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PRECURSORES DO EXISTENCIALISMO. Kierkeggard – angústia e dilema em favor da fé. Husserl – o sentido e a essência da essência. “O retorno às próprias coisas” e ‘intencionalidade da consciência’.
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PRECURSORES DO EXISTENCIALISMO • Kierkeggard – angústia e dilema em favor da fé. • Husserl – o sentido e a essência da essência. “O retorno às próprias coisas” e ‘intencionalidade da consciência’. • Jaspers - o existencialismo cristão e a capacidade de se elevar acima de seu ser. Situações limite. Ninguém pode viver em nosso lugar. Um engajamento sem garantia.
Martin Heidegger ( o existencialista ateu ) – ser autêntico e não ser autêntico. Tentativa de definição do ser. Sua obra – ser e tempo, o notabilizou. • Diferença entre ente e ser. • Albert Camus – O mito do sísifo e o homem revoltado.
Soren Kiekegaard ( 1813-1855). • Afirma-se como pensador religioso que vai conceder um lugar fundamental à subjetividade do indivíduo. • Rejeita a razão e o saber científico e valoriza a experiência da obscuridade da condição humana. • Prioriza a existência pessoal. • Principal obra: ‘Conceito de angústia’ ( 1844) e ‘Tratado do desespero’( 1849).
Para este autor ‘existir’ é crer. A verdadeira fé não está ligada à Instituição Igreja quanto a um estado de crise existencial constante. • Não se trata de ter fé ou de conservá-la, quanto de vivê-la. • Contra Hegel e sua visão totalizante e absoluta que menospreza o homem. • ‘O que existe não é o conceito de sofrimento e sim homens que sofrem’.
A fé é para este autor o ponto nevrálgico da existência como da filosofia. A fé não se reivindica mais, experimenta-se, mergulhando-se numa busca sem fim.
TRES ESTÁGIOS • Esfera estética, o homem – à imagem de Don Juan, refugia-se no imediatismo do desejo e no instante, assim como na recusa de toda escolha. • Esfera ética – compreendemos ao cabo de um desespero sem fim, que precisamos ir além do imediatismo para nos tornarmos o que nos tornamos. Reconhecer a diferença do bem e do mal.
Esfera religiosa – libertados de todo cinismo auto-destruidor, aceita-se em nome da fé, o peso de uma falta do homem perante um Deus para com o qual temos uma dívida.
ALTERNATIVA • A alternativa constitui o próprio método do pensamento Kierkegaardiano. ‘Que devo fazer ?’ • Todo homem se encontra necessariamente em uma ou outra esfera e o problema que cada um tem que resolver é determinar em que estágio se encontra.
DÚVIDA E FÉ: ANTAGONISMO • Dúvida e fé são paixões contrárias. • ‘Creio porque é absurdo’. • O homem Kierkegaardiano é antes de tudo aquele que busca um ponto onde jogar a âncora, pois, se se limitar a si mesmo, mostra-se injustificável, sem mensagem, e o mundo em que mora lhe dá náusea.
ANGÚSTIA • A angústia é nosso único motor: sem angústia, remorsos ou desespero, não nos distinguiríamos das coisas inertes que nos rodeiam. Não somente a angústia nos faz existir, como nos impele a agir na esperança de por um termo a este estado de incerteza.
EU PRECISO AGIR ... • Culto da responsabilidade. • O instante que precede o agir é um estado equívoco para o homem. Existir é escolher ... • Mesmo quando não escolhemos, escolhemos não escolher. • A existência é antes de tudo uma paixão. • Fazer as coisas com paixão.