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Universidade Federal de Santa Maria Colégio Agrícola de Frederico Westphalen. APLICAÇÃO DO SOFTWARE HOT POTATOES COMO FERRAMENTA DE APOIO A0 ENSINO E APRENDIZAGEM PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN. Elisa Maria Pivetta Henrique Oliveira da Silva.
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Universidade Federal de Santa Maria Colégio Agrícola de Frederico Westphalen APLICAÇÃO DO SOFTWARE HOT POTATOES COMO FERRAMENTA DE APOIO A0 ENSINO E APRENDIZAGEM PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN Elisa Maria Pivetta Henrique Oliveira da Silva
A deficiência, em particular a Intelectual, incomoda muito por levar o homem a ver seus aspectos imperfeitos. O ser humano prefere olhar o seu lado forte e sem falhas a deparar-se com sua fragilidade. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO A sociedade tem como um de seus princípios básicos a interação e igualdade de todos os cidadãos. As oportunidades oferecidas pelas TI constituem uma valiosa ferramenta no sentido de oportunizar esta igualdade. Oferece: Acesso à informação, ao conhecimento Rompe barreiras: físicas, geográficas, econômicas, mentais e atitudinais.
OBJETIVOS Evidenciar o uso do Software Hot Potatoes como ferramenta de apoio as aulas, estimulando o processo ensino e aprendizagem em especial para pessoas com Síndrome de Down.
DEFICIÊNCIAINTELECTUAL Redução notável do funcionamento intelectual inferior à média. 1886 a 2009 Oligofrenia (Idiota, Imbecil, Cretino), Retardo Mental, Atraso Mental, Deficiência Mental, Deficiência Intelectual. AAIDD avalia segundo quatro dimensões: a) Habilidades Intelectuais - avaliadas por testes psicométricos de inteligência, raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de idéias, rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência. AAIDD – (Associação Americana de Deficiência Intelectual e do Desenvolvimento)
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL b)Comportamento Adaptativo - avalia as habilidades que correspondem às demandas do cotidiano. c)Saúde - as condições de saúde física e mental de forma a facilitar ou inibir as realizações. d)Contextos - considera as condições em que a pessoa vive, relacionando-as com qualidade da vida. AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) e DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais)
Resultado Avaliação AAIDD classifica: DI leve: QI 50/55 - 70 (85%) DI moderado: QI 35/40 - 50/55 (10%) DI severo: QI 20/25 a 35/40 (3-4%) DI profundo: QI < 20/25 (1-2 %)
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Várias são as patologias, de ordem cromossômica ou não. Muitas apresentam dificuldades no diagnóstico e no tratamento. Este trabalho dará ênfase a Síndrome de Down, por ser uma das mais frequentes. AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) e DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais)
Síndrome de Down Habilidade cognitiva abaixo da média: Varia de leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui deficiência intelectual profunda. É a ocorrência genética mais comum, estimada em 1 a cada 650 a 1000.
Trissomia 21 São 46 cromossomos: pai entra com 23 e a mãe com 23. No caso da síndrome de Down, ocorre um erro na distribuição. As células recebem 47 cromossomos. O elemento extra fica unido ao par número 21.
Fenótipo Palato pequeno e arcado Língua grande e sulcada Anomalias dentárias: má oclusão e a mordida cruzada posterior Pescoço curto e grosso, com tecido cutâneo flácido e abundante Achatamento da região occipital Mãos curtas e largas Encurtamento da falange média do quinto dedo Sulco palmar Olhos apresentando manchas de Brushfield Pés pequenos, largos e grossos, com espaço aumentado entre o primeiro e segundo artelho Muitas têm pé chato Orelhas pequenas O conduto auditivo é estreito
Características Frequentes Schwartzman (2009)
Síndrome de Down:Características cardiopatias congênitas déficit de audição e de visão alterações na coluna cervical distúrbios tireoideanos síndrome do sono inquieto; problemas de pele; distúrbios oftalmológicos: estrabismo, catarata, glaucoma. distúrbios ortopédicos; problemas imunológicos - mais susceptíveis a infecções; problemas cognitivos; obesidade e envelhecimento precoce.
