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Caso Clínico

Caso Clínico . Bruna Alessandra da Silva Camila Sartor Spivakoski Jaqueline Machado de Oliveira. Identificação. Paciente feminina, 15 anos, branca, estudante, solteira, natural e procedente de Timbé do Sul – SC;. HMA.

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Caso Clínico

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Presentation Transcript


  1. Caso Clínico Bruna Alessandra da Silva Camila SartorSpivakoski Jaqueline Machado de Oliveira

  2. Identificação • Paciente feminina, 15 anos, branca, estudante, solteira, natural e procedente de Timbé do Sul – SC;

  3. HMA • Paciente iniciou há 2 meses quadro de dor abdominal difusa, predominante em epigastro e hipocôndrio D, com aumento do volume abdominal. Buscou consulta médica em Timbé do Sul, sendo diagnosticada ascite (drenagem de 2,5 L de líquido de ascite); • Análise do líquido: transudato negativo para células malignas;

  4. HMA • Ultrassonografia abdominal: Hepatomegalia de aspecto micronodular e ascite; • Biópsia hepática: inconclusiva devido à ausência de espaços-porta no material coletado; • Exames sorológicos negativos para VHB, VHC e HIV; • Endoscopia revelou gastrite endoscópica enantematosa e varizes esofágicas de pequeno calibre;

  5. HMA • Paciente foi encaminhada para Hospital Geral de Caxias do Sul, sendo internada referindo dor abdominal, dispnéia em repouso, inapetência e emagrecimento de 6kg nos últimos 2 meses;

  6. Exame físico • Estado geral regular, mucosas úmidas, coradas e levemente ictéricas, lúcida, orientada, emagrecida; • Sinais vitais estáveis; • Murmúrio vesicular diminuído em bases bilaterais; • Ascite volumosa; • Hepatomegalia; • Dor à palpação do epigastro e HD; • Circulação colateral e telangiectasias.

  7. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

  8. Exames complementares • Biópsia hepática evidenciou Carcinoma hepatocelular com a presença de discreta fibrose intersticial em parênquima hepático não neoplásico; • TC do abdome: fígado de contorno lobulado e de dimensões aumentadas com múltiplos nódulos hipodensos distribuídos difusamente pelo parênquima;

  9. Exames complementares • TC do tórax: nódulo de contorno lobulado com densidade de partes moles, medindo cerca de 2 cm de diâmetro no segmento apical do lobo superior direito, e outros dois nódulos pequenos com 0,5 cm de diâmetro em LM e LSD; • Dosagem de alfa-fetoproteína: valor superior a 10000;

  10. Dado o estágio avançado da neoplasia optou-se pelo tratamento paliativo com o consentimento dos familiares; • Paciente evoluiu para óbito 2 meses após o diagnóstico.

  11. CARCINOMA HEPATOCELULAR

  12. CHC • Câncer primário do fígado – hepatócitos; • Neoplasia maligna de origem no fígado mais comum; • Ocupa o 8º lugar no ranking dos tumores mais freqüentes em âmbito mundial; • Não consta no BR entre os 10 mais incidentes; • Agressivo; • Altos índices de óbito;

  13. CHC • Incidência anual de 250.000 a 1.000.000 globalmente; • Maior em países com alta incidência de fatores de risco – ÁSIA alto índice de hepatite B; • Predomina em homens (4:1); • Idade entre 50 e 60 anos;

  14. CHC • Fatores de risco: - tabagismo; - cirrose hepática; - infecção por vírus da hepatite B e C; - abuso de álcool; - infecção por Aspergillus (produção de aflatoxina); - doenças metabólicas do fígado; NÃO DESCONSIDERAR ESSE DIAGNÓSTICO NAS DEMAIS FAIXAS ETÁRIAS, MESMO SEM FATORES DE RISCO

  15. CHC

  16. CHC • Relação hepatite/CHC: - Hepatite ocasiona aumento no nível de necrose e regeneração hepática; - Elevação na taxa de mutação celular; • Aspergillus: - Produz aflatoxina – hepatotoxicidade;

  17. Fisiopatogenia

  18. Quadro Clínico • Sintomas geralmente estão relacionados ao comprometimento da função do fígado; • Geralmente já indicam presença de CA avançado;

  19. Diagnóstico • Dosagem de alfa-fetoproteína: - Importante marcador tumoral; - Sensibilidade de 41 a 60%; - É considerado específico se >400 ng/dL; • Ultrassonografia – sensibilidade 80%; • Ressonância magnética – sensibilidade 90%;

  20. Hepatocarcinoma demonstrado ao ultra-som

  21. Diagnóstico • TC – sensibilidade 86%

  22. Tratamento • A meta terapêutica é tratamento curativo para CHC – sobrevida em torno de 5% em 5 anos • apenas 30% tem diagnóstico na fase em que terapia curativa é possível; • Opções: - Hepatectomia parcial; - Transplante do fígado;

  23. Tratamento • Quimioembolizaçãotransarterial; - Paliativo; - Cateter introduzido na artéria femoral; - Acompanhado por Raios-x até chegar na artéria hepática; - Migra pelos ramos da artéria até chegar ao lobo onde o tumor está localizado; - Injeção de contraste para avaliar os vasos que levam até o tumor; - Cateter é, então, introduzido até a arteríola responsável pela nutrição do tumor; - Injeção de droga quimioterápica; - Após, realiza-se embolização;

  24. Tratamento • Injeção percutânea de etanol: - Auxílio de um ultra-som; - Introdução de agulha especial no centro do tumor; - Administração de álcool absoluto; - Destruição do câncer.

  25. Referências • http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/555.pdf; • http://www.hepcentro.com.br/hepatocarcinoma.htm; • http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=330; • http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032000000200012&script=sci_arttext;

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