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Formação do professor no contexto da reforma Brasil 2001. EDUCAÇÃO BÁSICA. REFORMA EDUCACIONAL, UMA CONSTRUÇÃO PERMANENTE Em que ponto estamos? . CONTEXTO INSTITUCIONAL E NORMATIVO. ATÉ FINAL DOS ANOS 80: prioridade para problemas de gestão . descentralização . desconcentração.
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Formação do professor no contexto da reformaBrasil 2001 EDUCAÇÃOBÁSICA
REFORMA EDUCACIONAL, UMA CONSTRUÇÃO PERMANENTE Em que ponto estamos?
ATÉ FINAL DOS ANOS 80: prioridade para problemas de gestão • descentralização • desconcentração • gestão democrática • pacto federativo
O LONGO CAMINHO DA LDB • Projeto original: • descentralização • democratização • participação • Projeto aprovado dois novos componentes importantes: • descentralização • democratização • participação • autonomia da escola e • projeto pedagógico • informação e avaliação
EQUACIONAMENTO DOS PROBLEMAS DE GESTÃO • LDB: Responsabilidade da União, Estados e Municípios • Emenda 14: FUNDEF Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – FUNDEF
CONTEXTO EDUCACIONAL EQUIDADE
Estamos passando por uma revolução educacional: a chegada dos pobres na escola • Começa na segunda metade do século passado • Se acelera nos últimos 10 anos • Portanto: o caminho da maiora em direção à escola foi longo e demorado • Vejamos alguns dados FONTE: MEC/INEP, Censos 2001, FNDE OBS: Ensino Superior base Censo 2000; Ensino Técnico base Censo 1999.
O Brasil tem 60 milhões de estudantes, 87 % matriculados na rede pública • Educação Infantil 5.908.112 • Ensino Fundamental 35.370.016 • Ensino Médio 8.417.007 • EJA 3.818.925 • Ensino Técnico 2.859.135 • Ensino Superior 2.694.245 • Pós-Graduação 96.618 FONTE: MEC/INEP, Censos 2001, FNDE OBS: Ensino Superior base Censo 2000; Ensino Técnico base Censo 1999.
Evolução das Matrículas 5,9 5,3 5,1 4,5 1998 1999 2000 2001 A Educação Infantil cresceu 29% em 3 anos 85 MIL ESCOLAS / 230 MIL PROFESSORES Em milhões de alunos Fonte: MEC/INEP - 2001
1º quinto 20% mais pobres 2º quinto 3º quinto 4º quinto 5º quinto 20% mais ricos A universalização do E.F. se deu às vesperas do século XXI Porcentagem 99 97 97 94 94 93 93 87 83 75 1992 1999
8,4 8,2 7,7 1,1 6,9 1,2 1,2 1,2 Privado Público 5,7 6,5 7,0 7,3 1998 1999 2000 2001 Também no Ensino Médio os pobres estão chegando pela primeira vez 19.456 ESCOLAS / 430 MIL PROFESSORES Evolução das Matrículas Em milhões de alunos Fonte: MEC/INEP - 2001
E o crescimento vai continuar Projeção de Crescimento de Matrículasno Ensino Médio Em milhões de alunos Fonte: MEC/INEP - 2001
3.820 3.411 353 3.072 2.881 375 375 Privado 365 Público 2.516 2.700 3.036 3.467 1998 1999 2000 2001 Quase 4 milhões de jovens e adultos voltam a estudar 21.241 ESCOLAS / 122.700 PROFESSORES Evolução das Matrículas Em mil de alunos Fonte: MEC/INEP - 2001
ENQUANTO ISSO O MUNDO MUDOU MUITO • Tecnologias da Informação - Sociedade do Conhecimento • Novas formas de organização do trabalho • Qualificação para o exercício da cidadania • Novas demandas para a educação • Aprender a aprender • Acessar, processar e dar sentido à informação • Resolver problemas • Trabalhar em grupo
CONTEXTO EDUCACIONAL QUALIDADE
A LDB: REFORMA PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO • Da liberdade de ensino ao direito de aprender • Da obrigatoriedade ao direito de cidadania • Educação Básica universalizada: • trabalho e cidadania • Currículo voltado para competências • Autonomia da Escola e Projeto Pedagógico
O QUE É QUALIDADE PARA TODOS? • Preparar para a vida • Exercer a cidadania • Trabalhar • Conviver
POLÍTICAS E PROGRAMAS DE MELHORIA PEDAGÓGICA • Diretrizes Curriculares Nacionais • Parâmetros Curriculares Nacionais • Provisão de livro didáticomaterial didático • SAEB, ENEM, PROVÃO • Sistemas Estaduais de Avaliação
A formação inicial dos professores é decisiva para a política educacional • Constitui, com a educação continuada e a organização da carreira, o tripé da profissionalização docente que é, por sua vez...
