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DOR NEUROPÁTICA

DOR NEUROPÁTICA. Michael I Bennet Apresentação: Flávio Malagoli Buiatti. Pontos Chave. A dor nociceptiva ou inflamatória surge de uma ativação normal ou do curso de dor.

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DOR NEUROPÁTICA

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Presentation Transcript


  1. DOR NEUROPÁTICA Michael I Bennet Apresentação: Flávio MalagoliBuiatti

  2. Pontos Chave • A dor nociceptiva ou inflamatória surge de uma ativação normal ou do curso de dor. • A dor neuropática é a dor surgindo como uma consequencia direta de uma lesão ou doença que afete o sistema somatossensorial (ativação anormal do curso da dor). • A dor é classificada por mecanismos (nociceptivo ou neuropático, contexto (fisiológica ou patológica) e localização (somática, visceral, etc)

  3. Classificação da dor • Fisiológica: Experiência normal que é essencial para a sobrevida do indivíduo. Serve para proteger o indivíduo de maiores danos enquanto ocorre o processo de cura. • Patológica: Também chamada de “mal adaptativa”, quando a sensibilidade do sistema sensorial não retorna ao normal após a cura do tecido afetado.

  4. Definição (IASP-InternationalAssociation for theStudyofPain) • Dor que surge como uma consequencia direta de uma lesão ou doença que afete o sistema somatossensorial. Disfunção sem evidência de dano, não é critério para dor neuropática.

  5. Ferramentas para detecção de dor neuropática

  6. Exemplos de Dor Neuropática

  7. Tratamento (Coanalgésicos) * ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS (TCA) Amitriptilina, nortriptilina, clomipramina. * INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (SSRI) Citalopran, Paroxetina, Fluoxetina, Setralina, Escitalopran. * ANTIEPILEPTICO: Gabapentina e pregabalina, junto com Lamotrigina foram capazes de produzir melhor alívio das dores que Carbamazepina, e possuem menos efeitos colaterais que anti-depressivos.

  8. Síndrome da Dor Regional Complexa (CRPS) • Distrofia Simpático Reflexa • Causalgia • Ocorre na parte distal dos membros • 10% é idiopática • 4x mais comum nas mulheres • Ocorre após trauma ou cirurgia • Alodínia: dor experimentada sob aplicação de estímulo não nocivo.

  9. Epidemiologia • Metade dos casos sucede ao trauma. • Indice de 7 a 37% após fraturas de membros superiores. • Artroscopia de joelho = 2-4%. • Liberação tunel do carpo = 2-5%. • Cirurgia de quadril = 13%. • Artroplastia do joelho = 1 a 13%. • 10% após IAM e AVC sem causa aparente.

  10. Definições clínicas • Dor severa espontânea ou evocada que persiste desproporcionalmente a um evento iniciante. • Ocorre na parte distal do membro após trauma ou cirurgia.

  11. Definições Clínicas • Acompanhada por sensações alteradas, edema, instabilidade vasomotora, rigidez de articulações sudorese, osteoporose.

  12. Subtipos • CRPS TIPO I – Sem lesão óbvia do nervo • CRPS TIPO II – Com lesão óbvia

  13. História Natural • 1º estágio (Agudo)= assemelha-se a inflamação • 2º estagio (distrófica intermediária)= dor mais marcante, alterações senso- riais e motoras. • 3º estágio (atrófica tardia) = perda de função, caracterís- ticas tróficas severas e contratura)

  14. História Natural • Disseminação proximal dos sintomas a partir da área afetada na maioria dos casos. • Em 70% dos casos pode aparecer focos em locais independentes.

  15. Diagnóstico • Dor continua desproporcional ao evento inicial. • Pelo menos um sinal em 2 ou mais dessas 4 categorias: - Sensorial (hiperestesia) - Vasomotor (alteração de cor da pele, temperatura assimétrica). - Sudomotor: Edema, sudorese ou assimetria. - Motor trófico (amplitude reduzida de movimentos, fraqueza, tremor, alteração de unhas e pelos).

  16. Diagnóstico • Radiografia plana – alterações osteoporóticas são comuns após Poucas semanas. Cintilografia óssea com Tc 99m mostra aumento de captação em estágios tardios.

  17. Diagnóstico • Ressonância Magnética: Edema disseminado no te- cido conectivo profundo, Musculo e tecido periarti- cular. Termografia: Demonstrará qual qualquer diferença de tem- peratura.

  18. Tratamento • TERAPIA FÍSICA • Reduz a dor • Melhora prognóstico • Dessensibilização e mobilização • Terapia física ativa.

  19. Prevenção • Evitar operar membro acometido por CRPS • Promover bloqueio anestésico regional em cirurgia de membros. • Uso de eliminadores de radicais livres e bloqueadores adrenergicos • Evitar imobilizações prolongada • EM GERAL => ANESTESIA MULTIMODAL PERIOPERATÓRIA É O CAMINHO MAIS EFETIVO.

  20. Evidências que apoiam o envolvimento do sistema simpático na dor neuropática crônica • Aumento no número de adrenoceptores na pele • Expressão dos adrenoceptores nos aferentes sensoriais periféricos • Alfa2-adrenoceptores agonistas tópicos diminuem a dor na região afetada (pela diminuição pré-sinaptica na liberação da noradrenalina ) • Simpatectomia reduz a dor em alguns casos • O estresse ou estimulação simpática aumenta a dor.

  21. Tratamento • MEDICAMENTOSO (similar a dor neuropática) • Opióides • AINEs • Coanalgésicos • Bloqueadores adrenergicos (ioimbina- Yomax) • Esteróides sistêmicos* • Bifosfonados* • Calcitonina* * São modestamente efetivos quando a doença possui menos que 6 meses de duração.

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