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As Técnicas de Formação da Opinião Pública

As Técnicas de Formação da Opinião Pública . Relembrando. Opinião Pública . É essencialmente um produto de interação social, que nasce na opinião individual. Logo, nem ela brota com força espontânea, nem pode ser totalmente conduzida por quem quer que seja. . Opinião Publica.

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As Técnicas de Formação da Opinião Pública

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Presentation Transcript


  1. As Técnicas de Formação da Opinião Pública

  2. Relembrando

  3. Opinião Pública • É essencialmente um produto de interação social, que nasce na opinião individual. • Logo, nem ela brota com força espontânea, nem pode ser totalmente conduzida por quem quer que seja.

  4. Opinião Publica • Opinião Pública, é a manifestação de juízos em tal volume, intensidade e continuidade, que resulte na formação de uma corrente capaz de identificar-se no tempo e no espaço.

  5. Opinião Pública O x M + H = OP O – Opinião M – Massa H – Historicidade OP – Opinião Publica

  6. Sugestão de Leitura • Comunicação na Pólis. Ensaios sobre mídia e política. Clóvis de Barros Filho (org.). Rio de Janeiro. Vozes. 2002.

  7. Sensibilidade • A maioria dos indivíduos teme a desaprovação social - 68% • Alguns são insensíveis a desaprovação social, sendo necessário as vezes, a aplicação de sanções para reprimir suas condutas - 16% • Outros agem no sentido de que suas ações se projetem, buscando respeito e admiração da coletividade - 16%

  8. Público e Opinião • Observando as variedades da expressão da Opinião Pública, ao longo da história, verificamos que houve uma transformação das relações entre o Estado e o Indivíduo, a partir do século XX.

  9. Público e Opinião • Até ai, lutava-se pela livre expressão de opinião, hoje em dia a luta tranferiu-se para dominar o conjunto das técnicas de formação da Opinião Pública. Essa luta que opõe o Estado a diversos grupos nacionais e internacionais.

  10. Público e Opinião • O século passado viu um agigantamento dos meios de comunicação. A informação do indivíduo já não depende exclusivamente de suas relações com os grupos que lhe são mais próximos. Instaurou-se era da cultura de massa e da comunicação de massa.

  11. Público e Opinião • Para manipular tais meios de comunicação, é preciso dispor de recursos financeiros vultosos.

  12. * Cobertura nacional. Fonte http://www.jovedata.com.br/

  13. Controle • Embora o ideal da democracia seja o controle das ações do governo pela opinião pública, na realidade o problema está colocado em termos de controle da opinião, através dos controles dos meios de informação.

  14. Técnicas de Comunicação • As técnicas de comunicação tem três objetivos principais: divertir, formar e informar, que podem se interpenetrar-se. A propaganda – entendida como ferramenta de formação de opinião – mais eficaz é a que se infiltra nos jornais para divertir.

  15. Técnica de Comunicação • O indivíduo não é mais o lutador da competição para a livre expressão do pensamento, ele agora é o objetivo dessa luta. • Monique Auguras

  16. Comunicação e Controle • Conforme a estrutura sociológica e o tipo de governo de cada pais, vamos observar diversas modalidades de controle de opinião. Podemos agrupá-las seguindo dois pólos, o liberal e o autoritário

  17. Comunicação e Controle • No caso liberal, os grupos (no caso qualquer pessoa) tem toda liberdade para criar jornais, montar estações de rádio, etc... O controle do estado é remoto.

  18. Comunicação e Controle • No tipo autoritário, é o próprio governo que organiza, distribui e controla os meios de comunicação de massa.

  19. Comunicação e Controle • Nos países mais liberais nota-se às vezes um controle indireto. Por exemplo: a empresa jornalística é particular, a censura não existe , mas o monopólio do papel pertence ao estado. O sistema de subvenções também permite um controle discreto, porém eficaz.

  20. Comunicação e Controle • Na luta contra grupos econômicos, o Estado democrático lança mão de recursos indiretos, pois não está bem instrumentado para enfrentar a competição.

  21. Controle Social • Na tese de autores como Durkheim e Weber, o problema fundamental de qualquer sociedade é a manutenção da ordem e da coesão social. E isso é realizada através do controle social.

  22. Controle Social • Controle social entendido como processo empregados a fim de assegurar as normas e padrões, ou o conjunto de forças sociais destinadas a estabelecer e manter uma determinada ordem social. Podendo ser externo e interno.

  23. Controle social externo • O controle social externo é aquele em que o transgressor recebe a sanção. Que pode ser positiva: prêmio, condecoração, ou negativa: prisão, multa, ridículo.

  24. Controle Social Interno • No controle social interno, as normas e valores da sociedade são assimiladas pelo indivíduo, fazem parte de sua personalidade.

  25. Controle Social • Os fatores mais importantes de controle social são: • 1) Opinião Pública • 2) Crenças Religiosas • 3) Educação • 4) Personalidade

  26. Grupos de Pressão • Analisemos os grupos de pressão como forma de controle. De certo modo, no nível grupal, uma classe social em particular ou um líder podem controlar idéias, atitudes e atos dos demais. Os grupos de pressão agem assim, tentando restringir ou controlar os produtos dos MCM.

