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FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP DEPARTAMENTO DE ESPECILIDADES CIRÚRGICAS DISCIPLINA DE UROLOGIA. CLUBE DE REVISTA: PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dr. CARLOS ABIB CURY.
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FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERPDEPARTAMENTO DE ESPECILIDADES CIRÚRGICASDISCIPLINA DE UROLOGIA CLUBE DE REVISTA: PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dr. CARLOS ABIB CURY Stephen A. Boorjian, R. Jeffrey Karnes, Paul L. Crispen, Rachel E. Carlson,Laureano J. Rangel, Eric J. Bergstralhand Michael L. Blute* Do departamento de Urologia Oncológica no Centro de Câncer Fox Chase, Philadelphia, Pennsylvania, e o departamento de Urologia e Pesquisas em Ciências da Saúde da Escola Médica de Mayo e a Clínica Mayo, Rochester, Minnesota O impacto das margens cirúrgicas positivas sobre mortalidade após a Prostatectomia Radical durante a era do Antígeno prostático específico THE JOURNAL OF UROLOGY® Vol. 183, 1003-1009, March 2010 Discente: Maykon Manoel Marques Costa n°51 4ª série médica Orientador: Dr. Vinicius Nakae
ANATOMIA • Peso de 20 a 30 gramas (adulto jovem) • Glândula exócrina que faz parte do sistema reprodutor masculino • Produção de 10 a 30% do fluido seminal • Composto por: • Tecido glandular – 70% • Tecido fibromuscular – 30%
EPIDEMIOLOGIA • 200.000 novos casos/ano nos EUA • BR: 49.530 casos em 2008 ( Ministério da Saúde) Incidência: 52/100.000 • Malignidade não cutânea mais comum em homens acima de 50 anos
Fatores Genéticos • São relevantes na gênese desse tumor • Genes implicados no CaP: HPC 1, HPC X, CAPB, HPC 2 • Genes p53 e blc-2: importantes no CaP não familiar
História Familiar • Casos familiares NÃO são menos agressivos que a doença esporádica Membros de uma mesma família: CaP de comportamento biológico similar
Fatores Alimentares – Estudos Anteriores 35% incidência de CaP
Fatores Alimentares – Estudos Recentes Não tem valor preventivo Etminam M, Takkouche B, The role oftomatoproductsandlycopeneinthepreventionofprostatecancer: a meta- analysisof observacional studies. Lippman SM, Klein EA. Effectofselenium na vitamin E onriskofprostatecancerandothercancers.
Fatores Hormonais CaP Testosterona • Ausência de neoplasia em homens castrados desde a infância • Possibilidade de induzir a formação dessa neoplasia em roedores quando se administra esse hormônio • Involução do tumor em pacientes com TAD Testosterona não induz CaP, mas estimula seu crescimento ! Testosterona não induz CaP, mas estimula seu crescimento !
QUADRO CLÍNICO • Estágio inicial: geralmente assintomático • Sintomas miccionais obstrutivos • Hesitação • Fluxo urinário intermitente • Jato fraco • Doença avançada • Hematúria • Hematospermia • Edema de membros inferiores
Referências Bibliográficas • Drake,R.; Wayne,V.; Mitchell,A.W.Gray’s Anatomia para estudantes – Rio de Janeiro: Elsevier 2005 • Junqueira e Carneiro, Histologia Básica, 10ªed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004 • Goldman, L. & Ausiello, D. Cecil – Tratado de Medicina Interna 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 • Sabiston Jr.,D.C., Townsend, M.C. Tratado de Cirurgia 16ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 • Urologia Contemporânea. Revista de Educação Continuada da Escola Superior de Urologia • Ferreira U, Nardi A: Urologia Prática. Ateneu ed., quarta edição, São Paulo, 1999 • Netto Jr. NR, Ferreira U: Protocolo de Uro Oncologia Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP 2004
