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AMÉRICA PLATINA. P aíses platinos – Argentina, Paraguai e Uruguai . Países banhados pelos rios formadores do rio do Prata. URUGUAI. Área : 17.215 Km² Capital: Montevidéu População : 3,4 milhões (2011 ); Idioma : espanhol (oficial). Moeda : peso uruguaio;
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Países platinos – Argentina, Paraguai e Uruguai. • Países banhados pelos rios formadores do rio do Prata
URUGUAI • Área: 17.215 Km² • Capital:Montevidéu • População:3,4 milhões (2011); • Idioma:espanhol (oficial). • Moeda: peso uruguaio; • Política:República presidencialista. • Presidente:José Mujica (FA) (desde 2010). • PIB:US$ 40,3 bilhões (2010). • Renda per capita: 13.252 mil dólares • IDH: 48º • Economia: fortemente baseada numa agropecuária de excelente qualidade. O país se destaca na produção de trigo, soja, lã, carne bovina e derivados de leite
A Suíça sul-americana • Brasil e Argentina sempre disputaram o território que hoje constitui o Uruguai • Porque esse pequeno país se tornou autônomo em vez de ser incorporado por esses países?: • O Uruguai se constituiu como país independente em 1828 porque contou com o apoio do Reino Unido, na época a grande potência mundial • A economia uruguaia conheceu um período de grande desenvolvimento do fim do século XIX até meados do século XX. – pecuária bovina, exportação de lã e de carnes. • O padrão de vida do uruguaio era bem superior aos demais da América Latina. • Graças aos baixos índices de analfabetismo, à boa alimentação, às cidades limpas e bonitas, o Uruguai ficou conhecido como “ a Suíça sul-americana”
Crise econômica e recuperação • Crise a partir da década de 1960 – preço da carne e da lã sofrem quedas no mercado. • O governo contrai uma enorme dívida externa – resultado: queda no padrão de vida do uruguaio. • para piorar – período de militarização – golpe militar que implantou uma ditadura de 1973 a1985. • Atualmente – parte da recuperação econômica do país decorre do fato de que ele faz parte do MERCOSUL e vem exportando bastante para a Argentina e Brasil • O turismo, também contribui para aumentar a renda • Setor bancário também tem crescido bastante – tem a atraído grandes investimentos - Montevidéu é considerada a capital financeira sul-americana.
ARGENTINA • Área: 2.780.000 Km² • Capital: Buenos Aires • População:40,8 milhões (2011); • Idioma:espanhol (oficial). • Moeda:peso argentino; • Política:República presidencialista. • Presidente:Cristina Kirchner (PJ) (desde 2007, reeleita em 2011). • PIB:US$ 368,7 bilhões (2010). • Renda per capita: 14.527 mil dólares • IDH: 45° • Economia: agropecuária moderna e de excelente qualidade e alta produtividade, com produção de trigo, frutas temperadas, pecuária leiteira e bovina para produção de carne(maior concentração na região dos pampas). Também há grande produção de arroz e chá
Juntamente com o Brasil e México, é uma das três nações mais industrializadas da América Latina. • Do ponto de vista fisiográfico, a Argentina pode ser dividida em três porções principais: • Pampas • Andes • Patagônia
Política e crise econômica • Regime militar – 1966 a 1983. • O padrão de vida do argentino que era elevado, cai drasticamente após 1966. • 1999 – crise econômica e política – diminuição das exportações, por causa do elevado valor da moeda nacional, peso, em relação ao dólar – que era cotado ao mesmo valor • Resultado= em 2003 , 1,4 milhões de Argentinos passava fome e 57% viviam abaixo da linha da pobreza. O desemprego atingia 18% da população • Em 2003 é eleito Nestor Kirschner, a Argentina faz acordo co o FMI, volta ao crescimento econômico • O desemprego e o número de pobres diminui • Em 2007 é eleita a esposa de Nestor, Cristina Kirschner
TRÊS QUESTÕES GEOPOLÍTICAS • A rivalidade com o Brasil – disputas territoriais • Disputa com o Chile por áreas fronteiriças • Impasse com o Reino Unido pela posse das ilhas Falklands– Malvinas ( os britânicos denominam essas ilhas de Falklands, e os argentinos, de Malvinas
