1 / 69

Shoo K. Lee, et al J Pediatr 2001;139:220-6 Apresentação: R2 Julianna Moura C. da Silveira

Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS) : um sistema prático no cuidado do transporte do recém-nascido. Transport risk index of physiologic stability: A practical system for assessing infant transport care. Shoo K. Lee, et al J Pediatr 2001;139:220-6

phuoc
Download Presentation

Shoo K. Lee, et al J Pediatr 2001;139:220-6 Apresentação: R2 Julianna Moura C. da Silveira

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): um sistema prático no cuidado do transporte do recém-nascido Transport risk index of physiologic stability: A practical system for assessing infant transport care Shoo K. Lee, et al J Pediatr 2001;139:220-6 Apresentação: R2 Julianna Moura C. da Silveira Orientadora: Dra Alessandra de Cássia G. Moreira Unidade de NeonATOLOGIA DO Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br

  2. INTRODUÇÃO • O transporte neonatal é um componente chave nos cuidados neonatal-perinatal. • Há uma falta de instrumentos apropriados, com os quais avaliar os cuidados neste transporte. • O Score Neonatal de Estabilização avalia o processo de transporte e não a estabilidade do recém-nascido.

  3. INTRODUÇÃO • O Score de Transporte de Hermansen e cols é validado somente para neonatos de muito baixo peso ao nascimento, usa parâmetros atribuídos aleatoriamente e depende de testes laboratoriais.

  4. INTRODUÇÃO • O Score de Status Neonatal e O Score de Estabilização no Transporte Neonatal de Alberta (Canadá) usa parâmetros atribuídos aleatoriamente em vez de uma avaliação dos transtornos fisiológicos. Nenhum destes dois instrumentos foi validado.

  5. INTRODUÇÃO • São scores baseados na gravidade da doença: • Índice de Risco Clínico para Bebês (CRIB) • Score para um Estado Fisiológico Neonatal Grave (SNAP-II) • Não são adequados para o transporte porque eles exigem um levantamento de dados prolongado, acima de 12 horas.

  6. INTRODUÇÃO • Sistemas para avaliar os cuidados no transporte são inerentemente mais exigentes e de difícil elaboração que scores de gravidade de doenças pois a avaliação é limitada pela breve duração do transporte, escassez de suporte laboratorial e necessidade de medidas breves e rápidas que sejam suficientemente sensíveis para capturar mudanças na condição do paciente resultantes do processo de transporte.

  7. OBJETIVO • Desenvolver e validar um sistema prático, fisiológico, empiricamente importante, para avaliação dos cuidados durante o transporte de recém-nascidos.

  8. DESENHO DO ESTUDO • Amostra • Todos os recém-nascidos que foram transportados para 8 Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCINs) terciárias canadenses pelas equipes hospitalares de transporte entre janeiro de 1996 a outubro de 1997 (n=2437).

  9. DESENHO DO ESTUDO • Amostra • Critério de inclusão: pacientes cujos dados do transporte estavam completos (n=1723), ou seja, 71% do total da amostra. • Critérios de exclusão: 226 pacientes com dados incompletos (9%) e 488 pacientes (20%) que não foram recrutados para o estudo.

  10. DESENHO DO ESTUDO • Amostra • O não recrutamento e informações incompletas ocorreram predominante devido a omissão no levantamento de dados imediatamente na chegada ao hospital de origem, e não à dificuldade na obtenção dos dados.

  11. DESENHO DO ESTUDO • Amostra • Não houve diferença significativa (P<.05) nas características (peso ao nascimento, IG, sexo, gestações múltiplas, cesariana, Apgar no 5º minuto, PIG) entre os pacientes transportados que foram incluídos e aqueles que foram excluídos do estudo.

  12. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS) • São 7 variáveis fisiológicas: • Temperatura • PA • Desconforto respiratório • Tempo de enchimento capilar • Oximetria de pulso • Resposta aos estímulos nocivos • Glicemia capilar

  13. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): • Desconforto respiratório + oximetria de pulso = status respiratório • São 6 variáveis no modelo resultante.

  14. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): • Foram excluídos variáveis de risco perinatais (IG, PIG, e Apgar em 5 min) a fim de criar um instrumento que não é afetado por contribuições maternas para a mortalidade ao longo do tempo.

  15. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): • Fatores de risco não-fisiológicos que podem afetar a mortalidade (tratamento com esteróide pré-natal, classificação diagnóstica, e anomalias congênitas) foram excluídos para evitar fatores que não são atribuíveis ao processo de transporte.

  16. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): • Um membro da equipe de transporte coletava os dados dentro de 15 minutos na chegada ao hospital de origem e imediatamente depois da chegada no hospital de destino. • Outros membros da equipe de transporte avaliavam o paciente ou ocupavam-se dos cuidados.

  17. DESENHO DO ESTUDO • Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS): • Conseqüentemente, mudanças no índice TRIPS medido antes e depois do transporte incluem os efeitos do cuidado fornecido ao recém-nascido pela equipe de transporte.