  27. Grupos de Pressão • Há vários tipos de pressão que são exercidos sobre indivíduos para mudança de opiniões. Os grupos de pressão atuam em dois níveis: de um lado utilizam pressão direta (organismos do poder, e pessoas do poder) por outro atuam de forma indireta sobre o público que pode pressionar o governo.

  28. Os meios de comunicação de massa

  29. A imprensa • Em alguns países costuma-se distinguir entre a imprensa de opinião e a imprensa de informação (principalmente nos anglo-saxões). No Brasil os jornais apresentam ao mesmo tempo noticiário geral e comentários políticos.

  30. A imprensa • Quais são as características de uma boa notícia? Em primeiro lugar ela deve ser atual. O furo é uma noticia publicada por um jornal, antes que todos os demais o façam. É a que traz informação nova. Por isto é altamente valorizada e objeto de competição ferrenha.

  31. A imprensa • Em segundo lugar, deve ser sensacional, pela importância do acontecimento, ou por sua estranheza. Parece que um dos maiores trabalhos dos redatores é transformar notícias comuns em acontecimentos extraordinários através de títulos choques. http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI319720-EI1150,00.html

  32. A imprensa Estudando os interesses revelados pelos artigos de jornais, Kimball Young assinala em ordem de importância:

  33. A imprensa • A constância desses temas sugere uma certa estereotipia e falta de variedade na matéria impressa, pois a notícia em sí, tem menos importância do que maneira como é tratada. Torna-se mero pretexto, ou pelo menos, seu aparecimento subordina-se aos interesses já estabelecidos.

  34. A imprensa • Todos os jornalistas principiantes aprendem a regra dos 5 Ws e do H que norteiam a redação da noticia. Cada história deve relatar: quem (who), o que (what), proque (why), onde (where), quando (when) e como (how).

  35. A imprensa • Mas a linguagem que desenvolve o esquema nem sempre possui essas características de objetividade. As histórias são contadas em termos, muitas vezes, lendários, embora disfarçadamente, falam em heroínas, heróis, princesas e príncipes.

  36. A imprensa • O que interessa na notícia não é bem o fato, mas o mito. Verificaremos isto a respeito de todos os MCM: embora a mensagem divulgada possa ter feições de racionalidade, a linguagem utilizada é, preferencialmente, a do mito.

  37. A imprensa • Porém o que nos interessa aqui, não é bem como é redigida a matéria de imprensa, mas sim como é percebida, ou seja, qual vai ser sua influência na formação da opinião pública.

  38. A imprensa • Segundo estudos de Lazarsfeld (1942) sobre leitura de diários, as pessoas costumam ler de preferência e por ordem de importância:

  39. A imprensa • O editorial está diretamente ligado à formação da opinião. Quer dizer que não há percepção dos comentários políticos pelo público? É que o editorial é leitura de elites, de líderes de opinião. Estes divulgam diretamente a informação nos grupos que pertencem.

  40. A imprensa • Aqui vale ressaltar, que é errôneo confundir opinião pública com a expressão da imprensa. • Fora os governos autoritários ninguém mais considera hoje como pernicioso o simples acesso a informação. Em tempo de guerra, porém, ou de crise grave, a informação, ainda que verdadeira pode sofrer restrições.

  41. A imprensa • No entanto, já que nem toda a informação é percebida e que o tratamento das notícias provoca mais o reforço dos estereótipos, a censura a rigor, deveria dirigir-se ao controle dos aspectos míticos e das implicações afetivas da linguagem utilizada.

  42. O rádio • Enquanto a imprensa é típica de uma civilização do papel, o rádio, é por excelência, o meio de comunicação oral.

  43. O rádio • O poder de sugestão do rádio tornou-se por demais evidente com a repercussão da famosa emissão de Orson Welles (a guerra dos mundos).

  44. O rádio • Com a televisão, os programas de rádio no mundo todo, passaram a focalizar mais o noticiário. O rádio ainda permite seguir de perto o desenrolar de um acontecimento. • A TV também, mas pede recursos maiores e, por enquanto, restringe-se a acompanhar fatos realmente importantes e extraordinários.

  45. O rádio • Pelo envolvimento emocional que sugere, pelo acompanhamento do acontecimento, o rádio permanece entre os MCM que mais contribuem para a formação da opinião, principalmente em países onde é escasso o acesso a outras fontes.

  46. O Cinema • A rigor o Cinema não pode ser considerado um MCM. Contudo até o advento da televisão, representava, uma técnica que podia não só expressar o sistema de crenças e as atitudes de um povo, como também, em certo grau, contribuir para sua modificação.

  47. O Cinema • A de se considerar que a influência do cinema, não ocorre de maneira constante, nem provoca as mesmas reações em platéias diferentes, conforme estudos comprovaram.

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