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Teoria Neoclássica da Administração

Teoria Neoclássica da Administração. A teoria Neoclássica é a redenção da teoria clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje.

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Teoria Neoclássica da Administração

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Presentation Transcript


  1. Teoria Neoclássica da Administração A teoria Neoclássica é a redenção da teoria clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Este movimento relativamente heterogêneo, recebe também denominações como Escola Operacional, Escola do Processo Administrativo ou ainda bordagem Universalista da Adminsitração.

  2. Características da Teoria Neoclássica • Ênfase na prática da administração:ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis • Reafirmação relativa dos postulados clássicos:é uma reação à • influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos • aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações • Ênfase nos princípios gerais de administração: • Ênfase nos objetivos e nos resultados : • Ecletismo da Teoria Neoclássica:

  3. . • Ênfase nos princípios gerais de administração: • É uma reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha staff, as relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são realinhados dentro da nova abordagem neoclássica.

  4. . • Ênfase nos objetivos e nos resultados : definem normas de comportamento administrativo. Os princípios de administração, que os clássicos utilizavam como “leis”, são retomados como critérios elásticos para a busca de soluções práticas. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações..

  5. . • Ecletismo da Teoria Neoclássica: Os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético que define a formação do administrador na metade final do século XX, com aproveitamento e ênfase nos seguintes aspectos das teorias a seguir:

  6. Administração como Técnica Social • “Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de pessoas para um objetivo comum. O administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis” Atividade essencial a todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial ou de serviços,

  7. Os Neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal • Divisão do trabalho: • Especialização: • Hierarquia: a) A autoridade: Para os neoclássicos, autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, transmitir ordens e alocar recursos para alcançar os objetivos desejados da organização.

  8. Autoridade !? – se caracteriza por: • 1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os administradores têm autoridade devido às posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade. • 2. Autoridade é aceita pelos subordinados. Os subordinados aceitam a autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento. • 3. A autoridade flui para baixo através da hierarquia verticalizada. A autoridade flui do topo até a base da organização, e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base.

  9. b) A responsabilidade!? • É entendida como o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. • Os autores neoclássicos, a responsabilidade provém da relação superior-subordinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir determinadas tarefas de outras pessoas.

  10. Responsabilidade - (continuação) • A autoridade emana do superior para o subordinado, enquanto a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para que este realize tais deveres. Como se diz, a responsabilidade é delegada a subordinados, embora o que se delega é a autoridade e não somente a responsabilidade.

  11. Delegar: é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferioresna hierarquia. • Delegar a tarefa inteira • Delegar à pessoa certa • Delegar responsabilidade e autoridade. • Proporcionar informação adequada. A delegação deve incluir informação sobre o quê, por que, quando, onde, quem e como. • Manter retroação. ( linhas abertas de comunicação) • Avaliar e recompensar o desempenho

  12. Amplitude Administrativa: ou • (amplitude de comando ou amplitude de controle, ou ainda o alcance da gerência, alcance de controle, saturação de controle ou âmbito de comando): significa o número de subordinados que o administrador pode dirigir. • Uma amplitude média estreita com um maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura alta e alongada. Ao contrário, uma amplitude larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente.

  13. . • Referências Bibliográficas • 1. Harold Koontz e CyrilO’Donnell, Princípios de Administração — Uma Análise das Funções Administrativas. São Paulo: Editora Pioneira, 1976. • 2. TheoHaiman, Dirección y Gerencia. Barcelona: Ed. Hispano Europea, 1965. • 3. Chiavenato, Alberto, "Introdução à teoria geral da administração", 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1993 • 4. V. Também: William H. Newman, Ação Administrativa. As Técnicas de Organização e Gerência. São Paulo: Ed. Atlas, 1972; MichaelJ. Jucius e William F. Schlender, Introdução à Administração — Elementos de Ação Administrativa. São Paulo: Ed. Atlas, 1972; Ernest Dale e L. C. Michelon, Gerência Empresarial — Métodos Modernos. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1969.

  14. Teoria da Burocracia. • Max weber (1864 – 1920)

  15. . Max Weber e a Teoria da Burocracia – (1864 – 1920) • Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.

