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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFRMAGEM. TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS. Profª Dra. Suzinara Lima. SANTA MARIA. Grupo de Interesse da TFD EEAN/UFRJ. Sumário. Evolução no uso da metodologia (TFD) Teoria e interpretação
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFRMAGEM TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS Profª Dra. Suzinara Lima SANTA MARIA
Grupo de Interesse da TFD EEAN/UFRJ
Sumário • Evolução no uso da metodologia (TFD) • Teoria e interpretação • Semelhanças e diferenças com outros métodos • Teses e dissertações orientadas e em orientação pela TFD
Objetivos • Discutir a evolução no uso da metodologia (TFD) • Elucidar conceitos inerentes a Teoria e a interpretação • Analisar as semelhanças e diferenças com outros métodos • Apresentar as teses e dissertações orientadas e em orientação pela TFD
Evolução no uso da metodologia (TFD) • Sua evolução data de 25 anos ,quando foi introduzida. • A partir daí várias diretrizes e procedimentos evoluíram mediante pesquisas de seus pesquisadores. • Foram planejadas para melhorar a eficácia da metodologia em pesquisa. • As diretrizes e os procedimentos propostos abrem campo para a ajuda a criatividade.
Teoria e interpretação • Esta metodologia gera teoria e poderá fazer, embora sejam partes do mesmo processo, pesquisa social a ser gerada inicialmente, a partir dos dados. • Ou se teorias existentes (fundamentadas) forem apropriadas á área em investigação • Então estas podem ser elaboradas e modificadas enquanto os dados que chegam serão meticulosamente confrontados. • Ou, ainda, pesquisadores podem também ,trazer para seus estudos qualquer teoria de suas pesquisas prévias,desde que lhe pareçam relevantes –mas novamente a confrontação da teoria com os dados deve ser rigorosamente Realizada.
Semelhanças e diferenças com outros métodos • Os estudos que fazem parte da teoria fundamentada têm algumas semelhanças • com outros modos de se realizar pesquisa qualitativa. • As fontes de dados são as mesmas: entrevistas e observações de campo,tanto quanto documentos de todos os tipos. • Os pesquisadores teóricos fundamentados podem utilizar dados quantitativos ou combinar técnicas de análise qualitativa e quantitativos • A principal diferença entre esta metodologia e outras abordagens de pesquisa qualitativa é sua ênfase no desenvolvimento de teoria.
GROUNDED THEORY PESQUISA INTERPRETATIVA TEM SIDO UTILIZADA NOMINANDO OS ESTUDOS DA LINHA QUALITATIVA E AS PESQUISAS INDUTIVAS; TERMO INTERPRETATIVO DERIVA RECONHECIMENTO BÁSICO PROCESSOS INTERPRETATIVOS E COGNITIVOS INERENTES A VIDA SOCIAL E ENFATIZADOS NESSAS ABORDAGENS.
LOWENBERG (1993) CLASSIFICA AS PESQUISAS INTERPRETATIVAS: PESQUISA INTERPRETATIVA FENOMENOLOGIA INTERACIONISMO SIMBÓLICO/ ESTUDOS CULTURAIS TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS ETNOGRAFIA FOCALIZA NO INDIVIDUO AUMENTA O FOCO NO CONTEXTO
NESTA CLASSIFICAÇÃO A TFD ESTARIA LOCALIZADA COMO VARIANTE DENTRO DO INTERACIONISMO SIMBÓLICO QUE TAMBÉM INCLUIRIA A ETNOGRAFIA; • FICA CLARO AS RAÍZES DA TFD SEGUNDO PERSPECTIVA INTERACIONISTA VOLTADA PARA: O CONHECIMENTO DA PERCEPÇÃO OU DO SIGNIFICADO QUE DETEMINADA SITUAÇÃO OU OBJETO TEM PARA O OUTRO • A PESQUISA INTERPRETATIVA REUNIRIA ESTUDOS QUE UTILIZEM A FENOMENOLOGIA E O INTERACIONISMOSIMBÓLICO (IC).
