1 / 37

UNIDADE I

UNIDADE I. O Papel da Ciência na Produção do Conhecimento e sua Utilidade ao Desenvolvimento Humano. “Acumulação de conhecimentos sistemáticos.” “Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível.”

ojal
Download Presentation

UNIDADE I

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIDADE I O Papel da Ciência na Produção do Conhecimento e sua Utilidade ao Desenvolvimento Humano

  2. “Acumulação de conhecimentos sistemáticos.” “Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível.” “Conjunto de enunciados lógica e dedutivamente justificados por outros enunciados.” “Forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo.” • 1. 1 • O que é ciência?

  3. Ciência É um conhecimento apoiado na demonstração e na experimentação. É um sistema de proposições demonstradas através do método apropriado a cada área do conhecimento.

  4. O Brasil conquistou, nos últimos anos, uma posição de destaque na produção científica e na geração de tecnologia de ponta.  Sabemos que o desenvolvimento de um país está, sem dúvida, vinculado aos investimentos aplicados em pesquisa e formação de recursos humanos. (http://www.cnptia.embrapa.br/node/124.html)

  5. Apesar dos avanços obtidos, é importante a criação de uma cultura científica na sociedade brasileira e a implementação de políticas públicas que priorizem o conhecimento científico como elemento propulsor de competitividade e geração de riqueza.  (http://www.cnptia.embrapa.br/node/124.html)

  6. O grau de desenvolvimento de um povo pode ser mensurado pelos investimentos efetuados em pesquisa e produção do conhecimento e a soberania de um país se constrói também pela sua independência tecnológica. Somente quando as políticas públicas brasileiras se voltaram para essa questão, o Brasil deixou de ser dependente no campo científico.  (http://www.cnptia.embrapa.br/node/124.html)

  7. Ainda assim, a comunidade científica brasileira enfrenta grandes desafios devido à falta de recursos para a pesquisa. Nossos laboratórios e pesquisadores ocupam patamares de qualidade e competitividade equivalentes aos de muitos países do primeiro mundo, onde a ciência sempre foi considerada um fator componente do desenvolvimento econômico, político e social.  (http://www.cnptia.embrapa.br/node/124.html)

  8. Portanto, pesquisadores e jornalistas científicos têm uma obrigação social: tornar público o conhecimento produzido e conscientizar os formadores da opinião pública sobre a importância de se investir em pesquisas.  A divulgação científica é um processo de inserção social, na medida em que proporciona ao cidadão o acesso ao conhecimento, que lhe permite participar mais ativamente das discussões que permeiam a aplicação dos recursos públicos no desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas. 

  9. A divulgação científica também colabora no esclarecimento da população sobre os avanços da ciência e da técnica, fornecendo subsídios para a formação da consciência crítica e, ainda, contribui para a expansão do conhecimento científico além dos muros das universidades e centros de pesquisa, promovendo maior interação entre pesquisadores e a sociedade. 

  10. Leitura em duplas dos textos em destaque 1.2 Conceito e classificação das Ciências • Conceito de Ander-Egg; • Conceito de Trujillo; • Visão geral dos conceitos; • Natureza da ciência; • Componentes da ciência;

  11. Leitura em duplas dos textos em destaque Classificação e divisão da Ciência • Classificação de Comte; • Classificação de Carnap; • Classificação de Bunge; • Classificação de Wundt; • Classificação adotada;

  12. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: a) O objeto ou tema das respectivas disciplinas – As formais preocupam-se com enunciados; as factuais tratam de objetos empíricos, de coisas e de processos.

  13. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: b) A diferença de espécie entre enunciados – O enunciados formais consistem em relações entre símbolos; os factuais referem-se a fenômenos e processos.

  14. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: c) O método pelo qual se comprovam os enunciados – As formais não empregam a experimentação para a demonstração de seus teoremas, pois ela decorre da dedução; as factuais procura, sempre que possível, alterar deliberadamente os objetos, fenômenos ou processos, para verificar até que ponto suas hipóteses ajustam-se aos fatos.

  15. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: d) O grau de suficiência em relação ao conteúdo e método de prova – As formais são suficientes em relação a seus conteúdos e métodos de prova; as factuais dependem do “fato”, no que diz respeito ao seu conteúdo ou significação, e do “fato experimental”, para sua convalidação.

  16. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: e) O papel da coerência para se alcançar a verdade – Nas formais os axiomas podem ser escolhidos à vontade, somente as conclusões (teoremas) terão que ser verdadeiras, sempre respeitando as leis da lógica; nas factuais ocorre exatamente o contrário, somente depois que um enunciado (hipótese) passa pelas provas de verificação empírica é que poderá ser considerado adequado a seu objetivo, isto é, verdadeiro.

  17. Ciências Formais e Ciências Factuais A divisão em Ciências Formais e Factuais leva em consideração: f) O resultado alcançado – As formais demonstram ou provam; as factuais verificam (comprovam ou refutam) hipóteses que, em sua maioria, são provisórias.

