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Candemil a.*, oliveira m.**. *Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina. **vice Coordenador do curso de odontologia e Professor das disciplinas de materiais dentários e tcc i e tcc ii da universidade do sul de santa catarina. Resumo
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Candemil a.*, oliveira m.**. *Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina.**vice Coordenador do curso de odontologia e Professor das disciplinas de materiais dentários e tcc i e tcc ii da universidade do sul de santa catarina. Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre medidas lineares e angulares obtidas em análises cefalométricas e faciais. Dezessete telerradiografias e fotografias de perfil foram obtidas após a aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina. Dois examinadores devidamente treinados avaliaram em telerradiografias de perfil as seguintes medidas da análise de Macnamara: Co-A; Co-Gn; A-NPerp; Pog-NPerp; Diferença maxilo-mandibular.; Ângulo Naso-Labial;N-A-Poge FMA. Da mesma forma computou-se as medidas correspondentes a análise de Macnamara na face em fotografias de perfil, como segue: Co’-A’; Co’-Gn’; A’-NPerp’; Pog’-NPerp’; Diferença maxilo-mandibular;Ângulo Naso-Labial; N-A-Pog e FMA. Aos resultados obtidos aplicou-se o teste de correlação de Pearson. Todas as medidas foram comparadas isoladamente com sua correspondente (facial x cefalométrica). Nenhuma das medidas lineares avaliadas apresentou correlação estatística. A avaliação dos tecidos moles é essencial na busca da estética e equilíbrio facial (Ramires, et. al). Por essa razão, a análise cefalométrica não deve ser utilizada de forma isolada no diagnostico ortodôntico. Segundo Grossi et. al., as fracas concordâncias existentes entre as medidas das análises cefalométrica e facial colocam em cheque a análise cefalométrica como implementar diagnóstico, entretanto, não podendo ser subestimados os aspectos da harmonia facial do paciente e a sensibilidade clinica do ortodontista. De acordo com a metodologia aplicada, os resultados das medidas faciais e cefalométricaslinearesnão apresentaram correlação, enquanto dos resultados obtidos das medidas angulares, facial e cefalométrica, apenas a medida do ângulo naso-labial apresentou correlação. Metodologia Fig.1- Pontos demarcados na face de paciente, antes das tomadas fotográficas, para realização do cálculo da medida real da análise proposta. Fig. 2- Traçado análise cefalométrica. Fig. 3- Traçado análise facial. Resultados Os resultados expostos nas tabelas apresentam a média dos grupos e a correlação estatística entre as medidas lineares e angulares avaliadas. Nas mesmas observam-se que nenhuma dasmedidas lineares avaliadas apresentaram correlação estatística significante para o teste de Pearson. . Avaliação da correlação entre análise facial e análise cefalométrica Tab. 1-Resultado da análise das medidas lineares resultantes da correlação entre a análise cefalométrica e facial. * Média das medidas da análise cefalométrica. ** Média das medidas da análise facial. *** Correlação estatística entre as medidas lineares entre análises cefalométrica e facial sob o teste de Pearson a um nível de significância de 5%. **** Diferença Maxilo-Mandibular. Tab.2- Resultado da análise das medidas angulares resultantes da correlação entre a análise cefalométrica e facial. * Média das medidas da análise cefalométrica. ** Média das medidas da análise facial. *** Correlação estatística entre as medidas angulares entre análises cefalométrica e facial sob o teste de Pearson a um nível de significância de 5%. Conclusão De acordo com a metodologia aplicada, os resultados das medidas faciais e cefalométricas lineares não apresentaram correlação estatística. Os resultados alcançados da correlação das medidas angulares, facial e cefalométrica, obtiveram correlação estatística significante apenas na angulação naso-labial. Referências Bibliográficas ARNETT, G.W.; BERGMAN, R.T. Facial keys orthodontic diagnosis and treatment planning. Part I, Am J Orthod Dentofacial Orthop, 103: 299-312, 1993. ARNETT, G.W.; BERGMAN, R.T. Facial keys orthodontic diagnosis and treatment planning. Part II, Am J Orthod Dentofacial Orthop, 103: 395-411, 1993. BERGMAN, R.T. Cephalometric soft tissue facial analysis. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 116: 373-89, 1999. LUDSTRÖM, A.; FORSBERG, C.; PECK, S.; McWILLIAM, J. A proportional analysis of the soft tissue facial profile in young adults with normal occlusion. The Angle Orthodontist, v. 62, n. 2, p. 127-133, 1992. MACEDO, Alexander. A análise facial no diagnostico e tratamento ortodôntico. Ortodontia SPO;41(3), 234-41, 2008. MACNAMARA,J.A. Um método de avaliação cefalométrica. Ortodontia, 23 (3) 79-92, 1990.