INTERACIONISMO SIMBÓLICO TEM SIDO UTILIZADO COMO UMA ABORDAGEM RELATIVAMENTE DISTINTA PARA O ESTUDO DA VIDA E DA AÇÃO HUMANA EM GRUPO ORIGEM SE REPORTA A SOCIÓLOGOS AMERICANOS: JOHN DEWEY, CHARLES HORTON COOLEY, W.I. THOMAS E GEORGE MEAD CONCEBE A “SOCIEDADE” COMO UMA ENTIDADE COMPOSTA DE INDIVIDUOS E DE GRUPOS EM INTERAÇÃO (CONSIGO MESMO E COM OS OUTROS) TENDO COMO BASE O COMPARTILHAR DE SENTIDOS OU SIGNIFICADOS SOB A FORMA DE COMPREENSÃO E EXPECTATIVAS COMUNS (Haguete, 1992)
A TFD É VISLUMBRADA COMO UMA LINHA METODOLÓGICA QUE PODE SER UTILIZADA EM PESQUISAS INTERPRETATIVAS UMA VEZ QUE SUAS RAÍZES ESTÃO LIGADAS AO INTERACIONISMO SIMBÓLICO
ASPECTOS CONCEITUAIS DA TEORIA E SEUS COMPONENTES PROPÓSITO CIÊNCIA TEORIA INVENTAR E DESCOBRIR EXPLICAÇÕES VÁLIDAS DE FENÔMENOS NATURAIS TEORIA É DEFINIDA COMO UMA EXPLICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS RELAÇÕES ENTRE UM CONJUNTO DE VARIÁVEIS SENDO TAMBÉM CONSIDERADA UMA EXPLICAÇÃO DE UM FENÔMENO PARTICULAR (KERLINGER, 1980) TEORIA É DEFINIDA COMO UMA ABSTRAÇÃO SISTEMATIZADA DA REALIDADE (TRENTINI, 1987)
TEORIA NOÇÃO TEORIA ENQUANTO CONJUNTO, RELACIONADO EVENTOS OU CONCEITOS ABSTRAÍDOS DA REALIDADE COM O PROPÓSITO DE EXPLICÁ-LA. CONCEITO DENOTA COERÊNCIA COM O QUE IDENTIFICA A SISTEMATIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS E A EXPLICAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS, O INCREMENTO DO SABER E A AVALIAÇÃO SEGURA DAS HIPÓTESES COM O REAL OBJETIVO DE SE ELABORAR A TEORIA INDICA QUE AS ASSERÇÕES FEITAS PELAS TEORIAS DESTINAM-SE A SISTEMATIZAR O QUE SE SABE ACERCA DO MUNDO QUE NOS CERCA
TEORIAS PODEM SER DESENVOLVIDAS ATRAVÉS RACIOCÍNIO INDUTIVO DEDUTIVO COMBINAÇÃO AMBAS = PROPOSTA TFD CARÁTER DEDUTIVO, AS TEORIAS APARECEM NO CONTEXTO DAS EXPLICAÇÕES E EXPLICAM UM ACONTECIMENTO. TEORICAMENTE EQUIVALE A DEDUZIR UM ENUNCIADO QUE DESCREVE OS ACONTECIMENTOS, PARTINDO-SE DE ALGUMAS PREMISSAS (FIELD & MORSE, 1985) NA CONSTRUÇÃO DA TEORIA , A TEORIA OBTIDA DE MANEIRA INDUTIVA OU DEDUTIVA PERMANECE COMO CONJECTURA, ATÉ SER TESTADA E CONFIRMADA.
CONCEITOS SÃO OS COMPONENETES DA TEORIA CUJO SIGNIFICADO, ATRELADO POR DEFINIÇÕES FORMAIS OU PELO USO COMUM INDICAM AS REPRESENTAÇÕES DA REALIDADE, ABSTRAÇÕES OU IMAGENS MENTAIS SIMBOLIZANDO A REALIDADE • TRÊS CATEGORIAS: • AQUELES QUE PODEM SER DIRETAMENTE • OBSERVADOS • OS QUE SÓ PODEM SER OBSERVADOS INDIRETA- • MENTE ATRAVÉS DE SINAIS OU INSTRUMENTOS E • OS QUE NÃO PODENDO SER OBSERVADOS NEM • DIRETA NEM INDIRETAMENTE SÃO INFERIDOS • (TRENTINI, 1987). • USADOS CONSTRUÇÃO DE TEORIAS SÃO • CONCEITOS ABSTRATOS (INDEPENDEM DE • TEMPO E ESPAÇO). • A ABRANGÊNCIA DE UMA TEORIA É • DETERMINADA PELA ABSTRAÇÃO DE SEUS • CONCEITOS OU PELA CAPACIDADE DE O • INVESTIGADOR ABSTRAIR RELAÇÕES AO DESCREVER AS RELAÇÕES ENTRE CONCEITOS, O TEORISTA ESTARÁ ESTABELECENDO OS COMPONENTES DOS CONCEITOS OU AS CATEGORIAS. A RELAÇÃO ENTRE AS CATEGORIAS GERA HIPÓTESES, QUE TEM, PRIMEIRAMENTE, O STATUS DE RELAÇÕES SUGERIDAS E PROVISÓRIAS. OS ELEMENTOS DA TFD SÃO PRINCIPALMENTE AS CATEGORIAS E SUAS PROPRIEDADES CONCEITUAIS E, A SEGUIR, AS HIPÓTESES OU RELAÇÕES GERADAS ENTRE AS CATEGORIAS E SUAS PROPRIEDADES. (GLASER, 1978) A CATEGORIA É INDICADA COMO O ELEMENTO CONCEITUAL DA TEORIA E ELA PRÓPRIA E AS PROPRIEDADES DELA GERADAS SÃO CONCEITOS INDICADOS OU FORMADAS A PARTIR DOS DADOS, NÃO OS PRÓPRIOS DADOS, VARIANDO NO SEU GRAU DE ABSTRAÇÃO.
A TEORIA • O INVESTIGADOR PROCURA PROCESSOS QUE ESTÃO • ACONTECENDO NA CENA SOCIAL • PARTINDO DE UMA SÉRIE DE HIPÓTESES, QUE, • UNIDAS UMAS ÀS OUTRAS, PODEM EXPLICAR O • FENÔMENO, COMBINANDO ABORDAGENS • INDUTIVAS E DEDUTIVAS. • ELA SE FUNDAMENTA NOS DADOS, NÃO EM UMA • TEORIA, NÃO SE PRETENDE RECHAÇAR OU • PROVAR, MAS SIM ACRESCENTAR NOVAS • PERSPECTIVAS AO ENTENDIMENTO DO FENÔMENO. • TEM CARACTERÍSTICAS INDUTIVAS, É • GRADUALMENTE CONSTRUÍDA OU EMERGE APÓS • A COLETA DOS DADOS TER INICIADO METODOLOGIA TFD FOI ORIGINALMENTE DESENVOLVIDA PELOS SOCIÓLOGOS: BARNEY GLASER E ANSELM STRAUSS. GROUNDED THEORY – TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS ABORDAGEM OU MÉTODO MODO CONSTRUIR INDUTIVAMENTE UMA TEORIA ASSENTADA NOS DADOS, POR MEIO DA ANÁLISE QUALITATIVADESTES E QUE, AGREGADA OU RELACIONADA A OUTRAS TEORIAS, PODERÁ ACRESCENTAR OU TRAZER NOVOS CONHECIMENTOS À ÁREA DO FENÔMENO METODOLOGIA QUALITATIVA = TFD É UMA METODOLOGIA DE CAMPO QUE OBJETIVA GERAR CONSTRUTOS TEÓRICOS QUE EXPLICAM AÇÃO NO CONTEXTO SOCIAL SOB ESTUDO.
