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Universidade Castelo Branco. Saúde do Homem. Aparelho reprodutor masculino e órgãos próximos. Profª: Letícia Lazarini de Abreu. SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
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Universidade Castelo Branco Saúde do Homem Aparelho reprodutor masculino e órgãos próximos Profª: Letícia Lazarini de Abreu
SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO O sistema reprodutor masculino é formado por: Testículos ou gônadas Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. Pênis Escroto Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários: Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano. Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares. Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados. Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual. Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo. Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Aparelho reprodutor masculino e órgãos próximos: 1-Bexiga; 2-Osso púbico; 3-Pénis; 4-Corpo cavernoso; 5-Glande; 6-Prepúcio; 7-Abertura uretral; 8-Cólon sigmóide 9-Reto; 10-Vesícula seminal; 11-Conduto ejaculador; 12-Próstata; 13-Glândula de Cowper (glândula bulbouretral); 14-Ânus; 15-Vaso deferente 16-Epidídimo; 17-Testículo; 18-Escroto.
Gametogênese Espermatogênese
Espermatogênse Conceito: Processo que abrange a formação, nas gônodas masculinas (testículos), dos gametas masculinos
Espermatogênse Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos Tubos Seminíferos Epidídimo Testículo Células em divisão (mitose x meiose)
Tubulos Seminíferos Células em Meiose Espermatozóides liberados no espaço dos tubulos
Espermatogônias Espermatócito primário Espermatócito secundário Espermatózóides Espermatides
Etapas Período Germinativo Período de Crescimento Período de Maturação Período Diferenciação
Espermiogênese É o processo pelo qual as espermátides são convertidas em espermatozóides As principais organelas envolvidas neste processo são o núcleo, o aparelho de Golgi e os centríolos.
Espermatogênse Pequenos grânulos aparecem nas vesículas do aparelho de Golgi. Essas vesículas modificam-se para formar uma vesícula acrossômica. O acrossomo resulta destas vesículas. A vesícula aumenta e se estende para a periferia para formar o capuz cefálico. O núcleo se torna denso e começa a se alongar. Ver animação do espermatozóide Neste momento os centríolos e o flagelo em desenvolvimento migram para a membrana nuclear e forma-se uma lâmina caudal. Um anel pequeno se forma em volta do centríolo próximo a lâmina caudal e as mitocôndrias migram em direção oposta ao acrossomo e colocam-se de forma helicoidal em torno do centríolo e do anel. Essa estrutura é a peça intermediária.
Composto: Vias aéreas superiores ( nariz, faringe e traquéia) Vias aéreas inferiores ( pulmão,brônquios,bronquíolos e alvéolos) Ventilação: entrada e saída de ar nos pulmões Difusão : troca dos gases ao nível dos alvéolos Perfusão: mistura dos gases na circulação Ar - Nariz – Faringe – Laringe Traquéia – Brônquio D e E – Bronquíolos – Alvéolos _ O² e CO² - Sangue – Coração – Organismo
Sinais e Sintomas Comuns de Doenças Respiratórias Tosse : é a mais comum; pode ser promovida por diferenças de temperatura, agentes químicos, causas mecânicas. Na presença de tosse investigar: Intensidade: fraca, média ou forte. Duração: contínua ou periódica Período: tosse matinal, diurna e noturna Presença de secreções: improdutiva ou seca Produtiva Pode ocorrer durante a tosse: Astenia, tontura e mal estar Vômito, pela manhã ou após refeições Crise convulsivas ( enfisema; bronquite crônica)
Expectoração: é a saída de material líquido ou semi-líquido pela boca, proveniente dos pulmões e vias aéreas Observar: Quantidade (+, ++,+++) Aspecto Mucóide ou purulenta, esbranquiçada, amarela,amarelo esverdeado ou rósea. Odor fétido ou pútrido Vômica : expectoração de grande quantidade de escarro Hemoptise: eliminação de sangue após acesso de tosse. Cor vermelho vivo, espumoso. Chiado: som musical ouvido na expiração que ocorre pela obstrução das vias aéreas por asma ou bronquite crônica. Estritor: ruído causado pela obstrução da traquéia ou laringe e ocorre durante a inspiração. È conhecido como “guincho”. Dor torácica: Pode estar relacionada a doenças deste sistema. A dor pleural é a mais importante das dores, é uma dor súbita e referida como pontada.
