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“Estrat égias para reduzir o impacto da infecção associado à droga” 19 de Março-Lisboa Belmira Miranda. Resumo. Introduç ão Estudo sobre a situaç ão das drogas em Cabo Verde e sua relação com o VIH Acções desenvolvidas Desafios. Introduç ão.
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“Estratégias para reduzir o impacto da infecção associado à droga” 19 de Março-Lisboa Belmira Miranda
Resumo Introdução Estudo sobre a situação das drogas em Cabo Verde e sua relação com o VIH Acções desenvolvidas Desafios
Introdução • O VIH/Sida constitui uma grande ameaça à saúde dos usuários de droga em muitos países incluindo Cabo Verde. • Os comportamentos de risco são frequentes apesar do nível de conhecimento das formas de transmissão ser elevado.
Introdução • Depoimento de um ex-UD: “ não se pensa na prevenção, em nada, mesmo com muita informação…só se busca o prazer e formas de continuar a alimentar o vício.”
Coordenado pela Comissão de Coordenação do Combate à droga e com o apoio da ONUDC Objectivo: estudar as dinâmicas dos comportamentos de risco em relação ao VIH e demais IST dos UD nas comunidades, nas prisões e nas instituições de tratamento Estudo
GRUPOS ALVOS ESTUDADOS Usuários de drogas nas comunidades : Santo Antão, São Vicente, Sal, Santiago e Fogo Usuários de drogas em instituições (tratamento e prisões) . Estudo de Seroprevalência Cadeias (São Martinho e Ribeirinha ) Centros de Tratamento ( Tenda El Shaddai, Comunidade Terapêutica de Granja de S. Filipe)
Dados sócio-comportamentais 26,8% dos reclusos estão presos devido à posse ou tráfico de drogas 62,8% já experimentaram drogas 29% já usaram drogas na prisão Cannabis e cocaína são drogas mais consumidas ( 96,3% e 67,2%) 17,3% tiveram tratamento regular antes da prisão Dos UDI 53,9% partilham o material de injecção
Dados sócio-comportamentais 3,8% dos reclusos tiveram relações sexuais durante visitas Destes, 44% nunca usam preservativos 7,2% tiveram relações sexuais fora do período de visitas Destes, 66% com parceiros não regulares e Em 10,6% dos casos nunca usam preservativos
UD nas Comunidades: Dados sócio-comportamentais • Primeira droga consumida- Cannabis (91%) • UD- 91,4% cannabis e cocaína (58,4%) • 55,2% consomem ao menos uma vez por dia • 60% (H/M) consomem para relaxamento • 50% para diversão ( 49%-H; 52% M)
UD nas comunidades Dos inquiridos apenas 15% usam preservativos com regularidade 61% não têm parceiros regulares Há bom nível de conhecimento das IST e VIH/SIDA, bem como das formas de transmissão 4% dos inquiridos alguma vez injectaram e destes 66% alguma vez partilharam seringas
Seroprevalência por faixa etária 35-39 anos - 2,8 30-34 anos - 1,7 24-29 anos - 1.0 UDI- 14,3% Não UDI – 1,2
Conclusões do estudo Prevalência do VIH/SIDA entre os UD (particularmente UDI) superior à prevalência nacional, mas idêntica à da Cidade da Praia UD e reclusos estão expostos a maiores risco de contaminação pelo VIH/SIDA e outras IST Os UD seropositivos são extremamente jovens, com uma maior presença em sexo masculino
Acções • Plano de respostas • Plano de intervenção nas cadeias • Formação nas cadeias • Assinatura de Protocolo de cooperação entre os cuidados primários e a Direcção dos Serviços Penitenciários
Desafios: que modelos de prevenção? • Psicologia Social- Modelo sócio- cognitivo de Green: • Factores antecedentes dos problemas de saúde - factores predispostos (informação,crenças); factores facilitadores (habilidades); factores reforçantes (atitude do meio, grupos de iguais).
Desafios • Mudar comportamentos sexuias de risco e de dependência de drogas: - Facilitar informação, - Mudar atitudes e normas e - Exercitar habilidades tais como usar o preservativo ou saber desinfectar uma seringa.