Síndrome de Down: riscos Idade Materna e síndrome de Down • Se a mãe tem 30 anos o risco é de 1 em 1000. • Se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1000. • Em geral: 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos • 85% ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
Síndrome Down x Aprendizado Computador Enriquece as aulas através de imagens, vídeos, sons e textos. Oportuniza ler, reler, rever, escrever, refazer o quanto for necessário. • Desenvolvimento tardio de habilidades motoras • Dificuldades audição, visão, linguagem, memória auditiva • Menor capacidade de concentração • Dificuldades com generalizações, pensamento abstrato e raciocínio inibição usar material de apoio visual: figuras, fotos, objetos, vídeos, gestos, etc.
Habilidades Motoras Melhoram com a prática. Oferecer Atividades para o fortalecimento do pulso, dedos: Desenhar, separar, cortar, apertar, etc.. Recursos adicionais para ajudar a escrita: Apoio tátil para empunhar o lápis, quadrados no papel para limitar o tamanho da letra, papel com pauta, quadriculado, quadro individual para escrever, programas de computador (editores texto, gráficos, jogos) uso teclado, mouse... Atividades significativas e prazerosas.
Memória e Concentração • Déficit na memória auditiva recente • Capacidade de concentração Evitar • Instruções longas e verbais Oferecer • métodos alternativos de memorização: • Sublinhar, assinalar, circular a resposta correta • Sequência de palavras ou frases (ordenação) • Método Cloze (texto com lacunas). • Tarefas curtas, focalizadas e bem definidas • Figuras (ou foto) com palavras • Palavras-chave e símbolos gráficos. Sugestão Cartilha: DAS (2009) • programas de computador
Leitura Impressa X Fala/Linguagem Atraso na aquisição da linguagem Dificuldade em aprender regras gramaticais Geralmente não usam vocábulos de conexão, preposições, etc, resultando num estilo telegráfico de discurso. Pesquisas destacam forte ligação entre a leitura impressa e o desenvolvimento da linguagem em pessoas com Síndrome de Down. Como a palavra escrita faz com que a linguagem se torne visual, os textos impressos superam a dificuldade do aprendizado pela audição.
Textos com Lacunas Associação de pares Escolha múltipla ou resposta curta Frases desordenadas Palavras cruzadas
Considerações Alunos com Síndrome de Down, assim como outros alunos com necessidades educacionais especiais, não se adaptam a algumas práticas de sala de aula: aulas expositivas para a turma inteira aprender ouvindo trabalho de reforço baseado em exercícios sem modificação. Professores precisam analisar suas práticas e todo o ambiente de aprendizado de forma que as atividades, os materiais e os grupos de alunos sejam levados em conta.
Bibliografia ALTON, Sandy - Down’s Syndrome Associatio, disponivel em http://www.dsoxford.org.uk, acesso junho 2009. BUCKLEY, S. & SACKS, B. The Adolescent with Down´s Syndrome, England, Portsmouth Polytecnic, 1987. DOWN21, Sindrome Down, Disponível em: http://www.down21.org/, acesso em 05/2009. DAS, Managing sleep problems in children with down’s syndrome - Down’s Syndrome Associatio, disponivel em http://www.dsoxford.org.uk, acesso julho de 2009. GRIFFTHS, A. et al. Introdução a Genética, 8 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. HOLANDA, E. R. O Significado do cuidar de crianças portadoras de Síndrome de Down: Discurso de mães. Monografia (Graduação em Fisioterapia). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2006. MANTOAN, Maria Teresa EglérInclusão Escolar - O que é? Por quê? Como fazer? http://www.wvaeditora.com.br/autores/aut_mantoan.html, acesso 06/2009 HOT POTATOES, Software Hot Potatoes, Disponível em http://hotpot.uvic.ca, acesso em 04/2009 OLIVEIRA, Ércio Amaro de Oliveira Filho, Síndrome de down, Data de Publicação : 01/11/2001 - Revisão : 30/11/2006, Disponível em http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393, Acesso : 07/08/2009 SCHWARTZMAN, Deficiência Mental, Disponível em: http://www.schwartzman.com.br, acesso em 04/2009.