... simultaneamente o maior problema e a melhor solução para a educação brasileira. • ... uma política de responsabilidade do Estado.
PROMOVER A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PROFESSORES NÃO É FÁCIL PORQUE • Envolve uma grande quantidade de pessoas com perfis e interesses diferentes • Tem fortes implicações financeiras • Requer mudanças normativas e institucionais e estratégias globais e coerentes • Frequentemente é visto como ameaça
INTERVIR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES TAMBÉM NÃO É FÁCIL PORQUE • Envolve questões carregadas política e ideologicamente • E definições técnicas pouco consensuadas.
Política educacional OS DESAFIOSDA POLÍTICA EDUCACIONAL RELATIVOS ÀS REFORMAS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES TÊM A VER DIRETAMENTE COM AS RESPONSABILIDADES DO PODER PÚBLICO
A Responsabilidade do Poder Público é com uma Política Educacional que assegure qualidade para todos
GARANTIR FORMAÇÃO INICIAL DE QUALIDADE ENVOLVE DECISÕES COMPLEXAS QUANTO AO LUGAR INSTITUCIONAL À ESTRUTURA AOS CONTEÚDOS À AVALIAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE AO PAPEL DA GESTÃO PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DO ENSINO E SUPERIOR PÚBLICO E PRIVADO
LUGAR INSTITUCIONAL • Em Instituições Isoladas de Ensino Superior • Na estrutura da Universidade
ESTRUTURA Identidade Própria Opção dentro de outros cursos Articulação com carreira e educação continuada Articulação com a escola básica campo de prática
CONTEÚDOS • O peso das distintas dimensões da formação • A articulação entre teoria e prática
AVALIAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE • Acreditação: reconhecimento e autorização • Avaliação • Certificação de competências docentes
PAPEL DA GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA • Demanda da gestão pública da educação básica • Oferta de cursos de formação da gestão do ensino superior, público ou privado
LUGAR INSTITUCIONAL ANTES DA LDB Curso médio na modalidade normal “Universitarização” fragmentada Licenciatura curta Inexistência de lugar próprio
LUGAR INSTITUCIONAL Depois DA LDB • Transição do médio para o superior • Universidade permanece • Instituto Superior de Educação – ISE • Acaba a licenciatura curta
ESTRUTURA Antes das diretrizes • Bacharelado e/ou licenciatura • Habilitação da Pedagogia • Ausência de Projeto Pedagógico integrado • Ausência de instituição própria
ESTRUTURA Depois das diretrizes • Identidade própria e específica • Projeto Pedagógico integrador • Dos cursos de formação • Da escola básica campo de prática • Duração menor: articulação com educação continuada e carreira • Reconhecimento da experiência
CONTEÚDOS Antes das diretrizes • Desequilíbrio entre as várias dimensões da formação • Teoria separada da prática
CONTEÚDOS Depois das diretrizes • Prática transversal ao currículo: indissociabilidade entre domínio do conteúdo e ensino do conteúdo • Prática como estágio/residência • Afetos e valores: reflexão sobre a prática • Aproveitamento da experiência
AVALIAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE • Acreditação: reconhecimento e autorização sem alterações • Avaliação avanços com Provão, anteriores às diretrizes • Certificação de competências docentes já se pode falar dela
PAPEL DO ESTADO E DO SETOR PRIVADO • Responsabilidade do Estado: • caracterização e financiamento da demanda • avaliação da qualidade da oferta • Responsabilidade do sistema de ensino superior público e privado: atendimento da demanda com qualidade
Implementar as diretrizes e construir qualidade Incentivando projetos inovadores Aperfeiçoando os procedimentos de avaliação Criando sistemas de certificação Articulando formação inicial, ingresso na carreira e formação continuada
Aumentar e garantir a eqüidade Criando mecanismo de incentivo financeiro para alunos Incentivando a formação em áreas nas quais faltam professores Incentivando cursos nas regiões mais remotas e pobres
Incentivar a produção e o uso das TCI e de todas as mídias para formar professores Mais de 2 milhões de professores Mais de 1 milhão sem curso superior Certificação por meios convencionais: 80 anos A importância da TV, da e-aprendizagem, das publicações
Não é preciso ensinar o professor a usar as novas tecnologias, é preciso usar todas as tecnologias, as novas e as convencionais, para ensiná-lo a exercer melhor o seu ofício. Aprendendo a conhecer usando as tecnologias ele estará aprendendo a ensinar com elas.