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Soluções CVU para o 3º setor : Elaboração de Projetos Sociais. Daniel Bellisimo daniel.bellissimo@cvurp.org Versão 1.0 Julho de 2012. Passos. 1. Motivação e Estudo prévio 2. Elaboração e Redação 3. Execução 4. Avaliação 5. Divulgação do Aprendizado 6. Replicação
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Soluções CVU para o 3º setor: Elaboração de Projetos Sociais Daniel Bellisimo daniel.bellissimo@cvurp.org Versão 1.0Julho de 2012
Passos • 1. Motivação e Estudo prévio • 2. Elaboração e Redação • 3. Execução • 4. Avaliação • 5. Divulgação do Aprendizado • 6. Replicação • 7. Assessoria no caso de projetos apoiados pelo CVU
1. Motivação • O que motivou a pessoa/entidade social a querer iniciar o novo projeto? • Público-alvo necessitado e carente; • Preencher uma lacuna na comunidade-objeto; • Necessidade de captar recursos; • Questionamentos sobre a motivação e a real necessidade e potencialidade da entidade.
1. Estudo • 1.1 – Experiências prévias • O que já foi feito na área em que se pretende atuar? • O que é possível aprender com qual já se tentou algo parecido? • Existem outras entidades sociais próximas que realizam um trabalho similar? • É possível formar uma parceria com quem já trabalha com algo parecido, para que se unam esforços?
1.Estudo • 1.2 – “Matriz SWOT” adaptada da organização para o novo projeto: • PONTOS FORTES da organização para realizar tal projeto (quais são os recursos que dispõe, potencialidades, etc); • PONTOS NEGATIVOS da organização que vão contra realização do projeto (os recursos que faltam e os defeitos organizacionais que podem ser um gargalo/problema); • AMEAÇAS – o que pode acontecer se o projeto não for realizado e o que pode acontecer se for realizado, negativamente; • OPORTUNIDADES – as condições de momento que podem ser favoráveis a realização do projeto, o aproveitamento de recursos, ou um novo nicho de trabalho, ou entrada de novos voluntários, população atendida nova, etc.
1. Estudo • Pontos a serem analisados detalhadamente nessa matriz SWOT: • Público-alvo do projeto; • Recursos: • Instalações, • Equipamentos, • Financiamento/ recursos, • Voluntários e Funcionários, • Possibilidades futuras de expansão;
1.Estudo • 1.3 – Em outras palavras, necessitamos estudar o Diagnóstico Interno e Externo da instituição e do momento, para verificar se é viável a realização do projeto. • Vamos agora detalhar os pontos estabelecidos para este estudo prévio, dando algumas coordenadas.
1. Estudo • 1.4 – Do ponto 1.1, necessitamos verificar o que já existe perto ou longe, no ramo em que a entidade quer atuar, para aprender com as experiências prévias, ou verificar se podem ser estabelecidas parcerias, ao invés de dividir esforços. • No âmbito nacional, uma pesquisa básica na internet indica projetos que já foram feitos... • Na esfera municipal, podemos entrar em contato/sites com os Conselhos de Assistência Social; Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, verificar as entidades cadastradas; • Na esfera universitária, podemos entrar em contato com a pró-reitoria de Extensão Universitária, ou com as Secretarias da faculdades, para verificarmos a existência de projetos similares, ou simplesmente perguntar para quem tem mais experiência, utilizar de conselheiros.
1. Estudo • Do ponto 1.2 – Público-Alvo • Se for um novo projeto de Assistência Social, qual será o publico atendido e como se chegará até esse público? • Faixa etária, Sexo, Faixa de Renda, Zona de habitação, Condições de Saúde, etc. • Se for um projeto para Captação de Recursos, por exemplo, quem serão os consumidores/parceiros que despenderão seus recursos e como atingi-los?