PARAGUAI • Área:406.752 km2. • Capital:Assunção. • População:6,6 milhões (2011); • Idioma:espanhol, guarani (oficiais). • Moeda:guarani; • Política:República presidencialista. • Presidente:Federico Franco (desde 2012). • PIB:US$ 18,5 bilhões (2010). • Renda per capita: 4.727 mil dólares • IDH: 107° • Economia: industrialização fraca. Economia baseia-se na agricultura, com o cultivo de algodão, soja, mandioca, milho, tabaco, e silvicultura – extrativismo de madeira
Assim como a Bolívia, não tem saída para o mar – grande parte de suas exportações é feita pelo porto de Paranaguá, no Brasil • É o país mais pobre da América Platina e um dos mais pobres da América do sul • O padrão de vida da população é baixíssimo • Quase metade da população ainda vive no campo • O Paraguai oscila entre a influência da Argentina e do Brasil • Ambos os países já tentaram construir Hidrelétricas no rio Paraná – que serve de fronteira entre o Paraguai e esses dois países. O Brasil saiu na frente e construiu com o Paraguai a usina de Itaipu • O Paraguai não utiliza toda a energia a que tem direito, por isso, vendia ao Brasil, o que significava grande fonte de renda para o país ( o atual presidente suspendeu essa venda)
O comércio ilegal, operado por argentinos e brasileiros é importantíssimo para a economia paraguaia – são muitos os brasileiros e argentinos que atravessam as fronteiras para comprar eletrodomésticos, bebidas, aparelhos eletrônicos importados pelo Paraguai, voltando aos seus países sem pagar impostos sobre esses produtos
Um passado de desenvolvimento • O Paraguai já viveu dias de prosperidade.Seu território já foi bem maior do que o atual, mas perdeu terras férteis para a Argentina e para o Brasil na famosa Guerra do Paraguai,iniciada em 1864. • Antes da guerra– o Paraguai passava por momentos de grande desenvolvimento • O ditador paraguaio da época, Solano Lopez, tinha ambições imperiais- queria formar o “ Grande Paraguai” e queria constar uma saída para o mar • A Guerra do Paraguai - a mais sangrenta que ocorreu na América do Sul, formou a chamada Tríplice aliança – Argentina, Brasil e Uruguai) contra o Paraguai. • O conflito de iniciou quando tropas paraguaias invadiram o norte da Argentina e o sul do Brasil, após esses dois países terem ajudado um general de oposição ao governo da época, a tomar o poder no Uruguai • Com a guerra , o Paraguai ficou arruinado: teve sua indústria praticamente destruída, perdeu cerca de 95% de sua população masculina e foi obrigado a entregar boa parte de suas melhores terras à Argentina e Brasil
Instabilidade política • A história da República do Paraguai no século XX se caracterizou por uma sucessão de golpes de Estado. • Em 1954, o General Alfredo Strossner assumiu o poder e instalou um regime ditatorial até 1989 • Em 1999, uma nova crise política põe em risco a frágil experiência democrática dos paraguaio. O vice-presidente é assassinado – os golpistas desejavam implantar uma nova ditadura e precisavam se livrar de algumas lideranças • O golpe só não deu certo, como os anteriores, por causa da importância atual do MERCOSUL para a economia paraguaia – Brasil e Argentina ameaçaram expulsar o Paraguai caso um regime ditatória fosse implantado • Uma das cláusulas do MERCOSUL determina que apenas Estados democrático podem participar do Bloco e prevê punições ao país que desrespeitar as regras
FATOS RECENTES • IMPEACHMENT DE LUGO As mortes no campo desencadeiam uma grave crise política. O presidente Lugo é acusado de mau desempenho de suas funções durante o confronto, e a Câmara dos Deputados aprova pedido de abertura de processo de impeachment. Menos de 48 horas depois do início do processo, Lugo é destituído. Em seu lugar assume o vice-presidente Federico Franco, que havia rompido com Lugo. • Apesar de a Constituição paraguaia prever um julgamento político para a destituição do Presidente, a forma como o processo foi conduzido gera reação internacional. A agilidade com que Lugo foi destituído, a ausência do pleno direito de defesa do acusado e a falta de uma investigação formal que o incriminasse, levam os representantes da Unasul a classificar o episódio como um "golpe de Estado supostamente constitucional". Já o Mercosul decide suspender o país do bloco até as próximas eleições presidenciais, previstas para abril de 2013.