  18. DESENHO DO ESTUDO • Definições das variáveis • IG: a melhor estimativa baseada nos achados ultra-sonográficos precoces, exame obstétrico, história obstétrica, a menos que a estimativa da IG pós-natal pelo pediatra discorde da obstétrica em mais de 2 semanas.

  19. DESENHO DO ESTUDO • Definições das variáveis • A estimativa pediátrica baseou na melhor estimativa do neonatologista assistente ou no método de Ballard. Em nossa amostra, a estimativa pediátrica ou o método de Ballard foi usado somente para 12 neonatos.

  20. DESENHO DO ESTUDO • Definições das variáveis • IG ao transporte foi definida como IG no momento do transporte. • Um neonato foi identificado como PIG se o peso ao nascimento foi < que o percentil 3 para a IG de acordo com as curvas de crescimento estabelecidas por Whitfield.

  21. DESENHO DO ESTUDO • Definições das variáveis • HIV foi definida de acordo com os critérios de Papile e cols através de ultra-sonografia transfontanela antes de 14 dias de vida. • SNAP-II é um score que avalia a gravidade de uma doença a partir de 6 parâmetros fisiológicos, feitos durante as 12 primeiras horas de admissão nas UCINs.

  22. DESENHO DO ESTUDO • Obtenção do índice TRIPS (Amostra de Derivação, n= 1115) • O índice TRIPS foi validado para avaliar a mortalidade dentro de 7 dias da admissão. A mortalidade foi usada previamente para validar outras medidas de estabilidade fisiológica. • Foram excluídos os óbitos após 7 dias, pois estes refletem mais as intervenções nas UCINs do que o processo de transporte.

  23. DESENHO DO ESTUDO • Obtenção do índice TRIPS • As informações pré-transporte foram usadas para obter o índice TRIPS porque elas refletem o estado dos recém-nascidos antes do transporte e permite uma comparação com o estado do paciente após o transporte.

  24. DESENHO DO ESTUDO • Análise Multivariada • A amostra total foi randomicamente distribuída em uma amostra de derivação (2/3 da amostra total) e em uma amostra de validação (o 1/3 restante). • Não houve diferença significativa nas características dos neonatos nas duas amostras, exceto pelo score de Apgar no 5º minuto (Tabela I).

  25. Tabela I. Características dos recém-nascidos em amostras de derivação e validação.

  26. DESENHO DO ESTUDO • Análise Multivariada • Regressão logística multivariada foi usada para o modelo de mortalidade em 7 dias. • Categorias de risco significativas (nenhum ou leve, moderada, severa) foram derivadas das 6 variáveis fisiológicas (Tabela II), exceto a glicemia capilar e perfusão capilar.

  27. Tabela II. TRIPS – modelo de regressão, itens, escala fisiológica, contagem de pontos.

  28. Tabela II. TRIPS – modelo de regressão, itens, escala fisiológica, contagem de pontos (continuação).

  29. DESENHO DO ESTUDO • Atribuição de pontos às variáveis • A análise por regressão logística foi usada para atribuir pontos às variáveis. A adição simples das pontuações foi usada para criar o índice TRIPS, que representa o status neonatal medido pelos transtornos fisiológicos.

  30. DESENHO DO ESTUDO • Procedimentos de Validação (n = 608) • Capacidade preditiva e validação de critérios: foi usada a área sob a curva ROC para avaliar o desempenho do índice TRIPS em prever uma mortalidade em 7 dias para neonatos de todas as IG ao transporte, e para neonatos com IG ≤32 semanas no transporte e > 32 semanas de IG ao transporte, separadamente.

  31. DESENHO DO ESTUDO • Habilidade em detectar mudanças no estado do recém-nascido • Os recém-nascidos foram estratificados em 4 categorias, pré-transporte, de pontuações TRIPS: • 0-10 • 11-20 • 21-30 • > 30

  32. DESENHO DO ESTUDO • Habilidade em detectar mudanças no estado do recém-nascido • Para cada categoria, os recém-nascidos foram separados em 3 grupos: • TRIPS pós-transporte < pré-transporte (30% dos neonatos) • TRIPS pós-transporte = TRIPS pré-transportes (48% dos neonatos) • TRIPS pós-transporte > que TRIPS pré-transporte (22% dos neonatos)

  33. DESENHO DO ESTUDO • Habilidade em detectar mudanças no estado do recém-nascido • Foram calculadas e representadas graficamente as taxas de mortalidade em 7 dias para os 3 grupos.

  34. DESENHO DO ESTUDO • Previsão de mortalidade total nas UCINs • O score TRIPS foi usado para avaliar a mortalidade além da primeira semana de admissão nas UCINs (ie, mortalidade até a alta médica).

