 1960 = 90 mil 1968 = 150 mil 1988 = 1 milhão 1997 = 1.9 milhões 2008 = 5.5 milhões
ENSINO E PESQUISA - 2008 • 2570 IES • 203 UNIVERSIDADES • 5,5 MILHÕES DE ALUNOS NA GRADUAÇÃO • 150 MIL ALUNOS NA PÓS-GRADUAÇÃO • 10 MIL DRS/ANO E 35 MIL MS/ANO • 17 mil artigos/ano • 25 mil grupos de pesquisa registrados • GRANDES PROJETOS: Genoma • : Embrapa • : Portos • : Petróleo • : Aeroespacial • 15o. lugar na produção científica mundial
O QUÊ SE ENTENDE POR CRESCIMENTO DE UMA UNIVERSIDADE? • número de cursos de graduação? • ser uma grande instituição em número de alunos? • aparecer como uma empresa que capta clientes? • marketing agressivo • investimento em aparência externa • coordenadores, corpo docente e colaboradores • devem ser vendedores • remuneração pelos resultados monetários do curso • (evasão, fidelização, rentabilidade) • contratação de docentes adequados – arte de seduzir
4 • Beautiful buildings and laboratories* do NOT create new science and technology. PEOPLE do! • The quality of research comes from the people inside the buildings. * (Although they help to attract excellent people.)
2 SCIENCEISPEOPLE
3 They all have the same “raw material”! • air • water • sand (for silicon chips, etc.) • PEOPLE * e.g. Japan, South Korea, etc. (It’s also very helpful to have plenty of cheap energy and water) Why Are Some Small* Countries(With Little Mineral, Energy Resources)Highly Technologically Developed While Other Countries Are Not ?
5 “Researchoftodayisthetechnologyoftomorrow” DuPont Co. chairman Charles Holliday declared* that DuPont’s goal was to obtain athirdofitssales revenue in the future from products that were nomorethanfiveyearsold. It means that, if it meets the target, Dupont will be collecting a thirdofitsrevenue in 2010 or 2015 fromstuffithasn’teveninventedyet. *“Philadelphia Enquirer”, December 5, 2003
COMO CRESCER HOJE? • Romper a dicotomia entre graduação e pós-graduação: • - contratação de docentes • - linhas de pesquisa • - titulação de docentes por decisão própria • - presença dos pesquisadores na graduação • - orientação de graduandos – IC, monitoria, TCC • - avaliar os efeitos da pós-graduação na graduação • - riscos de uma graduação sem pesquisa ou sem • pesquisador;
COMO CRESCER HOJE? • organismo nos centros ou institutos para planejar, • EM CONJUNTO, • as ações na graduação e pós-graduação; • incluir no planejamento da pós-graduação ações na • graduação e vice-versa – planejamento conjunto • colegiado reunindo coordenadores de graduação e • pós-graduação – mesmo que por centro ou setor • ESPECIALIZAÇÃO – decorrente de política de PG • stricto sensu
COMO CRESCER HOJE? 2. Planejamento institucional da Pós-Graduação ÚNICA META: QUALIDADE - acompanhamento institucional - ciência sobre os critérios da CAPES - todos assumem uma meta frente aos critérios - descredenciamento institucional dos docentes - período de “recuperação” dos improdutivos - internacionalização - postura institucional sobre pós-doc e visitante - relação entre dedicação na G/PG (32/8) - premiação por mérito (apoios paralelos)
COMO CRESCER HOJE? 3. Avaliação institucional dos programas - avaliar conforme metas anteriormente estabelecidas - utilizar os critérios da respectiva área da CAPES, além dos critérios institucionais - avaliação interna e externa (consultor ad hoc indicado pela área) - relatório aprovado pelos membros do colegiado
UFPR – Evolução da Pós-graduação no período de 1998 a 2002 Abril/1998Abril/2002 M = 28 M = 40 D = 09 D = 21 --------------- ---------------- T = 37 T = 61 3 = diminuíram 5 = permaneceram 18 = aumentaram Grupos de pesquisa: 96 167
COMO CRESCER HOJE? 4. Relação da pós com setores externos De que tipo de pesquisador o Brasil necessita
Pedidos de Patente Depositados por Universidades no Brasil 250 200 150 100 50 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Em 2003, o percentual de depósitos de universidades foi de 7% em relação ao total de depósitos de residentes. Em 2000 o percentual era de 2,5%. Aumento significativo no número de pedidos após a nova Lei. No período de 97-99: 44% de depósitos na área de química e metalurgia
O Brasil é conhecido por: • Amazonia • Futebol Carnaval • Café … Mas há um novo lado do Brasil ... Com Inovação, Tecnologia e Produtividade
NO SÉCULO 21, A CIÊNCIA E OS CIENTISTAS SERÃO JULGADOS NÃO SOMENTE PELA GERAÇÃO DE NOVOS CONHECIMENTOS, MAS TAMBÉM PELA CAPACIDADE DE CONTRIBUIR PARA RESOLVER PROBLEMAS LOCAIS E MUNDIAIS. (BRUCE ALBERTS, presidente da Academia de Ciências dos Estados Unidos, 2000)
Missão da CAPES hoje (PNPG 2007 / 2010) • Expansão qualificadado sistema de pós-graduação que leve a um expressivo aumento do número de pós-graduandos necessários para a qualificação do sistema de ensino superior do sistema de ciência e tecnologia e do setor empresarial do país,afinada com a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do governo federal (áreas de microeletrônica, software, fármacos e bens de capital). • Meta: formação de 16 mil doutores por ano, a partir de 2010. Atualização marco 2007
Desenvolvimento das Engenharias no Brasil.Uma Mensagem às nossas IES
COMO CRESCER HOJE? 4. Relação da pós com setores externos - setor empresarial e órgãos governamentais - estruturar as linhas de pesquisa conforme os setores portadores de futuro da região - estruturar mecanismos institucionais = agência de inovação e propriedade intelectual = possibilitar parcerias entre pesquisador e o setor externo (empresarial/governamental) – mostras ou feiras. = central de projetos, convênios, projetos, licitação, compras e prestação de contas.