1. Estudo • 1.2 – Recursos • Qual será a origem dos recursos para os investimentos iniciais? • É cabível um plano de sócios ou divisão dos ônus iniciais entre sócios? É cabível um evento menor para angariar esses recursos? • Voluntários: da onde virão os voluntários? Há interesse geral na proposta? Como estes serão treinados e motivados? • Instalações – onde serão realizadas as atividades. O ambiente conta com todos equipamentos, utensílios necessários aos objetivos traçados?
1. Estudo • 1.2 - Possibilidades Futuras, ou em médio prazo • SUSTENTABILIDADE do projeto; • O projeto será dependente de alguma coisa ou conseguirá caminhar com as próprias pernas? • O projeto dependerá de pessoas especificas? (Evitar o personalismo); • Construção de manuais e boas práticas deve ser inclusa; • O público-alvo se manterá? As instalações são de longo prazo? Os recursos são de longo prazo ou terão de se renovar depois?
2. Elaboração e Redação • Aqui, diversas instituições oferecem um roteiro de descrição do projeto, cada uma apresentando uma peculiaridade, mas o modelo geral costuma ser como o anexo no arquivo em pdf.
3. Execução • Nesta etapa, tendo tudo definido: • Instalações • Público-alvo • Voluntários e/ou funcionários • Recursos financeiros e físicos • As etapas do trabalho definidas no Projeto escrito; • Coloca-se em prática, mantendo sempre Avaliação constante do andamento (controle)
4. Avaliação • A redação do Projeto já deverá conter quais serão as métricas de avaliação; • Exemplos: número de pessoas beneficiadas, questionários avaliando aprendizado/percepção dos participantes, relatório dos voluntários e sua percepção, meta de recursos a serem captados, etc (varia conforme o projeto); • Conforme o andamento do projeto, podem ser corrigidos alguns procedimentos e metas. Por exemplo, no projeto de Aulas de Informática apoiado pelo CVU, a rapidez do andamento das aulas foi revista, assim como reduzidas as metas de Conteúdo a ser ensinado.
5. Divulgação / Replicação • Deverá ser construído um CASO DE SUCESSO, assim como no site do CVU são apresentados os Casos da Coleta de Alimentos e do Café com Arte. • Dessa maneira, como nossa intenção não é concentrar mas sim multiplicar, mais pessoas podem ter acesso e saber como realizar um projeto social. • Encaixa perfeitamente com nossa intenção de sermos um modelo de CVU, que possa ser aplicado em qualquer área universitária, adaptado às condições locais.
6. Replicação • Replicação: Analisa-se se o projeto é viável de ser replicado em outras entidades sociais com necessidades, público-alvo potencial e recursos similares. • Tendo o material e experiência com o projeto prévio, podemos passar as informações adiante para outras entidades, basta que tenhamos pessoal (voluntários) disponíveis para tal fim.
6. Assessoria • Para os projetos apoiados pelo CVU, após uma primeira realização do projeto em parceria com a entidade social, entramos na fase de Assessoria, pois nossa intenção não é que as entidades dependam de nós, mas sim que elas criem independência.
6. Assessoria • 1) Passamos o material do CASO, que deve estar bem claro e compreensível para público comum, e funcionar como um manual passo-a-passo; • 2) A partir daí, o coordenador de projetos fica disponível para esclarecer dúvidas e realizar tarefas mais complexas, apenas; • 3) Podemos nos disponibilizar para divulgar, buscando voluntários e parceiros.
RESUMO • A etapa principal é a de Motivação e Estudo Prévio. • Nesta etapa, saberemos se a motivação é válida e se a entidade tem os recursos necessários ao projeto. • A partir daí, na Redação, o preenchimento do Modelo Orientativo* facilita a visualização de como o projeto será realizado, suas necessidades e como irá suprir essas necessidades. • Na Execução, sempre manter a Avaliação constante, para que melhorias possam ser visualizadas, pois problemas surgirão. • No pós-projeto, construímos um CASO, que será fundamental para replicação do projeto pela mesma entidade ou outras. • Assessoria é uma forma de podermos ajudar a entidade criar sua independência.
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