  35. DESENHO DO ESTUDO • Previsão de HIV • O score TRIPS foi avaliado para a previsão de HIV grave (≥ grau 3) • HIV ocorre geralmente durante os primeiros dias de vida, e é mais provável ser afetada pelo transporte do que outra grande morbidade.

  36. DESENHO DO ESTUDO • Previsão de HIV • Para esta análise, foram incluídos somente neonatos com IG ≤32 semanas que foram transportados para uma UCIN dentro de 72 horas de nascimento porque aquele é o período mais relevante para o desenvolvimento de HIV.

  37. DESENHO DO ESTUDO • Comparação do desempenho de modelos de previsão com e sem o score TRIPS • Para determinar se o score TRIPS melhora o desempenho dos modelos de previsão de mortalidade em 7 dias, mortalidade total nas UCINs e HIV grave, foram usados modelos de regressão logística.

  38. DESENHO DO ESTUDO • Comparação do desempenho de modelos de previsão com e sem o score TRIPS • Para isso foram usadas as variáveis de risco populacionais como preditor de mortalidade (IG, PIG, score de Apgar < 7 no 5º minuto, parto cesariana) e HIV grave (tratamento com esteróide pré-natal, IG, sexo, PIG, score de Apgar < 7 no 5º minuto 5, parto vaginal).

  39. RESULTADOS • Variáveis TRIPS e os valores atribuídos • As variáveis que compõe o índice TRIPS (temperatura, padrão respiratório, PA e resposta a estímulosnocivos) foram diretamente e significativamente (p < .05) correlacionadas com a mortalidade em 7 dias.

  40. RESULTADOS • Variáveis TRIPS e os valores atribuídos • A área ROC para a previsão de mortalidade do índice TRIPS com informações pós-transporte não foi estatisticamente (p < .05) diferente daquela com informações pré-transporte.

  41. RESULTADOS • Previsão de mortalidade dentro de 7 dias • Performance do TRIPS melhor que IG e Score de Alberta, sem diferença quanto ao SNAP - II • A adição do índice TRIPS ao modelo de previsão que inclui IG mais outras variáveis de risco populacionais significativamente (p < .05) melhora a previsão do modelo.

  42. RESULTADOS • Habilidade em detectar mudanças no status infantil • Mudanças no índice TRIPS após o transporte foi associado com uma mudança na mortalidade em um período de 7 dias (Figura):

  43. Figure. Seven-day mortality rate associated with pre-transport TRIPS and change in TRIPS after transport.

  44. RESULTADOS • Habilidade em detectar mudanças no status infantil • A diminuição do índice TRIPS após o transporte foi associada com baixa mortalidade. • Um aumento no índice TRIPS em seguida ao transporte foi associado com alta mortalidade. • Risco de mortalidade para neonatos com índice de 0 a 10 era muito baixo e não mudou significativamente após o transporte.

  45. RESULTADOS • Previsão de mortalidade total nas UCINs • A performance preditiva do índice TRIPS para a mortalidade total nas UCIN foi significativamente (p < .05) melhor que a de ANTSS (score Alberta) ou IG, mas não significativamente melhor que SNAP-II. • A adição de TRIPS à modelos preditivos que inclui somente IG e outras variáveis de risco populacionais variou significativamente (p<.05) melhorado a previsão do modelo.

  46. RESULTADOS • Previsão de Hemorragia Intraventricular grave • A performance preditiva do índice TRIPS para HIV grave foi significativamente (p < .05) melhor que ANTSS mas similar a IG e SNAP-II. • Adição de TRIPS ao modelo de previsão que inclui somente IG e variáveis de risco populacionais aumentaram a área ROC de 0.76 a 0.80, mas não alcançaram significância estatística (P = .1).

  47. DISCUSSÃO • O índice TRIPS é um score de risco para o transporte neonatal. • Os resultados confirmam a utilidade de parâmetros importantes comparados com parâmetros arbitrários na avaliação de riscos. • Embora o índice TRIPS tome breves medidas em um único ponto no tempo, ele avaliou bem a mortalidade em 7 dias.

  48. DISCUSSÃO • O índice TRIPS corretamente previu mudanças na mortalidade em 7 dias quando o estado do paciente mudou após o transporte. • Índice TRIPS também pode ser usado para examinar possíveis razões para a mudança de estado do paciente após o transporte e identificar possíveis intervenções.

  49. DISCUSSÃO • Por exemplo, deterioração no score TRIPS após o transporte atribuível a um subscore específico (por exemplo, hipotermia) pode identificar intervenções (por exemplo, melhorar a monitoração e a regulação da temperatura, uma melhor incubadora para o transporte), que melhorem a qualidade dos cuidados durante o transporte.

  50. DISCUSSÃO • Deve-se notar que uma diminuição no índice TRIPS após o transporte pode ser devido à deterioração não prevenida em vez de uma pobre qualidade nos cuidados. Comparação dos resultados com aqueles de pacientes similares transportados por outras instituições podem ajudar a distinguir entre eles.

More Related