  18. O conhecimento científico, no âmbito das ciências factuais, caracteriza-se por ser: racional, objetivo, factual, transcendente aos fatos, analítico, claro e preciso, comunicável, verificável, dependente de investigação metódica, sistemático, acumulativo, falível, geral, explicativo, preditivo, aberto e útil. 1.3 Os tipos de conhecimento

  19. Leitura em duplas dos textos em destaque • O conhecimento científico e outros tipos de conhecimento: • Correlação entre conhecimento popular e conhecimento científico; • Características do conhecimento popular;

  20. Os quatro tipos de conhecimento Popular Filosófico Religioso Científico

  21. Trujillo (1974:11) sistematiza as características dos quatro tipos de conhecimento:

  22. Conhecimento Popular Este conhecimento é valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. É também reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a uma formulação geral. A característica de assistemático baseia-se na “organização” particular das experiências próprias do sujeito cognoscente, e não em uma sistematização das idéias, na procura de uma formulação geral que explique os fenômenos observados, aspecto que dificulta a transmissão, de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer. É verificável, visto que está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito ao que se pode perceber no dia-a-dia. Finalmente, é falível e inexato, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objeto. Em outras palavras, não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de fenômenos situados além das percepções objetivas.

  23. Conhecimento Filosófico Este conhecimento é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: “as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação” (Trujillo, 1974:12), por este motivo, o conhecimento filosófico é não verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados. É racional, em virtude de consistir num conjunto de enunciados logicamente correlacionados. Tem a característica de sistemático, pois suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade. Por último, é infalível e exato, já que, quer na busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao decisivo teste da observação (experimentação).

  24. Conhecimento Religioso O conhecimento religioso, isto é, teológico, apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado.

  25. Conhecimento Científico O conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo” (Trujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final, por este motivo, é aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.

  26. EXERCÍCIOS 1) Diga que tipos de conhecimento estão representados nas frases abaixo:  a) Os baixinhos são mais ciumentos? Homens baixinhos tendem a ser mais ciumentos que homens altos, sugere um estudo de cientistas espanhóis e holandeses. Pesquisadores das universidades de Valência e Groningen entrevistaram 549 homens e mulheres para avaliar como e por que eles se sentem enciumados quando um ou uma rival entra em cena. Os homens disseram se preocupar mais com rivais atraentes, ricos e fortes. Porém, os mais altos se mostraram mais confiantes. A pesquisa afirmou que mulheres de altura média são menos ciumentas em relação a outras de atributos similares, porque tenderiam a ser mais férteis e saudáveis.

  27. b) "Não te contentes em admirar as pessoas bondosas. Imite-as.“ c) "Uma vida não-suscetível de exame não vale a pena ser vivida." d) “Tomar banho após as refeições faz mal!” e)“A chuva é causada pela condensação das nuvens.” f) "Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar.“

  28. g) “Colocar a bolsa no chão atrai falta de dinheiro!” h) “Todo o corpo em queda livre cai com a aceleração da gravidade.” i) "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." j) "A ociosidade é que envelhece e não o trabalho."

  29. 2. Ligue cada tipo de conhecimento as suas características principais: Valorativo - Reflexivo - Assistemático Verificável (sem método) - Falível Inexato 2. Valorativo – Inspiracional – Infalível – Exato – Sistemático - Não-verificável 3. Valorativo - Racional – Sistemático - Não-verificável – Infalível – Exato 4. Real (factual) – Sistemático – Verificável – Falível - Aproximadamente exato Científico 2. Teológico 3. Popular 4. Filosófico

  30. O trinômio verdade-evidência-certeza 1.4 Verdade É o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser. A essência das coisas se manifesta, torna-se translúcida, visível ao olhar, à inteligência e à compreensão humana.

  31. O trinômio verdade-evidência-certeza 1.5 Evidência É manifestação clara, é transparência, é desocultamento e desvelamento da natureza e da essência da coisas.

  32. O trinômio verdade-evidência-certeza 1.6 Certeza É o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade, sem temor de engano. Esse estado de espírito fundamenta-se na evidência, no desvelamento da natureza e da essência das coisas.

  33. Formas de pensamento 1.7 Indução O argumento indutivo baseia-se na generalização de propriedades comuns a certo número de casos até agora observados e a todas as ocorrências de fatos similares que poderão ser verificadas no futuro.

  34. Formas de pensamento 1.8 Dedução A técnica dessa argumentação consiste em construir estruturas lógicas, por meio do relacionamento entre antecedente e consequente, entre hipótese e tese, entre premissa e conclusão.

  35. Formas de pensamento 1.9 Intuição A palavra intuição vem do latim intuire, que significa ver por dentro. O conceito varia conforme a corrente de pensamento.

  36. Formas de pensamento 1.10 Inferência Pela inferência, somos levados a tirar conclusões a partir de premissas conhecidas. Inferir é tirar uma conclusão a partir de uma ou várias proposições nas quais ela está implicitamente contida.

  37. BIBLIOGRAFIA LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. 4. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino e SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

More Related