TODOS OS PROCEDIMENTOS DA TFD OBJETIVO • IDENTIFICAR • DESENVOLVER • RELACIONAR CONCEITOS ETAPAS COLETA DE DADOS EMPIRÍCOS PROCEDIMENTOS DA CODIFICAÇÃO OU ANÁLISE DOS DADOS CODIFICAÇÃO ABERTA CODIFICAÇÃOAXIAL OU FORMAÇÃO DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO CODIFICAÇÃO SELETIVA OU MODIFICAÇÃO INTEGRAÇÃO DO CONCEITO E DELIMITAÇÃO DA TEORIA STERN(1980), GLASER & STRAUSS (1967) STRAUSS & CORBIN (1990)
A) COLETA DOS DADOS EMPIRÍCOS ENTREVISTA = COLETA DADOS QUALITATIVOS • PROPICIAR OPORTUNIDADES PARA MOTIVAR E ESCLARECER O RESPONDENTE; • PERMITIR FLEXIBILIDADE AO QUESTIONAR O RESPONDENTE, AO DETERMINAR A SEQUENCIA E AO ESCOLHER AS PALAVRAS APROPRIADAS; • PERMITIR MAIOR CONTROLE SOBRE A SITUAÇÃO E • PERMITIR MAIOR AVALIAÇÃO DA VALIDADE DAS RESPOSTAS MEDIANTE A OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO NÃO VERBAL DO RESPONDENTE. AMBAS = ENTREVISTA HIBRÍDA VANTAGENS - ESTRUTURADAS ( ESTANDARDIZADA OU PADRONIZADA) - NÃO ESTRUTURADA (EM PROFUNDIDADE, INTENSIVA, ENTREVISTA QUALITATIVA) - FORMAL - INFORMAL
ANÁLISE/CODIFICAÇÃO DADOS • TRANSCRIÇÕES DAS FITAS GRAVADAS • - RELATÓRIOS DE OBSERVAÇÃO • - DOCUMENTOS DADOS SÃO DIVIDIDOS, CONCEITUALIZADOS E SE ESTABELECE AS RELAÇÕES. OBJETIVO • CONSTRUIR A TEORIA • DAR AO PROCESSO CIENTÍFICO O RIGOR • METODOLÓGICO NECESSÁRIO • AUXILIAR O PESQUISADOR A DETECTAR OS VIESES • DESENVOLVER O FUNDAMENTO, A DENSIDADE • A SENSIBILIDADE E A INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA • PARA GERAR UMA TEORIA
DADOS OBTIDOS - EXAMINA-OS LINHA POR LINHA E RECORTA AS UNIDADES DE ANÁLISE NOMEADA COM UMA PALAVRA OU SENTENÇA EXPRIMINDO O SIGNIFICADO DESTA PARA O INVESTIGADOR. CÓDIGOS TEÓRICOS: SE APLICAM ESQUEMAS ANALÍTICOS AOS DADOS PARA AUMENTAR SUA ABSTRAÇÃO SUBSTANTIVOS: CONCEITUALIZAM A SUBSTÃNCIA EMPIRÍCA DA PESQUISA AJUDAM PESQUISADOR A MOVER-SE DE UMA ESTRUTURA DESCRITIVA PARA UM REFERENCIAL TEÓRICO FAVORECENDO A ABSTRAÇÃO DO PESQUISADOR SOBRE OS DADOS
CODIFICAÇÃO ABERTA INICIA-SE O PROCESSO DE COMPARAR OS INCIDENTES APLICÁVEIS A CADA CATEGORIA • CODIFICA-SE OS INCIDENTES EM TANTAS • CATEGORIAS QUANTO POSSÍVEIS; • TODOS DADOS SÃO PASSÍVEIS, NESTE MOMENTO, DE • CODIFICAÇÃO É O PROCESSO EM QUE OS DADOS SÃO CODIFICADOS, COMPARADOS COM OUTROS DADOS E DESIGNADOS EM CATEGORIAS #Slide 18 • CATEGORIA ELE MESMO CONSTRUIU E • AQUELAS ABSTRAÍDAS DA LINGUAGEM DA PESQUISA • CATEGORIAS • SUB-CATEGORIAS EMERGEM
NOTARÁ QUE OS CONCEITOS ABSTRAÍDOS DAS SITUAÇÕES TENDERÃO A SER OS NOMES PARA OS PROCESSOS E OS COMPORTAMENTOS QUE ESTÃO SENDO EXPLICADOS, ENQUANTO OS CONCEITOS PARA O INVESTIGADOR SERÃO AS EXPLICAÇÕES QUE CATEGORIA ESTE INCIDENTE INDICA? ? ESTE DADO REFERE-SE A ESTE ESTUDO? INDICA O QUE ESTA ACONTECENDO? MEMOS: IDÉIA QUE EMERGIU. FORMA DE REGISTRO REFERENTE À FORMULAÇÃO DA TEORIA - NOTAS TEÓRICAS - NOTAS METODOLÓGICAS - NOTAS CODIFICADAS
CODIFICAÇÃO AXIAL– FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE CONCEITO AGRUPAMENTO/CATEGORIAS: É UMA FORMA TEÓRICA DE ANÁLISE INTERAÇÕES EMERGEM = AS CATEGORIAS REUNIDAS FORMAM OUTRAS MAIS GERAIS REFERENCIAL CONCEITUAL TENTATIVO É GERADO USANDO OS DADOS COMO REFERÊNCIA DESCOBRIR O PRINCIPAL PROBLEMA NA CENA SOCIAL AS CATEGORIAS JÁ FORMADAS SÃO ANALISADAS COMPARATIVAMENTE À LUZ DOS NOVOS DADOS QUE ESTÃO CHEGANDO, A FIM DE IDENTIFICAR NAQUELAS REFERENTES AS MAIS SIGNIFICATIVAS. ESTE REDUZ O NÚMERO CATEGORIAS = ORGANIZAÇÃO COMPARANDO TODOS SE FAZ OPÇÃO A RESPEITO DA PERMANÊNCIA RELATIVA DOS PROBLEMAS APRESENTADOS NA CENA EM ESTUDO PONTO VISTA ATORES/SUJEITOS PARTICIPANTES COMO LIDAM PROBLEMA PASSO VITAL => DESCOBRIR O PRINCIPAL ACESSO => VARIÁVEL CENTRAL=> EXPLICA A AÇÃO NA CENA SOCIAL REDUÇÃO = PROCESSO INDUTIVO DE AGRUPAMENTO DOS CÓDIGOS EM CATEGORIAS OBJETIVO: É REUNIR OS DADOS ELABORANDO CONEXÕES ENTRE AS CATEGORIAS E SUB-CATEGORIAS
