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A Cena Final. As cortinas foram abaixadas Foi a última cena A lira tocou ao fundo, parecia um gemido A harpa infeliz chorou. Deixaram no palco uma lágrima e um verso Que foram vividos nos altos do teatro. O espetáculo acabou. A tristeza trancou-me no cárcere em que vivo
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As cortinas foram abaixadas Foi a última cena A lira tocou ao fundo, parecia um gemido A harpa infeliz chorou Deixaram no palco uma lágrima e um verso Que foram vividos nos altos do teatro O espetáculo acabou
A tristeza trancou-me no cárcere em que vivo Uma alma em minha alma se esconde Desço pelos degraus de luz ao seu encontro E perco-me no brilho do seu olhar
Tirando das magoas as alegrias A faixa de luz iluminou o rosto na multidão Subitamente as luzes se apagam Deixando-me louco, imóvel As palmas ainda me comovem Ah! Quem dera pudéssemos ainda sonhar
E nesse corpo de poeta Um fogo no peito palpita Dorme, repousa... Não ouço mais Não choro mais Não atuo mais
O último raio de luz Apagou-se e trouxe a calma Cerra-se à porta da minha alma A doce lembrança me traz A tua voz e o teu olhar O espetáculo chegou ao seu final
CRÉDITOS Autor do slide: Prado Slide E-mail: jpamador@superig.com.br Autora do poema: LIA E-mail: liapoetisa@ig.com.br Imagens: Cadê Música: Em algum lugar do passado Respeite o Autor. Não retire e nem modifique os créditos!