1 / 36

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA. Ricardo Baeta Cidade Agosto/2009. Resulta da ruptura de vasos intracerebrais, levando à formação de hematoma dentro da substância cerebral. EPIDEMIOLOGIA. Segunda causa mais comum de AVC (10-15%) Taxa de mortalidade em 30 dias: 35-52%

palti
Download Presentation

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA Ricardo Baeta Cidade Agosto/2009

  2. Resulta da ruptura de vasos intracerebrais, levando à formação de hematoma dentro da substância cerebral

  3. EPIDEMIOLOGIA • Segunda causa mais comum de AVC (10-15%) • Taxa de mortalidade em 30 dias: 35-52% • Metade das mortes ocorrem nas primeiras 48 horas • Incidência :16-33 casos por 100.000 • Incidência dobra a cada década de vida após 35 anos • Asiáticos > negros > brancos • Morbidade e mortalidade piores que o AVC isquêmico e a hemorragia subaracnóide

  4. ETIOLOGIA • HAS(40-60%) • DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO • NEOPLASIAS • MAVs e aneurismas • Angiopatia congofílica • Vasculites • Moyamoya • Drogas e medicações • Infecção SNC

  5. FATORES DE RISCO • HAS • Idade avançada • Abuso álcool • Negros • Warfarin

  6. LOCALIZAÇÃO

  7. A - LOBAR B - PUTÂMEN C - TÁLAMO D - PONTE E - CEREBELO

  8. FISIOPATOLOGIA • É decorrente da vasculopatia da hipertensão arterial crônica que afeta os vasos de pequeno calibre, especialmente os penetrantes. Com o enfraquecimento das paredes dessas arteríolas ocorre a formação de microaneurismas (Charcot-Bouchard) que se rompem em situações de estresse e aumento súbito da pressão arterial

  9. HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA HIPERPLSIA DA ÍNTIMA COM HIPOIALINOSE NECROSE MICROANEURISMAS DE CHARCOT-BOUCHARD

  10. Charles Jacques Bouchard (1837-1915) • Jean-Martin Charcot (1825-1893)

  11. QUADRO CLÍNICO • Déficit neurológico de instalação em minutos ou horas • Durante atividade física ou emoção intensa • Cefaléia, náuseas, vômitos, e rebaixamento do nível da consciência em associação a níveis pressóricos arteriais elevados • Convulsões (1/3 dos pacientes; lobar mais comum)

  12. PUTÂMEN • Déficit motor dimidiado contralateral • Perda hemissensorial em menor grau • Desvio horizontal do olhar contralateral • Disfasia global transitória (hemisfério dominante)

  13. TÁLAMO • Quadro clínico inicial é dominado pelo déficit sensitivo, com perda hemissensorial contralateral • O déficit motor é menos marcante ou de aparecimento secundário • Desvio do olhar para baixo, com pupilas medianas não reagentes • Disfasia não-fluente (hemisfério dominante)

  14. PONTE • Coma, com distúrbios respiratórios e do controle térmico • Pupilas puntiformes, fotorreagentes, em posição central

  15. LOBOS CEREBRAIS • Malformações vasculares, angiopatia congofílica, tumores • LOBO FRONTAL: Distúrbio comportamental, déficit motor e desvio do olhar contralateral • LOBO PARIETAL: Déficit sensitivo contralateral, déficit de campo visual contralateral, distúrbios da gnosia • LOBO TEMPORAL: Estado confusional, afasia (domin), déficit de campo visual contralateral • LOBO OCCIPITAL: Déficit de campo visual contralateral, dor ocular ipsilateral

  16. CEREBELO • Cefaléia occiptal • Náuseas, vômitos e vertigem • Ataxia, marcha ebriosa • Alteração da consciência • Anormalidades nos nervos cranianos

  17. DIAGNÓSTICO • ROTINA LABORATORIAL: • hemograma, coagulograma, eletrólitos, funções renal e hepática, ECG, Rx tórax, toxicológico, teste gravidez

  18. NEUROIMAGEM • TCC: exame inicial de escolha. O hematoma aparece como imagem hiperdensa. • Superior em demonstrar extensão ventricular associada. • TC contraste pode identificar aneurisma, malformação arteriovenosa, ou tumor associado. • 38% dos pacientes apresentam aumento de 33% no volume do hematoma na primeira hora

  19. RNM: Superior em detectar lesões estruturais precocemente • Edema perilesional e herniação • Superior à TC na identificação de malformações vasculares associadas, especialmente cavernoma • Deve ser considerada nos pacientes normotensos, com hemorragia lobar e angiografia normal

  20. Arteriografia cerebral: Deve ser considerada quando houver a possibilidade de malformação vascular ou aneurisma, especialmente em pacientes jovens, normotensos, com hematoma lobar e clinicamente estáveis.

  21. TRATAMENTO

  22. ABORDAGEM INICIAL • ABCD • Admissão na uti • Manter temperatura nos valores normais • Insulinoterapia quando glicemia > 140 mg/dL • Prevenção TVP • Paciente em uso de Warfarin: Vitamina K IV • Paciente em uso de Heparina: Sulfato de Protamina

  23. CONTROLE DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA • Cabeceira elevada à 30 graus ( ! Hipovolemia) • Analgesia e sedação • Bloqueio neuromuscular (se não responde à sedação) • Manitol/solução salina hipertônica (terapia osmótica) • Coma barbitúrico (casos refratários) • Hiperventilação • Ventriculostomia: hidrocefalia, comum na hemorragia talâmica e cerebelar. Não existem estudos prospectivos

  24. CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIALCONSENSO • PAS > 200mmHg ou PAM > 150mmHg: Redução agressiva da PA, com infusão IV contínua de hipotensor • PAS > 180mmHg ou PAM > 130mmHg + evidências de HIC: Monitorização da PIC, hipotensor intermitente ou contínuo e PPC > 60 • PAS > 180mmHg ou PAM > 130mmHg sem evidências de HIC: Redução cuidadosa da PA objetivando PAM de 110mmHg ou PA 160x90mmHg • Labetolol, nicardipina, esmolol, enalapril, hidralazina, nitroprussiato,e nitroglicerina

  25. CONVULSÃO • 4.2 – 29% das Hemorragias (depende da monitorização) • Lorazepan ou diazepam IV • Fenitoína • Caso não haja crise convulsiva após 30 dias: suspender

  26. TERAPIA HEMOSTÁTICA • Ativador do fator VII recombinante: risco maior de trombose. • Proscrito

  27. CIRURGIA • Hemorragia cerebelar com > 3 cm de diâmetro e piora do quadro neurológico ou caso haja sinais de compressão do tronco cerebral e hidrocefalia • Hematoma supratentorial : hematoma lobar a 1 cm da superfície do cérebro • Bom senso

  28. ICH SCORE

More Related