CODIFICAÇÃO SELETIVA PRETENDE A CONSTRUÇÃO DA VARIÁVEL CENTRAL E DE INTEGRAÇÃO DAS CATEGORIAS EMERGE ANÁLISE CENTRAL CATEGORIA CENTRAL PIVÔ OU PRINCIPAL TEMA PARADIGMA DE ANÁLISE CONDIÇÕES CAUSAIS => FENÔMENO=> CONTEXTO=> CONDIÇÕES INTERVENIENTES=> ESTRATÉGAS DE AÇÃO/INTERAÇÃO=> CONSEQUÊNCIAS DEMAIS CATEGORIAS • CONDIÇÕES CAUSAIS • O CONTEXTO • CONDIÇÕES INTERVENIENTES • ESTRATÉGIAS • CONSEQUENCIAS RELAÇÕES TEÓRICAS
CONDIÇÕES CAUSAIS: CONJUNTO DE EVENTOS, INCIDENTES E ACONTECIMENTOS QUE LEVAM A OCORRÊNCIA OU DESENVOLVIMENTO DO FENÔMENO IDÉIA CENTRAL EVENTO ACONTECIMENTO E INCIDENTE SOBRE O QUAL UM GRUPO DE AÇÕES OU INTERAÇÕES SÃO DIRIGIDAS OU ESTÃO RELACIONADAS CONTEXTO: GRUPO ESPECÍFICO DE PROPRIEDADES QUE PERTENCEM AO FENÔMENO, REPRESENTANDO UM GRUPO PARTICULAR DE CONDIÇÕES DENTRO DO QUAL AS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO/INTERAÇÃO SÃO TOMADAS CONDIÇÕES INTERVENIENTES: CONDIÇÕES ESTRUTURAIS QUE SEAPÓIAM NAS ESTRATÉGIAS DE AÇAO/INTERAÇÃO E QUE PERTENCEM AO FENÔMENO. FACILITAM OU BLOQUEIAM AS ESTRATÉGIAS TOMADAS DENTRO CONTEXTO ESPECÍFICO ESTRATÉGIAS PARA LIDAR, SEREM TOMADAS OU RESPONDER FENÔMENO =>ESTRATÉGIAS DE AÇÃO/INTERAÇÃO CONSEQUÊNCIAS: SÃO IDENTIFICADAS COMO RESULTADOS OU EXPECTATIVAS AÇÃO/INTERAÇÃO
DELIMITAÇÃO DA TEORIA REDUÇÃO DAS CATEGORIAS É O MEIO DE SE DELIMITAR A TEORIA EMERGENTE, MOMENTO EM QUE O INVESTIGADOR PODE DESCOBRIR UNIFORMIDADES NO GRUPO ORIGINAL DE CATEGORIAS OU SUAS PROPRIEDADES E PODE, ENTÃO, FORMULAR A TEORIA COM UM GRUPO PEQUENO DE CONCEITOS DE ALTA ABSTRAÇÃO, DELIMITANDO A TERMINOLOGIA E TEXTO A LISTA CATEGORIAS É TAMBÉM DELIMITADA QUANDO ELAS SE TORNAM TEORICAMENTE SATURADAS => A QUANTIDADE DE DADOS QUE O ANALISTA PRECISA CODIFICAR PASSA A SER CONSIDERAVELMENTE REDUZIDA => MAIS TEMPO PARA ESTUDAR E ANALISAR DADOS. O UNIVERSO DOS DADOS É FRUTO DA REDUÇÃO, DELIMITAÇÃO E SATURAÇÃO DE CATEGORIAS
A SATURAÇÃO TEÓRICA DAS CATEGORIAS OCORRE QUANDO: • NENHUM DADO RELEVANTE OU NOVO EMERGE; • O DESENVOLVIMENTO DA CATEGORIA É DENSO E AS RELAÇÕES ENTRE AS CATEGORIAS SÃO BEM ESTABELECIDAS E VALIDADAS A CODIFICAÇÃO SELETIVA DOS DADOS É EMPREGADA DE MANEIRA NÃO TÃO DIFERENTE DA CODIFICAÇÃO AXIAL, PORÉM EM NÍVEL MAIS ABSTRATO PASSOS • RELACIONAR AS CATEGORIAS SUBSIDIÁRIAS EM TORNO DA • CATEGORIA CENTRAL ATRAVÉS DO MODELO DO PARADIGMA • VALIDAR ESSAS RELAÇÕES COM OS MOELOS • COMPLEMENTAR COM DADOS ADICIONAI AS CATEGORIAS QUE • NECESSITAREM DE REFINAMENTO E/OU DESENVOLVIMENTO. LINEARES
ESTUDOS QUE UTILIZARAM A TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS ANGELO, 1989; CALIRI, 1994; CASSIANI, 1994; GUTIÉRREZ, 1989; HENSE, 1987; MARCON, 1989; OLIVEIRA, 1994; TREZZA, 2002; PROCHNOW,2004;ALCANTARA, 2005; DANTAS, 2005; CONCLUSÃO OS ACHADOS DA PESQUISA EVIDENIARAM A PROCURA DE INFORMAÇÕES PELAS MULHERES EM TODOS OS PERÍODOS DO PROCESSO DE ENFRENTAR CIRURGIA, DESDE O INICIO DOS SINTOMAS ATÉ A FASE FINAL DA RECUPERAÇÃO, HAVENDO DESTA FORMA NECESSIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO PARA A ALTA, ANTES DA CIRURGIA, AUXILIANDO A REDUZIR INCERTEZAS DAS MULHERES, AUXILIANDO-AS A COMPREENDER O QUE ESPERAR, AVALIAR A NORMALIDADE OU ANORMALIDADE DO QUE ESTÃO VIVENCIANDO E FACILITAR A DECISÃO DE PROCURAR AJUDA QUANDO NECESSÁRIO CALIRI (1994): 08 MULHERES SUBMETIDAS HISTERECTOMIA POR LEIOMIOMAS. PROCESSO CENTRAL FOI ”TENTANDO RESOLVER AS INCERTEZAS FRENTE A HISTERECTOMIA”, UMA VEZ AS PARTICIPANTES VIVERAM UMA SITUAÇÃO DE INCERTEZA FRENTE A CIRURGIA E BUSCAVAM INFORMAÇÕES E APOIO DE ELEMENTOS DO AMBIENTE PARA ENCONTRAR UM SIGNIFICADO PARA A SITUAÇÃO ( REPRESENTOU A INTERPRETAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS VIVÊNCIAS DAS PARTICIPANTES). O PROCESSO CARACTERIZANDO AS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES AO ENFRENTAR A HISTERECTOMIA RESULTOU EM DOIS SUB-PROCESSOS: PROCURANDO INFORMAÇÕES E PROCURANDO AJUDA E SUPORTE. CATEGORIAS LEVANTADAS: TENDO SENTIMENTOS EM RELAÇÃO A REMOÇÃO DO ÚTERO, INTERAGINDO CO OUTRAS MULHERES, INTERAGNDO COM O MARIDO, INTERAGINDO COM O MÉDICO, INTERAGINDO COM A ENFERMEIRA, INERAGINDO CONSIGO MESMA, TENDO EXPECTAIVAS POSITVAS, TENDO EXPECTATIVAS NEGATIVAS. ESTRATÉGIAS: ACEITANDO AJUDA, BUSCANDO E ENCONTRANDO APOIO, ESPERANDO A FIDELIDADE DO MARIDO, SENTINDO A INDIFERENÇA DO MARIDO E ENFRENTANDO A CIRURGIA...OUTROS.
EXEMPLO PARADIGMA ANÁLISE ENVOLVENDO FENÔMENO “VIVENCIANDO UMA CRISE NA ÁREA” (CASSIANI,1994) CONDIÇÕES CAUSAIS => FENÔMENO => TENDO BAIXOS SALÁRIOS VIVENCIANDO UMA CRISE NA ÁREA CONTEXTO => CONDIÇÕES INTERVENIENTES => TENDO PESSOAL DE ENFERMAGEM NÃO QUALIFICADO TENDO DIFICULDADE PARA REALIZAR O TRABALHO ESTRATÉGIAS DE AÇÃO => CONSEQUÊNCIAS ORIENTANDO OS FUNCIONÁRIOS NÃO CONSEGUINDO PRESTAR ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE QUALIDADE
O EXERCÍCIO DA GERÊNCIA DO ENFERMEIRO: CULTURA E PERSPECTIVAS INTERPRETATIVAS (Prochnow,2004) • OS ATORES DA PESQUISA FORAM OS ENFERMEIROS EM EXERCÍCIO • NO CARGO DE CHEFE DE UNIDADE DE ENFERMAGEM, NO HUSM-RS. • A SUSTENTAÇÃO METODOLÓGICA SEGUIU A ABORDAGEM QUALITATIVA SOB UM MODELO ARTESANAL DE ANÁLISE. • O PROCESSO ANALÍTICO PERMITIU-NOS IDENTIFICAR DUAS ESTRUTURAS DE SIGNIFICADO: A GERAÇÃO DE CONFLITOS, MANIFESTAÇÕES CORPÓREAS DO ENFERMEIRO GERENTE. • OS RESULTADOS EVIDENCIARAM UMA CULTURA GERENCIAL PROFISSIONAL PRÓPRIA DO ENFERMEIRO, COMPOSTA POR VÁRIOS ELEMENTOS SIGNIFICANTES QUE SE INSEREM NO CONTEXTO VIVENCIAL DE CADA PESSOA, NO SEU REPERTÓRIO LINGÜÍSTICO, EM SUAS • REPRESENTAÇÕES E CRENÇAS E NA MEMÓRIA ESPECÍFICA REFERENTE À ENFERMAGEM E • CONCLUÍMOS QUE A EMOÇÃO CONDUZ O VIVIDO DO ENFERMEIRO GERENTE, • O QUE DENOTA QUE TAIS SENTIMENTOS REACIONAIS PODEM SERVIR DE MOLA PROPULSORA AO REAPRENDIZADO DE AÇÕES TRANSFORMADORAS QUE RESTAUREM SUA INTEGRIDADE E SUA COMPREENSÃO DA DIFERENÇA COMO FORMA ARTICULADORA E ESTRATÉGICA DE NÃO NEGAR OS OPOSTOS, OS PARADOXOS E AS CONTRADIÇÕES, MAS DE SITUAR A PRÁXIS, FUNDAMENTADA NA VARIEDADE DE SUAS MANEIRAS EFETIVAS DE SE POSICIONAR E SE CONSTITUIR - ORIGINAL E SINGULAR. • IDENTIFICAR, NO EXERCÍCIO DA GERÊNCIA DO ENFERMEIRO, AS ESPECIFICIDADES CULTURAIS DA SUA PRÁTICA. • ANALISAR O COMPLEXO CULTURAL (ASSOCIAÇÃO DE VALORES, DE HÁBITOS, DE EXPRESSÕES) NO EXERCÍCIO DA GERÊNCIA DO ENFERMEIRO. • INTERPRETAR O EXERCÍCIO DA GERÊNCIA DO ENFERMEIRO NO ESPAÇO ADMINISTRATIVO, EM QUE ELE É EXERCIDO OBJETIVOS
