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Monitorização Respiratória durante a Ventilação Mecânica. F. Lemaire, E. Bak e S. Benito Capítulo 24 – Ventilação Mecânica Janaína Oliva Oishi 24/05/06. Monitorização na VM. Ventilação artificial substitui a função pulmonar: Corrigir hipoventilação.
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Monitorização Respiratória durante a Ventilação Mecânica F. Lemaire, E. Bak e S. Benito Capítulo 24 – Ventilação Mecânica Janaína Oliva Oishi 24/05/06
Monitorização na VM • Ventilação artificial substitui a função pulmonar: • Corrigir hipoventilação. • Melhorar a oxigenação e transporte de O2. • Reduzir o trabalho respiratório. • Intercâmbio de Gases • Espirometria • Medidas de Pressões • Raio X, cultivo pulmonar com cateter protegido.... Constatar se a substituição “mecânica” da função pulmonar está cumprindo esses objetivos.
Intercâmbio de Gases • Pressão parcial de gases é uma forma adequada de avaliar a eficácia da VM. • Redução PaO2: • Hipoventilação • Shunt pulmonar • Alterações ventilação/perfusão
Hipoventilação • Aumento da PaCO2. • Redução da PaO2. • Volume minuto menor que o necessário. • Aumento o PAO2 pode corrigir a hipoxemia.
Alterações V/Q • Hipoxemia e hipercapnia. • Só hipoxemia se paciente aumentar o volume-minuto. • Comum em paciente com doença pulmonar crônica agudizada. • Maior probabilidade de melhora da hipoxemia com fornecimento de oxigênio do que o shunt.
Shunt Pulmonar • Edema pulmonar e pneumonia. • Não há aumento do CO2. • Pequena melhora com administração de Oxigênio.
Como medir a difusão de O2? • Relacionar PaO2 com o aporte de Oxigênio requerido. • Diferença Alveólo-Arterial de O2. • Quociente Arterio-alveolar de O2. • Relação PO2/FiO2
Estimando a P Alveolar de O2 • PA O2= (Pb – PH2O)xFiO2 – PACO2/R • Pb= pressão barométrica • PH2O= pressão de vapor de H2O= 47 mmHg • PACO2= valor arterial • R= quociente respiratório= 0,8 • Diferença Alv-Arterial: muito complexa e grandes mudanças de gradiente com alterações da FiO2.
Quociente Arterio-Alveolar de O2 • Compara melhor as situações com FiO2 diferentes. • Superior a 0,78 • Considera mais o CO2.
Relação PO2/FiO2 • Mais simples e prático. • Não leva em consideração flutuações de CO2 – pouca repercussão quando FiO2 alto.
Cálculo do Shunt • Quando PaO2 permite uma saturação completa de HB. • QsQt= C(A-a)O2 x 0,0031 P(A-a)O2 x 0,0031 + C(a-v)O2 • Débito cardíaco.
Analisadores Cutâneos • Aproveitam propriedades do O2 e CO2 de difundir pela pele. • Depende do fluxo de sangue local que varia com a temperatura. • Considerar que temperatura dos eletrodos varia de 43 a 44 graus. • Mais comum em pediatria. • Pouca relação com pressões arteriais em situações de baixo débito. • Podem gerar queimaduras e oximetria de pulso é mais prático.
Oximetria de Pulso • Espectrofotometria: sangue arterial pulsátil gera troca de absorção de luz que é captada por um fotodetector. • Má perfusão periférica. • Utilização de DVA. • Pigmentação na pele. • Não é alterada por anemia, bilirrubinas e PaO2 60 a 160 mmHg. • Sofre alterações com metahemoglobina. • Método confiável e reduziu uso de O2. Tolerar uma saturação de 91 a 92%
Saturação Venosa Mista de Oxigênio • Interação entre a demanda tissular e o aporte de Oxigênio. • Espectofotometria de reflexão. • Depende do DC, HB e SatO2. • Não altera o manejo clínico ou prognóstico.
Capnografia • CO2 no ar inspirado medidas por infra-vermelho. • Tubo principal ou via acessória. • Ideal: • Inspiração: níveis imperceptíveis • Expiração: CO2 próximo ao arterial. • Diferença entre PaCO2 e P. parcial de CO2 no final da expiração como um indicador de ventilação adequada.
Monitorização Ventilatória • Parâmetros associados ao tempo: Quando se usa métodos de substituição parcial da ventilação: FR FR máquina e FR do paciente. • Controle pode ser pelo tempo ou impulso respiratório. • Aumento progressivo é sinal de fadiga, alguns pacientes toleram bem até 35/minuto. • Outra variável é o cálculo da Ti/Ttotal= 0,35. O aumento pode indicar aumento da resistência inspiratória.
4 a 2= tempo inspiratório 1 a 2= pausa inspiratória 2 a 4= tempo expiratório 3 a 4 = pausa expiratória
Início da inspiração pelo paciente é anterior ao início do fluxo inspiratório.
Espirometria • Fluxo e volume. • Medidas de forma indireta por diferença de pressão, temperatura ou deslocamento. • Identificar quanto de volume feito pela paciente ou pela máquina.
Avaliação do Fluxo A- Fluxo Expiratório chega a zero. B- Fluxo Exp. Aplainado que demonstra limitação ao fluxo. C- Fluxo expiratório com um esforço inspiratório ineficaz.
Avaliar a possibilidade de extubação com sucesso. Mau indicativo com respiração rápida e superficial. Quociente F/Vt • Capacidade vital > 10 ml/kg • Volume recrutado pelo Peep: • O volume expirado é maior do que o inspirado quando se retira o Peep de um pulmão recrutado.
Pressão de Via Aérea • Elemento essencial de monitorização. • Alarmes: desconexão e pressão aumentada. • Pressão de Pico: pressão no final de inspiração. Retração elástica-estática e componentes restritivos. • P1: quando interrompe o fluxo há uma queda de pressão. Complacência dinâmica. • Pressão de Platô: pausa inspiratória de 3 segundos. Avalia a pressão estástica do sistema respiratório. • Peep • Auto-peep: oclusão ou medida automática.
Complacência • Variação volume/variação de pressão • Variação de volume entre a pressão de pausa inspiratória e a pressão expiratória final. • Medida pelo respirador com um ciclo inspiratório normal com pequena pausa inspiratória ou com grande pause e aumento do volume. • Se há um fluxo constante, estima-se a relação do volume com a pressão. • Observar a rampa visual ascendente da pressão ou com inflexões que indicam recrutamento ou hiperdistensão.
Resistência • Fácil de monitorizar. • Diferença entre a pressão de pico e pressão de pausa inspiratória. • Avalia a presença de obstruções ou secreções no tubo e nas vias aéreas de grande calibre. • Resistência expiratória não é avaliável e não tem importância clínica. • Variações são mais importantes do que valores absolutos.