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Uma experiência de educação ambiental e arborização urbana no Nordeste brasileiro Robério Paulino. Economista e Professor Adjunto no Departamento de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Brasil. Artigo relata caso de projeto de ação/extensão .
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Uma experiência de educação ambiental e arborização urbana no Nordeste brasileiroRobério Paulino Economista e Professor Adjunto no Departamento de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Brasil.
Artigo relata caso de projeto de ação/extensão Projeto de Educação Ambiental Plante Enquanto é Tempo Desenvolvido no estado do Rio Grande do Norte, a partir da UFRN, campus Natal, Brasil.
Justificativa/Pressupostos 1) Gravidade da degradação ambiental global
Justificativa/Pressupostos 3) Péssima arborização das cidades, inclusive de Natal. Poucas árvores, muitas exóticas. Cidade vem se aquecendo pelo crescimento imobiliário e maior frota de carros. Perdeu 30% de sua área verde nos últimos 20 anos. 4) Baixa conscientização ambiental da população
Objetivos 1) Contribuir com o esforço global para mitigação da degradação ambiental 2) Criar onda de conscientização ambiental na região 3) Contribuir para arborização das cidades 4) Produzir e distribuir inicialmente 20.000 mudas de árvores em 2 anos, para tutores, sob termo de compromisso 5) Numa segunda fase, buscar articulação para reversão da desertificação do semiárido
Perguntas 1) É possível para universidade fazer mais que ensino e pesquisa e alterar realidade em certos temas? 2) É possível, no ciclo de políticas públicas, que projeto acadêmico introduza tema na agenda governamental?
Foco e estratégias Nas crianças e jovens, a começar por alunos da UFRN, das escolas públicas e privadas da região Palestras e mutirões Produção e distribuição de mudas, instalação de viveiros Criação de site, com contabilização de mudas distribuídas em tempo real Recolhimento de sacos vazios Arborização de residências, praças, ruas
Distribuição gratuita de mudas nos corredores de aulas da UFRN
Resultados iniciais 1) Grande aceitação do projeto na sociedade, na universidade, nos colégios, empresas, inclusive na imprensa, que chega a 2 milhões de pessoas 2) Mais de 50.000 alunos passaram por palestras. Centenas de professores em contato 3) 18.000 árvores distribuídas ou plantadas 4) Abertura de negociações com prefeitura para plantio de até 200.000 árvores em Natal 5) Projeto foi novamente aprovado na UFRN e seguirá em 2014 e 2015
Dificuldades 1) Pouco apoio do poder público. Difícil mudança sem mudança de governos 2) Pouca compreensão das gerações mais velhas, especialmente das classes médias 3) Poucos recursos na universidade 4) Não conseguimos avançar em direção à reversão da desertificação do semiárido
Algumas considerações 1) É muito pouco, degradação ambiental segue 2) Projeto busca mais servir como exemplo 3) É possível influenciar a agenda pública 4) É preciso agir rápido, enquanto é tempo, mesmo sem o poder público 5) O foco devem ser as crianças e jovens
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Referências MARENGO, J. A.; VALVERDE M. C. Caracterização do clima no Século XX e Cenário de Mudanças de clima para o Brasil no Século XXI usando os modelos do IPCC‐AR4. Revista Multiciência, Edição no. 8, Mudanças Climáticas. Campinas: 2007 MARENGO, J.A.; ALVES, L. M.; BESERRA, E. A.; LACERDA, F. F. Variabilidade e mudanças climáticas no semiárido brasileiro. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido, 2011. MORAES, R. C. As cidades cercam os campos: estudos sobre o projeto nacional de desenvolvimento agrário na era da economia globalizada/Reginaldo C. Moraes, Carlos Henrique Goulart Árabe, Maitá de Paula e Silva. – São Paulo: Editora UNESP: Brasília, DF: NEAD, 2008. PÁDUA, S.; TABANEZ, M. (orgs.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. São Paulo: Ipê, 1998. REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-50. SANTOS, D. N. dos; SILVA, V. de P. R. da; SOUSA, F. de A. S.; SILVA, R. A. Estudo de alguns cenários climáticos para o Nordeste do Brasil Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.14, n.5, p.492–500, Campina Grande: UAEA/UFCG, 2010 SORRENTINO, M. De Tbilisi a Tessaloniki, a educação ambiental no Brasil. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.27-32. SOUZA, M. dos S.; Arborização urbana e percepção ambiental: uma análise descritiva em dois bairros de Natal/RN. 98 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Natal, RN: 2008. TRISTÃO, M. As Dimensões e os desafios da educação ambiental na sociedade do conhecimento. In: RUSHEINSKY, A. (org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. p.169-173. UNESCO. Educação ambiental: as grandes orientações da Conferência de Tbilisi. Brasília, DF: IBAMA, 1997.
Gracias Robério Paulino robs@uol.com.br