Teses e dissertações orientadas pela TFD TESES: • Construindo através da doença possibilidades de sua libertação para uma outra forma de viver : um modelo teórico representativo da experiência de pessoas que tiveram câncer • A enfermagem militar operativa gerenciando o cuidado em situações de guerra • Reconstruindo formas de gerenciar em enfermagem: enfrentando os desafios institucionais e de valorização profissional DISSERTAÇÕES: • A enfermeira gerenciando o cuidado de clientes com HIV/aids: o não dito pelo feito visando um cuidado igualitário independente da patologia • Primando pela qualidade através do significado: o trabalho da enfermeira de CME em face dos recursos humanos
CONSTRUINDO ATRAVÉS DA DOENÇA POSSIBILIDADES DE SUA LIBERTAÇÃO PARA UMA OUTRA FORMA DE VIVER : UM MODELO TEÓRICO REPRESENTATIVO DA EXPERIÊNCIA DE PESSOAS QUE TIVERAM CÂNCER (Trezza, 2002) • PESQUISA QUALITATIVA, UTILIZADO COMO REFERENCIAL TEÓRICO O INTERACIONISMO SIMBÓLICO E REFERENCIAL METODOLÓGICO A TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS E TÉCNICA DE APREENSÃO DAS INFORMAÇÕES A ENTREVISTA ABERTA E FOCALIZADA. • FIZERAM PARTE DO ESTUDO 11 PESSOAS, DAS QUAIS 8 MULHERES E 3 HOMENS, COM VARIOS TIPOS DE CÂNCER E ALGUMAS COM METÁSTASES. • O PROCESSO PSICOSSOCIAL BÁSICO, CORRESPONDENTE A ESSA EXPERIÊNCIA, MOSTROU, DURANTE TODO O SEU DESENVOLVIMENTO, UM MOVIMENTO DA PESSOA EM BUSCA DE CONSTRUIR POSSIBILIDADES DE SUA LIBERTAÇÃO, PARA UMA OUTRA FORMA DE VIVER, TÃO BEM REPRESENTADO NA SUA CATEGORIA CENTRAL: CONSTRUINDO ATRAVÉS DO CÂNCER POSSIBILIDADES DE SUA LIBERTAÇÃO PARA UMA OUTRA FORMA DE VIVER. • ESSA TÔNICA PERMEOU OS CINCO FENÔMENOS, QUE TRADUZIRAM OS MOMENTOS VIVENCIADOS PELA PESSOA: 1) CERCANDO-SE DE CONDIÇÕES QUE FAVORECEM O ADOECIMENTO; 2) DESCOBRINDO-SE COM CÂNCER; 3) VIVENDO O INEVITÁVEL; 4) LIBERTANDO-SE DAS CONDIÇÕES QUE LHE FAVORECIAM O ADOECIMENTO E 5) CONTINUANDO A VIDA COM O QUE COMPREENDEU. • O MAIS IMPORTANTE SIGNIFICADO REVELADO PELAS PESSOAS DESTE ESTUDO, AO VIVEREM O CÂNCER, FOI A SUA COMPREENSÃO PRÓPRIA, DO PORQUÊ DESENVOLVERAM A DOENÇA EM SI, O QUE LHES ABRIU POSSIBILIDADES, NÃO SÓ PARA SOBREVIVÊNCIA, MAS PARA SUA LIBERTAÇÃO. A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO METODOLÓGICO DESTA PESQUISA PODE SER VISUALIZADA ATRAVÉS DO DIAGRAMA: REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO METODOLÓGICO QUADRIPOLAR DESTA PESQUISA (Trezza, 2002) PÓLO EPISTÊMOLÓGICO COMPREENSIVISTA PÓLO TEÓRICO INTERACIONISMO SIMBÓLICO ESPAÇO METODOLÓGICO PÓLO MORFOLÓGICO TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS PÓLO TÉCNICO ENTREVISTA
Teses TFD Modelo teórico: Construindo através do câncer possibilidades de sua libertação para uma outra forma de viver Autor: Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza Ano de defesa: 2002 Objeto: a experiência de ter vivido o câncer Referencial teórico: Interacionismo Simbólico
Teses TFD Modelo teórico: Gerenciando o cuidado em situações de guerra Autor: Leila Milman Alcantara Ano de defesa: 2005 Objeto: o significado atribuído ao cuidado desenvolvido por enfermeiros militares de nível médio em situações de conflito/ guerra Referencial teórico: Interacionismo Simbólico
A ENFERMAGEM MILITAR OPERATIVA GERENCIANDO O CUIDADO EM SITUAÇÕES DE GUERRA (Alcantara, 2005) • OBETIVOS • IDENTIFICAR ATITUDES, EXPRESSÕES, GESTOS E SENTIMENTOS VERBALIZADOS E/OU SINALIZADOS POR ENFERMEIROS MILITARES DE NÍVEL MÉDIO INERENTES AO CUIDADO PRESTADO EM CENÁRIOS DE GUERRA; • COMPREENDER O SIGNIFICADO CONSTRUÍDO POR ENFERMEIROS MILITARES DE NÍVEL MÉDIO AO CUIDADO REALIZADO EM SITUAÇÕES DE GUERRA; E • CONSTRUIR UM MODELO TEÓRICO REPRESENTATIVO DO CUIDADO PRESTADO POR ENFERMEIROS MILITARES DE NÍVEL MÉDIO EM SITUAÇÕES ADVERSAS (GUERRA/CONFLITO) • REPRESENTAÇÃO INTERACIONISTA ENFERMEIRO MILITAR – CLIENTE • BUSCAMOS A COMPREENSÃO DO SIGNIFICADO DO CUIDADO DESENVOLVIDO PELO ENFERMEIRO • A PARTIR DA INTERAÇÃO ENTRE DOIS OU MAIS INDIVÍDUOS, NASCEM OS SÍMBOLOS, SÍMBOLOS ESTES QUE PERMITEM UM COMPREENDER O OUTRO, UM SABER AGIR NO LUGAR DO OUTRO, NO SENTIDO DE TER CIÊNCIA DA SITUAÇÃO, SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO, A MEDIDA QUE SE CONHECE OS • SÍMBOLOS, TEMOS A POSSIBILIDADE DE AGIR NO LUGAR DO OUTRO.
Teses TFD Modelo teórico: Reconstruindo formas de gerenciar em enfermagem: enfrentando os desafios institucionais e de valorização profissional Autor: Claudia de Carvalho Dantas Ano de defesa: 2008 Objeto: O significado que o enfermeiro atribui ao gerenciamento de seu cuidado ao paciente em ambiente hospitalar Referencial teórico: Interacionismo Simbólico Tese Defendida: O enfermeiro reconstrói formas de gerenciamento relativos ao seu cuidar, em consonância com o ambiente organizacional em que se encontra, a partir do enfrentamento das dificuldades e facilidades encontradas na própria realidade vivida, visando a resolutibilidade das demandas da clientela física (paciente) e jurídica (organização hospitalar)
Dissertações TFD Modelo teórico: A enfermeira gerenciando o cuidado de clientes com HIV/aids: o não dito pelo feito visando um cuidado igualitário independente da patologia Autor: Claudia de Carvalho Dantas Ano de defesa: 2005 Objeto: O significado que enfermeiras atribuem à gerência do cuidar de clientes com HIV/Aids Referencial teórico: Interacionismo Simbólico
A ENFERMEIRA GERENCIANDO O CUIDADO DECLIENTES COM HIV/AIDS:O NÃO DITO PELO FEITO VISANDO UM CUIDADO IGUALITÁRIO INDEPENDENTE DA PATOLOGIA (Dantas,2005) • OBJETIVOS: • IDENTIFICAR ATITUDES, EXPRESSÕES, E/OU SENTIMENTOS, SINALIZADOS • E/OU VERBALIZADOS PELA ENFERMEIRA, RELATIVOS À GERÊNCIA DO CUIDAR • DE CLIENTES COM HIV/AIDS; • COMPREENDER OS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS PELA ENFERMEIRA À • GERÊNCIA DO CUIDAR DE CLIENTES COM HIV/AIDS; E • DESENVOLVER UMA TEORIA SUBSTANTIVA REPRESENTATIVA DA • EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIRAS INERENTE À GERÊNCIA DO CUIDAR DE • CLIENTES COM HIV/AIDS. • TRATA-SE DE PESQUISA SOCIAL, DESCRITIVA E EXPLORATÓRIA, • ABORDAGEM QUALITATIVA, NO QUAL UTILIZOU-SE O INTERACIONISMO SIMBÓLICO E A TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS COMO REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO. • OS SUJEITOS/CENÁRIO FORAM 23 ENFERMEIRAS, QUE COMPUSERAM TRÊS GRUPOS AMOSTRAIS, DE DOIS HOSPITAIS DE GRANDE PORTE DO RJ; • A COLETA DE DADOS FOI REALIZADA DE OUTUBRO/2004 A MARÇO/2005 ATRAVÉS DE ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA COM ROTEIRO PRÉ-ESTABELECIDO, GRAVADO EM FITA MAGNÉTICA. • DO PROCESSO DE CODIFICAÇÃO EMERGIRAM CINCO CATEGORIAS, QUE MEDIANTE APLICAÇÃO DO MODELO PARADIGMÁTICO DE STRAUSS E CORBIN (1990) EVIDENCIOU-SE COMO TEORIA SUBSTANTIVA: • A ENFERMEIRA GERENCIANDO O CUIDADO DE CLIENTE COM HIV/AIDS: O NÃO DITO PELO FEITO VISANDO UM CUIDADO IGUALITÁRIO INDEPENDENTE DA PATOLOGIA.