SETORES PORTADORES DE FUTURO PARA O ESTADO DO PARANÁ PAINÉIS DE ESPECIALISTAS ESPANHA Painel 1 - Região Metropolitana de Curitiba (Curitiba – 19jul05) Painel2 - RegiãoNorte Central (Londrina / Maringá – 21jul05) Painel3 - RegiãoCentro Oriental (Ponta Grossa – 20set05) Painel4 - RegiãoCentro Ocidental (Campo Mourão – 21set05) Painel5 - RegiãoOeste (Cascavel – 22set05) Painel6 - RegiãoSudoeste (Francisco Beltrão – 23set05)
SETORES PORTADORES DE FUTURO PARA O ESTADO DO PARANÁ • Centro Ocidental • Campo Mourão • Biotecnologias • Agroalimentar • Turismo • Microtecnologias • Energia • Norte Central • Londrina/Maringá • Biotecnologia • Energia • Produtos de Consumo • Agroalimentar • Saúde • Metropolitana • Curitiba • Microtecnologias • Biotecnologias • Energia • Saúde • Produtos de Consumo • Metal-mecânico e plástico • Agroalimentar • Oeste • Cascavel • Agroalimentar • Biotecnologia • Turismo • Energia • Centro Oriental • Ponta Grossa • Papel • Agroalimentar • Biotecnologia • Produtos de Consumo • Metal-mecânico e plástico • Turismo • Sudoeste • Fco Beltrão/Pato Branco • Biotecnologias • Produtos de Consumo • Agroalimentar • Metal-mecânico e plástico • Energia • Microtecnologias
SETORES ESTRATÉGICOS SEGUNDO AS REGIÕES DO PARANÁ (Específicos de cada região) • PRODUTOS DE CONSUMO • SAÚDE • TURISMO • MICROTECNOLOGIAS • MICROTECNOLOGIAS • SAÚDE • TURISMO • PRODUTOS DE CONSUMO • MICROTECNOLOGIAS • PAPEL • METAL-MECÂNICO E PLÁSTICOS
Etapas da reflexão Onde estamos? Situação atual Para onde queremos ir? Futuro desejado O que impede este futuro? Barreiras Fatores críticos O que necessitamos para eliminar estas barreiras? Ações 1a Reunião 2a Reunião
ROTAS ESTRATÉGICAS PARA O FUTURO DA INDÚSTRIA PARANAENSE 2005 “Que futuro vamos construir?” Setores Portadores de Futuro 2006 a 2008 “Como poderemos chegar lá?” Rotas Estratégicas para a indústria 2007 a 2015 “Quem faz o que nesta caminhada ?” Redes de Sustentabilidade
COMO CRESCER HOJE? 4. Relação da pós com setores externos - setor empresarial e órgãos governamentais - estruturar as linhas de pesquisa conforme os setores portadores de futuro da região - estruturar mecanismos institucionais = agência de inovação e propriedade intelectual = possibilitar parcerias entre pesquisador e o setor externo (empresarial/governamental) – mostras ou feiras. = central de projetos, convênios, projetos, licitação, compras e prestação de contas.
Objetivo da Mostra-PUC LEVANTAR E EXPOR AS COMPETÊNCIAS DA PUC PARA POSSIBILITAR, DE UMA MANEIRA CONSISTENTE, A INTEGRAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE E O SETOR PRODUTIVO , ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE.