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Secretaria-Geral da Presidência Secretaria de Planejamento e Gestão. A Importância do Planejamento para os Órgãos Públicos A experiência do Tribunal de Contas da União. Pesquisa PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil Revista Época – maio de 2009.
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Secretaria-Geral da Presidência Secretaria de Planejamento e Gestão A Importância do Planejamento para os Órgãos PúblicosA experiência do Tribunal de Contas da União
Pesquisa PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil Revista Época – maio de 2009 O que precisa mudar no Brasil para sua vida melhorar de verdade? “Para a nossa vida melhorar tem que ter mais fiscalização do dinheiro público para acabar com a corrupção em nosso país. Porque se acabar com a corrupção com certeza vai melhorar a segurança pública, a saúde, a educação e as estradas e rodovias”. Renato Rocha – Tocantins Aluno do ensino médio
Tópicos da apresentação • Importância do planejamento; • Resultados da implantação do planejamento no TCU; • Estrutura do modelo de planejamento do TCU;
“Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável” LuciusAnnaeusSeneca, filósofo, 4 a.C./65 d.C.
A importância do Planejamento RESULTADO ANTIGO Não se pode esperar nada diferente se você faz tudo igual
A importância do Planejamento RESULTADO NOVO Inovação Pensar diferente e agir diferente para ter resultados diferentes
Planejar para: • Estabelecer e corrigir rumos; • Estabelecer prioridades e foco; • Identificar oportunidades de melhoria; • Aproveitar os pontos fortes; • Otimizar a alocação de recursos; • Implementar soluções corporativas; • Gerenciar a mudança; • Atender expectativas do cidadão. Ser exemplo para a Administração Pública
Histórico do Planejamento no TCU Gestão por projetos Definição macroprocessos 3º PET mapa Gestão por processos 2º PET, GPD e Gespública Criação da Seplan 1992 2005 1994 2000 2002 2007 2001 2004 2006 2008 1999 2009 BSC 1º Plano Estratégico 1º Plano Diretrizes 4° PET Cenários Sisplan e RAEs Acompanhamento indicadores informatizados
Desafios da implementação do planejamento no TCU • Diversidade de atuação; • Abrangência territorial; • Mudança de cultura: burocrática => gerencial; • Envolvimento de autoridades, dirigentes e servidores; • Definição e escolha da metodologia. - 5.560 municípios; - 26 estados e o Distrito Federal; - 154 unidades gestoras no exterior; - 2.123 órgãos/entidades; - 3.441 unidades gestoras no país.
Resultado Comparativo 2000 2009
Resultado Comparativo 2000 2009
Resultado Comparativo Multa Débito
Resultado Comparativo 2000 2009
Resultado Comparativo 2000 2009
Retorno do TCU para sociedade brasileira em 2009 Para cada R$ 1 do orçamento da União alocado no TCU, o retorno ao País foi de R$ 18,6 1 real 18,6 reais
Prestação de contas de 2009 2008 2005
Realizações decorrentes do Planejamento • Criação e subordinação da Seplan à Presidência; • Estabelecimento de gratificação de desempenho para os servidores (Lei nº 10.356/2001); • Instituição de programa de recompensas não pecuniárias para servidores com elevado desempenho (Reconhe-Ser); • Instituição do trabalho fora das dependências do Tribunal (tele trabalho); • Implementação da carreira em “Y” (Especialista Sênior);
Realizações decorrentes do Planejamento • Priorização de objetivos da gestão com base na estratégia de longo prazo e em diagnósticos de ambiente; • Discussão e análise anual das metas com dirigentes e servidores; • Criação do escritório de projetos; • Implementação do Portal de Informações Gerenciais (Sinergia) e da “Sala de Controle” da presidência; • Evolução dos indicadores (de processos para benefícios); • Comunicações do Presidente aos relatores solicitando preferência para metas específicas (processos relevantes);
Realizações decorrentes do Planejamento • Aproximação com cidadão e gestor público(Diálogo Público/Ouvidoria); • Instituição da Rede de Controle; • Melhoria da qualidade das instruções processuais (padronização de instruções); • Implementação do núcleo de inteligência - Síntese; • Instrução eletrônica de atos de pessoal; • Melhoria da qualidade das fiscalizações (matrizes de planejamento, achados e responsabilização); • Criação da Secretaria de Fiscalização de TI; • Criação de mais duas unidades para fiscalização de obras.
NEGÓCIO O que fazemos? 1ª etapa MISSÃO Por que existimos? VISÃO O que queremos ser? ESTRATÉGIA Nosso plano de jogo 2ª etapa PAINEL DE DESEMPENHO (OBJETIVOS, INDICADORES E METAS) Tradução, Foco e Alinhamento INICIATIVAS ESTRATÉGICAS Quais são as prioridades? ALINHAMENTO DOS PROCESSOS A ESTRATÉGIA O que devemos melhorar? (Gestão de Processos) 3ª etapa ALINHAMENTO DOS OBJETIVOS PESSOAIS E DAS EQUIPESÀ ESTRATÉGIA O que eu necessito fazer? (Gestão de Projetos e Gestão das Diretrizes) Lógica do modelo de planejamento do TCU A N Á L I S E D E A M B I E N T E RESULTADOS CLIENTES satisfeitos PROCESSOSeficientes e eficazes EQUIPEmotivada e preparada RECURSOS alocados em função da estratégia
Alavancar recursos, competências e processos para gerar resultados para sociedade RESULTADOS PARA SOCIEDADE PROCESSOS ESTRATÉGIA COMPETÊNCIAS RECURSOS
Uma ou mais iniciativas estratégicas ou ações deverão ser definidas para assegurar o alcance da meta. Objetivo Indicador Meta Projetos/Planos Reduzir o tempo de apreciação dos processos Tempo médio potencial de apreciação de processos 450 dias Implementar sistemática de análise eletrônica de contas O que a estratégia deve alcançar e o que é crítico para o seu sucesso Como o sucesso para atingir a estratégia será medido e rastreado O nível de desempenho ou de taxa de melhoria necessária (contribuição de cada um) Desdobrando a estratégia
Qual meu papel no processo? • Autoridades e alta gerência • Definir as prioridades estratégicas • Liderar o processo de mudança • Média gerência (dirigentes) • Definir ações para implementação da estratégia • Monitorar a implementação das ações • Corpo funcional (servidores) • Implementar a estratégia • Participar ativamente do processo de definição da estratégia
Lições a serem aprendidas • Envolver a alta liderança; • Estabelecer metas que sejam amplamente discutidas (comprometimento); • Estabelecer metas realistas, mas ousadas; • Utilizar sistema informatizado para apoio; • Criar sistema de medição de desempenho (indicadores simples, fáceis de medir); • Evitar críticas pelo mau desempenho; • Evitar, no início do processo, comparação de desempenho entre unidades;
Lições a serem aprendidas • Formar equipe de consultores internos em planejamento e gestão; • Instituir avaliação de desempenho de servidores; • Elaborar planos simples (indicadores e metas essenciais); • Começar com aquilo que é possível (ótimo inimigo do bom); • Realizar palestras, encontros e workshops para sensibilização; • Realizar acompanhamento efetivo dos planos; • Buscar sempre facilitar o trabalho da área fim.
Muito Obrigado!! http://www.tcu.gov.br Secretaria de Planejamento e Gestão seplan@tcu.gov.br (61) 3316-7630/7499
Que mudança de comportamento podemos esperar? Níveis de engajamento dos colaboradores Entusiasmo criativo Comprometimento sincero Escolhas Satisfação em cooperar Obediência voluntária Obediência fingida Rebeldia ou desistência
As desculpas mais comuns para não se aceitar o desafio do planejamento 1. Nosso Tribunal nunca fez isso antes; 2. Nenhum Tribunal jamais fez isso antes; 3. Isso não dá para fazer; 4. Não irá funcionar em um Tribunal pequeno; 5. Não irá funcionar em um Tribunal grande; 6. Não irá funcionar em meu Tribunal; 7. Nosso Tribunal não está preparado para isso; 8. Para que mudar? Estamos funcionando tão bem; 9. Faz 25 anos que estamos desse jeito; 10. Não se ensinam “truques” novos a organizações velhas.