  16. Max Weber - Sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia. “A Ética Protestante e o Espírito de Capitalismo”. Weber - afirmava que o moderno sistema de produção, eminentemente racional e capitalista se originou da “ética protestante “ - Notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes.

  17. A Teoria da Burocracia e o Pensamento Administrativo • Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da Administração ao redor dos anos 40; em função, principalmente, dos seguintes aspectos: • A fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas; • A necessidade um modelo de organização racional aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização, principalmente às empresas • O tamanho e complexidade crescentes das empresas;

  18. Bases da Teoria da Burocracia • O conceito central da Teoria da Burocracia é a autoridade legal, racional ou burocrática. Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando.

  19. . • O aparato administrativo que corresponde à dominação legal é a burocracia. • A posição dos funcionários (burocratas) é definida por regras impessoais e escritas, que delineiam de forma racional a hierarquia os direitos e deveres inerentes a cada posição, os métodos de recrutamento e seleção, etc. • burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. Através do “contrato” ou instrumento representativo da relação de autoridade dentro da empresa capitalista, as relações de hierarquia nela passam a constituir esquemas de autoridade legal.

  20. Fatores principais para o desenvolvimento da moderna burocracia: • O desenvolvimento de uma economia monetária; • - O crescimento das tarefas administrativas do Estado Moderno; • - A superioridade técnica do tipo burocrático de administração

  21. Características da Burocracia • Caráter legal das normas e regulamento. • - Caráter formal das comunicações. • - Caráter racional e divisão do trabalho. • - Impessoalidade nas relações. • - Hierarquia da autoridade. • - Rotinas e procedimentos padronizados. • - Competência técnica e meritocracia. • - Especialização da administração. • - Profissionalização dos participantes. • - Completa previsibilidade do funcionamento.

  22. Vantagens da Burocracia • Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização; • - Precisão na definição do cargo e na operação; • - Rapidez nas decisões; • - Unicidade de interpretação; • - Uniformidade de rotinas e procedimentos; • - Continuidade da organização através da substituição do pessoal afastado; • - Redução do atrito entre as pessoas; • - Subordinação dos mais novos aos mais antigos; • - Confiabilidade.

  23. . • Nessas condições, o trabalho é profissionalizado, o nepotismo é evitado e as condições de trabalho favorecem a moralidade econômica e dificultam a corrupção. • A eqüidade das normas burocráticas assegura a cooperação entre grande número de pessoas, que cumprem as regras organizacionais, porque os fins alcançados pela estrutura total são altamente valorizados.

  24. Dilemas da Burocracia • Fragilidade da estrutura burocrática (dilema típico): pressões constantes de forças exteriores e enfraquecimento gradual do compromisso dos subordinados com as regras burocráticas. • capacidade para aceitar ordens e regras como legítimas, principalmente quando contrariam os desejos da pessoa, exige uma autodisciplina difícil de se manter.

  25. Dilemas da Burocracia – cont. • organizações burocráticas apresentam uma tendência a se desfazerem, seja na direção carismática, seja na tradicional, onde as relações disciplinares são mais “naturais” e “afetuosas” e menos separadas das outras. • Existem chefes não-burocráticos: indicam e nomeiam os subordinados, estabelecem as regras, resolvem os objetivos que deverão ser atingidos. Geralmente são eleitos ou herdam sua posição, como, por exemplo, os presidentes, os diretores e os reis

  26. Disfunções da Burocracia • Exagerado apego aos regulamentos; • - Excesso de formalismo e de papelório; • - Resistência a mudanças; • Despersonalização do relacionamento; • - Categorização como base do processo decisório; • - Super conformidade às rotinas e procedimentos; • - Exibição de sinais de autoridade; • - Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;

  27. Em resumo as principais características Burocráticas: • Caráter legal das normas e regulamentos • Caráter formal das comunicações • Caráter racional e divisão do trabalho. • Impessoalidade nas relações: • Hierarquia da autoridade • Rotinas e procedimentos • Competência técnica e meritocracia: • Profissionalização dos participantes • Completa previsibilidade do funcionamento

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