Teses TFD Modelo teórico: A GESTÃO DA QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: SIGNIFICAÇÃO DAS AÇÕES NO OLHAR DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR NO PRONTO SOCORRO Autor: Suzinara Beatriz Soares de Lima Ano de defesa: 2008 Objeto: o significado da ação dos enfermeiros relacionadas à qualidade e à Acreditação Hospitalar Referencial teórico: Interacionismo Simbólico Tese defendida: O ENFERMEIRO CONSTRÓI A GESTÃO DA QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM INSERIDO NO CONTEXTO AMBIENTAL E ORGANIZACIONAL A PARTIR DA EXISTÊNCIA E DO ENFRENTAMENTO DA REALIDADE VIVENCIADA COM VISTAS À RESOLUTIVIDADE DA CLIENTELA ASSISTIDA.
Condições intervenientes Conseqüência Reconhecendo o valor da tecnologia, suas possibilidades e seus condicionantes na assistência Promovendo a qualidade na assistência de enfermagem Condições intervenientes Valorizando a tecnologia Estratégias de ação/interação Demonstrando sensibilidade humanística A GESTÃO DA QAULIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: SIGNIFICAÇÃO DAS AÇÕES NO OLHAR DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Estratégias de ação/interação Mostrando-se profissional enfermeiro Estratégias de ação/interação Contexto Educação permanente Convivendo no universo organizativo do Pronto Socorro Condição Causal Revelando-se profissional enfermeiro Diagrama 10: Fenômeno Central Modelo de integração das categorias e seus elementos teóricos na construção da Matrix Teórica: A GESTÃO DA QUALIDADE NA ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM: SIGNIFICAÇÃO DAS AÇÕES NO OLHAR DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Dissertações TFD Modelo teórico: Primando pela qualidade através do significado: o trabalho da enfermeira de CME em face dos recursos humanos Autor: Maria da Conceição SamuPezzi Ano de defesa: 2008 Objeto: a prática gerencial do enfermeiro da Central de Material e Esterilização (CME) em face dos recursos humanos Referencial teórico: Interacionismo Simbólico
CONSIDERAÇÕES FINAIS • A METODOLOGIA DA TFD É PROCESSO COMPLEXO • DE ANÁLISE DE DADOS; • REFERENCIAL DE ANÁLISE QUE FORNECE CAMINHOS, ORIENTA INVESTIGADOR COMO REFERENCIAL METODOLÓGICO PARA ESTUDOS INTERACIONISTAS; • EXIGE INTENSO ENVOLVIMENTO DO INVESTIGADOR EM TODAS AS FASES, DIFICULTA PARTICIPAÇÃO DE AUXILIARES DE PESQUISA; • É UM MÉTODO SISTEMÁTICO DE COLETAR, ORGANIZAR E ANALISAR DADOS QUE SÃO EXTRAÍDOS DO MUNDO EMPIRÍCO; É UM ENTENDIMENTO PROFUNDO DO CONHECIMENTO DA ENFERMAGEM E UM MEIO DE GERAR TEORIAS A PARTIR DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM=> OBTER A COMPLEXIDADE E O MOVIMENTO QUE SÓ É POSSÍVEL NO MUNDO REAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS • UTILIZAÇÃO DA TFD NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM • FORTALECIMENTO DE UM GRUPO DE INTERESSE • ESTIMULO PARA DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS PESQUISAS NESSE ABORDAGEM SEGUNDO PRECEITOS DA TFD
REFERÊNCIAS ANGELO, M. Viviendo uma prova de fogo: as experiências iniciais da aluna de enfermagem. São Paulo, 1989. 133 p. Tese (Doutorado) – Instituto de Psicologia, Universidade São Paulo. CALIRI, M.H.L. Tentando resolver as incertezas: Trajetória das mulheres ao enfrentarem o processo de histerectomia. Ribeirão Preto, 1994. 143 p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. CASSIANI, S.H.B. Buscando significado para o trabalho: o aperfeiçoamento profissional sob a perspectiva de enfermeiras. Ribeirão Preto, 1994. 156 p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. CASSIANI, S.H.B.; CALIRI, M.H.L.; PELÁ, N.T.R. A teoria fundamentada nos dados como abordagem da pesquisa interpretativa. Rev.latino-am.enfermagem.v. 4, n.3, p. 75-88, dezembro 1996. FIELD, P.A.; MORSE, J.M. Nursing research: the application of qualitative approaches. Maryland: Aspen Publication, 1985. 169 p. GLASER, B. Theoretical sensivity. Mill Valley: Sociology Press, 1978. 164 p. GLASER,B.; STRAUSS, A. The discovery of grounded theory. New York: Aldene de Gruyter, 1967. 271p. GUTTIÉREZ, M.G.R. A intervenção do enfermeiro: uma análise a partir da prática. São Paulo, 1989. 101 p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo. HAGUETE, T.M.F. Metodologias, qualitativas na sociologia. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1992.