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Cancro Mole. Agente : Haemophylus ducrey Incubação : 3 a 5 dias Apresentação : Lesão erosada única ou múltipla, dolorosa, auto-inoculável com fundo purulento e bordas escavadas. Cancro Mole. Cancro Mole (Diagnóstico).
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Cancro Mole • Agente: Haemophylus ducrey • Incubação : 3 a 5 dias • Apresentação: Lesão erosada única ou múltipla, dolorosa, auto-inoculável com fundo purulento e bordas escavadas.
Cancro Mole (Diagnóstico) Swab da lesão e cultura em Agar chocolate (sensibilidade < 80%). Importante para diagnóstico diferencial realizar também pesquisa direta para treponema e sorologia para sífilis. A combinação de úlcera dolorosa associada com adenomegalias inguinais também dolorosas sugere cancro mole; se as adenopatias inguinais forem supurativas, os achados são praticamente patognomônicos.
Cancro Mole (Tratamento) • Eritromicina 500 mg 4x/d até a cura clínica (geralmente 7 dias), Penicilina Benzatina 2,4 milhões , d.u. • Alternativas: Azitromicina 1g VO, d.u.; Ceftriaxone 250 IM, d.u.; Quinolonas (Ofloxacin ou Ciprofloxacin). • Parceiros também devem ser tratados mesmo quando assintomáticos, se tiverem mantido contato sexual nos 10 dias anteriores ao aparecimento das lesões.
CORRIMENTO URETRAL GONORRÉIA E CLAMÍDIA
GONORRÉIA E INFECÇÃO POR CLAMÍDIA • AGENTES ETIOLÓGICOS • Neisseria gonorrhoeae • Chlamydia trachomatis • Outros agentes • PERÍODO DE INCUBAÇÃO • 2 a 7 dias • > 50% homens e mulheres podem ter infecção assintomática (mais comum em certos sítios, como reto e faringe) / Contatos / Portadores crônicos
Diagnóstico • História Clínica • Fatores comportamentais: • Contato com paciente infectado, sintomático ou não • Trabalhadores do sexo • Jovem < 25 anos de idade, sexualmente ativo, com múltiplos parceiros • Meninos e meninas de rua • Homens que fazem sexo com homens (HSH) sem proteção
Sinais e sintomas • SINTOMAS • MULHERES • corrimento vaginal • disúria • sangramento vaginal anormal • dor no baixo ventre • dispareunia (profunda) • dor e secreção retal (se proctite)
Sinais e sintomas (cont’) • SINTOMAS • HOMENS • corrimento uretral • disúria • prurido uretral • dor no epidídimo • dor e secreção retal (se proctite) • RECÉM-NASCIDO • conjuntivite • sepsis
Manifestações clínicas (cont’) (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
INFECÇÕES PERINATAIS1 • Conjuntivite neonatal por infecção gonocóccica. (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
Conjuntivite gonocócica: Secreção conjuntival purulenta: tanto a clamídia quanto o gonococo podem causar oftalmias; em adultos geralmente por auto-inoculação e em recém-nascidos por contaminação na passagem pelo canal do parto infectado. A aplicação do colírio de nitrato de prata (técnica de Credè) é obrigatória em todas as maternidades.
MULHERES DIP Infertilidade Gravidez ectópica Dor pélvica crônica Sd de Reiter HOMENS Epidídimo-orquite Sd de Reiter Infertilidade (raro) Complicações e Seqüelas
INFERTILIDADE • Relação entre o número de episódios de DIP e a ocorrência de infertilidade (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
DOR PÉLVICA CRÔNICA • Relação entre o número de episódios de DIP e a ocorrência de dor pélvica crônica. (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
Manejo de casos • Tratamento imediato supervisionado • Imunização contra Hepatite B • Tratar para gonorréia e clamídia • Orientar: • Adesão ao tratamento • Abstinência sexual durante o tratamento / se dose única até 7 dias após o tratamento (de ambos os parceiros) • Condom • Parceiros • Retorno • Outras DST (Oferecer sorologia para HIV e Sífilis)
Contatos • Parceiros sexuais de até 60 dias antes do início do quadro • Pais de recém-nascidos infectados • Pessoas envolvidas em casos de abuso sexual • Considerar possibilidaded de abuso sexual em crianças acima de 1 mês de idade
CORRIMENTO VAGINAL VAGINOSE BACTERIANA TRICOMONÍASE CANDIDÍASE
Tricomoníase • ETIOLOGIA • Trichomonas vaginalis; protozoário flagelado • COMO SE MANIFESTA? • Acomete o trato genito-urinário; • Em mulheres se manifesta como vaginite: manchas vermelhas, punctiformes (“morango”); secreção vaginal profusa, pouco espêssa, bolhosa, fétida, amarelo-esverdeada; pode causar uretrite ou cistite mas é muitas vezes assintomática; • No homem, pode acometer a próstata, uretra, ou vesícula seminal, causando em geral poucos sintomas; porém em algumas regiões correponde a 5%-10% das UNG; em geral coexiste com gonorréia • COMO SE TRANSMITE? • Contato com secreções vaginais ou uretrais de pessoas infectadas durante o ato sexual;
Tricomoníase 2 • DIAGNÓSTICO • Identificação do protozoário móvel, pelo exame direto ou pela Cultura; • Papanicolaou • OCORRÊNCIA • Disseminada; todos os continentes; todas as raças; em geral, 20% de todas as mulheres podem se infectar nas idades reprodutivas; • PERÍODO DE INCUBAÇÃO • 4-20 dias; média de 7 dias; portadores crônicos assintomáticos podem persistir por vários anos; • SUSCEPTIBILIDADE E RESISTÊNCIA • Susceptibilidade geral; doença clínica sendo mais freqüente em mulheres;
Tricomoníase 3 • TRATAMENTO • Metronidazol; Tinidazol; Ornidazol • Contra-indicado no 1o. Trimestre de gravidez; contra-indicado uso concomitante de bebida alcóolica (evitar durante e até três a cinco dias depois; • Clotrimazol creme pode curar 50% dos casos; • Resistência relatada ao metronidazol • CURA • ATB são efetivos; • PERÍODO DE CONTÁGIO • Durante a persistência da infecção (até vários anos);
Tricomoníase 4 • COMPLICAÇÕES E SEQÜELAS • Pode causar complicações obstétricas (parto prematuro); facilita transmissão do HIV; • SEXO • Evitar relações sexuais durante o período da infecção e o tratamento • GRAVIDEZ • Pode causar parto pramaturo • CONTATOS • Tratar concomitantemente os parceiros atuais; • INVESTIGAÇÃO DE OUTRAS DST • Sorologia para sífilis e HIV