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERPDEPARTAMENTO DE ESPECILIDADES CIRÚRGICASDISCIPLINA DE UROLOGIA CLUBE DE REVISTA: PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dr. CARLOS ABIB CURY Stephen A. Boorjian, R. Jeffrey Karnes, Paul L. Crispen, Rachel E. Carlson,Laureano J. Rangel, Eric J. Bergstralhand Michael L. Blute* Do departamento de Urologia Oncológica no Centro de Câncer Fox Chase, Philadelphia, Pennsylvania, e o departamento de Urologia e Pesquisas em Ciências da Saúde da Escola Médica de Mayo e a Clínica Mayo, Rochester, Minnesota O impacto das margens cirúrgicas positivas sobre mortalidade após a Prostatectomia Radical durante a era do Antígeno prostático específico THE JOURNAL OF UROLOGY® Vol. 183, 1003-1009, March 2010 Discente: Maykon Manoel Marques Costa n°51 4ª série médica Orientador: Dr. Vinicius Nakae
Finalidade • Avaliação do impacto do status da margem sobre: • risco de rescidiva bioquímica • rescidiva local • necessidade de tratamento de resgate, • progressão sistêmica • morte específica por câncer • mortalidade global
Materiais e Métodos • Termos utilizados: • Margem positiva • Terapia adjuvante • Tratamento de socorro • Recorrência bioquímica (BCR) • Recorrência local • Progressão sistêmica • Tumor avançado • Pacientes divididos no tempo em: • Era antiga da RRP • Era intermediária da RRP • Era recente da RRP
Resultados • 3651 homens com margem positiva – 31,1% • 72% margem positiva única • 28% 2 ou mais sítios de margem positiva • Tumores de órgão confinado 23,4% de margem + • Doença não confinada ao órgão 55,1% de margem + • Local mais comum ápice ( aprox. 55%) • Diminuição das margens positivas no decorrer das Eras relacionadas ao PSA de 41,1% (Era antiga) para 19,6% (Era recente)
Resultados • Acompanhamento pós-operatório médio de 8,2 anos • Relação comprovada na análise multivariada de: • recorrência bioquímica (p<0.0001) • recorrência local (p<0.0001) • recepção de terapia de resgate (p<0.0001) • Relação não significativa para: • progressão sistêmica (p=0.95) • morte específica por câncer (p=0.15) • mortalidade global (p=0.16)
Discussão • Diminuição da incidência de margens cirúrgicas positivas no decorrer das eras • Fatores q influenciam a taxa de margens: • estágio do tumor • pontuação de Gleason • PSA pré-operatório • volume do tumor • Índice de massa corporal
Conclusão • A presença de uma margem positiva aumenta o risco de reincidência bioquímica, recorrência local e a necessidade de tratamento de salvação, mas não está independentemente associada a progressão sistêmica, morte específica por câncer ou mortalidade global.
Comentários Editoriais • Acompanhamento de 10 a 15 anos melhor análise da sobrevida ligada ao câncer e sobrevida global • Importância da inclusão das estratégias de terapia adjuvante e residual na análise estatística • Se margens cirúrgicas não tiverem um impacto na sobrevida, o tratamento, que está relacionado a morbidades, é indicado? • Se a presença de câncer residual em pacientes não afeta a sobrevida, é possível que o câncer não iria ter afetado a sobrevida, antes do tumor ser removido? • O status de margem deve ser incluído em nomogramas prognósticos?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Chang SS and Cookson MS: Impact of positive surgical margins after radical prostatectomy.Urology 2006; 68: 249. 2. Eastham JA, Kattan MW, Riedel E et al: Variations among individual surgeons in the rate of positive surgical margins in radical prostatectomy specimens. J Urol 2003; 170: 2292. 3. Touijer K, Kuroiwa K, Eastham JA et al: Riskadjusted analysis of positive surgical margins following laparoscopic and retropubic radical prostatectomy. EurUrol 2007; 52: 1090. 4. Cooperberg MR, Lubeck DP, Mehta SS et al: Time trends in clinical risk stratification for prostate cancer: implications for outcomes (data from CaPSURE). J Urol 2003; 170: S21. 5. Epstein JI: Incidence and significance of positive margins in radical prostatectomy specimens. UrolClin North Am 1996; 23: 651. 6. Blute ML, Bostwick DG, Bergstralh EJ et al: Anatomic site-specific positive margins in organconfined prostate cancer and its impact on outcome after radical prostatectomy. 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“ Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis Muito obrigado!