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A VIOLÊNCIA NO NAMORO

A VIOLÊNCIA NO NAMORO. - Um em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro - Existe tanta violência no namoro entre jovens dos 15 aos 25 anos como no casamento; 25% já foram vítimas de violência na relação

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A VIOLÊNCIA NO NAMORO

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Presentation Transcript


  1. A VIOLÊNCIA NO NAMORO

  2. - Um em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro - Existe tanta violência no namoro entre jovens dos 15 aos 25 anos como no casamento; 25% já foram vítimas de violência na relação - Essa violência começa cada vez mais cedo e por vezes aceite como 'natural' pelos próprios, incluindo o sexo forçado. Chegam a tolerar a violência sexual, pois, para eles, "relações sexuais forçadas não são o mesmo que violação, nem sequer são crime! Universidade do Minho

  3. - Dessas vítimas, 20% sofreram violência emocional (insultos, ameaças, jogo psicológico e coerção) e 14% agressão física. Dos 4730 jovens, 30% admitiram ter agredido o parceiro, sendo 23% agressão física, 18% emocional e 3% física severa. Nesta amostra, 58% são raparigas e 42% são rapazes. • Os rapazes são os que agridem com maior gravidade (sovas, murros e pontapés). Já nas outras manifestações da violência, não há diferença entre os sexos e vale tudo, desde insultos, bofetadas, empurrões, puxões de cabelos e até ameaças. • - Alguns não vêem mal nos apalpões, toques contra a vontade da vítima e a pressão para ter relações sexuais, que estão longe de serem violação, algo que já consideram errado.

  4. - Em geral, vítimas e agressores não percebem que a violência não é aceitável. Muitos deles "toleram" e chegam a "desculpabilizar" a violência, sobretudo quando ela é menor. - “Só fez aquilo porque estava descontrolado, perdeu a cabeça" ou “O descontrolo é porque tem medo de a perder. Não é violência”. - Somos educados/as numa ideia demasiado romântica ou ingénua do amor que depois tem as suas consequências. (Foto de Geoffroy Demarquet)

  5. - Acreditamos que o “verdadeiro amor” sobrevive a tudo e que tudo devemos fazer pelo amor. Acreditamos que seremos capazes de mudar um/a parceiro/a abusivo, mas esta atitude de tolerância serve apenas para desculpar e permanecer mais tempo em relações destrutivas. (Foto de David J. Nightingale)

  6. Antes mal acompanhada/o do que só? • Por razões culturais, as pessoas julgam que é preferível ter um mau namorado ou namorada a não ter namorado/a nenhum! Pensa-se que ter um/a namorado/a é uma forma de prestígio social.

  7. “Becky Martin tem 17 anos é inteligente, divertida e ambiciosa – quer ser humorista.Enquanto se esforça para tornar esse sonho realidade, Becky conhece Kip Costello, uma estrela ascendente nos clubes de comédia. Se antes Becky se sentia invisível para os rapazes, agora sente-se imersa na adoração de Kip. E o que pode ser melhor do que um namorado atraente e apaixonado que se preocupa com cada pequeno detalhe da sua vida? Mas rapidamente Becky descobre uma face oculta de Kip, uma face onde a violência física e emocional andam lado a lado. Kip controla todos os passos da namorada, corta a sua relação com os amigos, persegue-a e quando começa a agredi-la fisicamente, Becky toma consciência que a libertação daquele namoro é como a libertação de um vicio. Como é possível sentirmo-nos tão especiais e ao mesmo tempo tão inúteis? Quando a relação evolui de apaixonada a controladora, Becky tem de encontrar força e coragem para conseguir ajuda e se libertar, antes que seja tarde demais.” “Amor no Fio da Navalha” Janet Tashjian

  8. Há VIOLÊNCIA sempre que, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro com o objectivo de obter o que deseja. É VIOLÊNCIA: -Ridicularizar -Insultar -Humilhar -Difamar -Perseguir -Fazer afirmações graves para humilhar e/ou ferir -Ameaçar com intenção de meter medo -Culpar o outro por tudo o que corre mal -Forçar a actos sexuais não desejados -Dar bofetadas e empurrões -Estragar os pertences da outra pessoa -Fazer chamadas telefónicas anónimas e abusivas -Controlar com quem se anda ou não permitir que se tenha amigos/as -Impor as suas opiniões e gostos pessoais (Foto de Berenice Kauffmann Abud)

  9. - Ninguém se mantém numa relação de abuso porque gosta… Sair dessa relação pode ser um processo difícil. - O ciúme excessivo não é sinal de amor, mas de controlo! É utilizado pelo/a agressor/a como uma justificação para o recurso a comportamentos violentos.

  10. -Tens o direito de optar por não ter relações sexuais – de decidires que o queres fazer! Podes preferir manter-te virgem o tempo que quiseres ou decidires sobre o teu próprio envolvimento sexual. Não deixes que a pressão dos teus amigos e amigas te influenciem a fazeres algo que tu não queres. - Podes ter uma relação íntima sem teres relações sexuais. Há muitas saídas para as tuas emoções partilhadas e muito terreno a descobrir enquanto se estão a conhecer.

  11. Por vezes, os jovens de uma família não se magoam a eles mesmos, mas testemunham muita violência e raiva. Podem ver ou ouvir os seus pais discutirem e magoarem-se. Isto pode ser extremamente angustiante. • - Se estiveres preocupado com a violência doméstica, há pessoas com quem podes falar. Podes pedir ajuda a um dos teus familiares, professores, psicólogo escolar, técnicos de saúde ou assistentes sociais…

  12. Namorar é ter DIREITO A - Ter opiniões - Afecto - Merecer confiança - Segurança - Apoio - Falar - Ser amado/a - Ver os/as amigos/as - Ver a família - Ser escutado/a - Ter tempo para si - Errar - Divertir-se - Fidelidade - Respeito - Tolerância - Mostrar os sentimentos - Pedir ajuda - Dizer “NÃO” - Crenças religiosas - Paciência

  13. CONTRA A VIOLÊNCIA • Cultiva o diálogo e a serenidade. • Não fiques em silêncio diante da injustiça. • Não respondas à violência com violência. • Tenta resolver os conflitos com sabedoria e conhecimento e nunca com violência. Pede ajuda se for preciso. • Em vez de dizeres a outra pessoa aquilo que não queres que ela faça, diz-lhe como gostarias que ela fizesse. • Quando pedes alguma coisa a alguém verifica se estás realmente a fazer um pedido ou a fazer uma exigência. • Reflecte sobre as teus desejos, para descobrir se estás mais interessado/a nas tuas necessidades ou em ajudar os/as outros/as. • Se te sentes chateado/a, pergunta a ti próprio/a que problema tens por resolver e que podes fazer por resolvê-lo. Não adianta pensar que o mal está sempre nos outros. • Dedica todos os dias uns momentos para reflectir sobre o tipo de relação que queres contigo próprio/a e com os/as outros/as. Aprende a conhecer-te e aprende a ser pessoa. • Recorda que todos os seres humanos têm necessidades semelhantes às tuas. Aprende a colocar-te no lugar do/a outro/a. Descobre e valoriza o que há de positivo nas pessoas.

  14. A violência é inaceitável, em qualquer circunstancia e qualquer que seja a desculpa. • Quem não respeita não ama. • Um rapaz para ser homem não tem que ser violento, é sensível e delicado. • Sê forte! Desenvolve a tua própria personalidade e estilo pessoal. William Adolphe Bouguereau

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