Cianose: é a coloração azulada ou arroxeada na pele ou mucosas, que identificam geralmente um quadro de insuficiência respiratória. Dispnéia: é a respiração associada com desconforto ou esforço, incluindo a subjetiva falta de ar, a verificação do esforço e trablho ou dificuldade em respirar.
Doenças mais comuns do Sistema Respiratório Bronquitecrônica: é uma infecção do trato respiratório, com tosse produtiva e obstrução do fluxo aéreo. Causas: Infecções virais, bacterianas e micoplasmáticas. Geralmente acontece em pessoas que fumam ou que estejam expostas a poluentes do ar. Fatores hereditários influenciam em seu desenvolvimento. Ocorre mais no inverno. Geralmente a conseqüência desta patologia evolui para DPOC( Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Sinais e Sintomas: É uma doença que se desenvolve lentamente por vários anos. Acessos repetidos de tosse e expectoração Infecções respiratórias recidivantes, seguida de tosse persistente. Produção de catarro gelatinosos e espesso ( aumenta durante as infecções) Sibilos e dispnéia aparecem à medida que a enfermidade progride.
EnfisemaPulmonar: doença pulmonar complexa caracterizada por perda da elasticidade pulmonar devido a destruição alveolar. Causas: fumo, poluição do ar, alergia, auto-imunidade, infecção,predisposição genética, envelhecimento, exposição ocupacional (carvão,algodão e grãos). Sinais e Sintomas Processo dura anos e quando aparece os sintomas há comprometimento pulmonar irreversível. · Dispnéia de instalação lenta e evolução progressiva · Fraqueza, letargia, anorexia, perda de peso – devido à hipoxemia, aumento do esforço da musculatura respiratória e acidose respiratória. · Tosse mínima, exceto quando existe infecção respiratória. · Tórax rígido – “tórax em barril” · O pulmão enfisematoso não se contrai na expiração e os bronquíolos não conseguem eliminar secreções; desenvolvendo infecções e inflamações devido ao acumulo de secreções. Ficando com uma expiração prolongada e sibilante.
Bronquiectasia: é a dilatação de brônquios e bronquíolos Causas: · Infecções pulmonares e obstrução dos brônquios. · Aspiração de corpos estranhos, vômito ou material do trato respiratório superior. · Pressão extrínseca conseqüente a tumores, dilatação dos vasos sangüíneos, aumento dos gânglios linfáticos. · Pode surgir após cirurgia, quando a tosse é ineficaz, resultando na obstrução dos brônquios por muco. Sinais e Sintomas Só apresenta sintomas quando acometido por infecção · Tosse crônica e produtiva de escarro purulento em +++ quantidade. · Hemoptise · Crises recidivantes de infecção pulmonar · Dispnéia · Dedos em baqueta de tambor
Asma: doença obstrutiva das vias aéreas, intermitente e reversível. Pode aparecer em qualquer idade, metade dos casos desenvolve-se na infância. Causas: Caracterizada como alergia, idiopática, não alérgica ou mista. Asma alérgica pode ter diversos agentes desencadeante. Podem torna-se freqüentes com o tempo, podendo progredir para bronquite crônica e enfisema. Asma mista é a forma mais comum apresenta formas alérgicas e idiopáticas ou não alérgicas. Sinais e Sintomas · Três sinais freqüente tosse, dispnéia, sibilos. · Ocorrem com mais freqüência a noite, começa subitamente com tosse e sensação de opressão no peito. Começando um respiração lenta e sibilante. · Expiração mais extenuante e prolongada que a inspiração, o que força o paciente a sentar e usar a musculatura acessória. · Tosse seca e persistente e vai tornando-se forçada, sendo eliminado com dificuldade um escarro fino com massas gelatinosas arredondadas · A crise pode durar de 30 min. Até várias horas e raramente são letais.
DoençaPulmonarObstrutivaCrônica (DPOC) : é uma classificação ampla que inclui um grupo de condições associadas à obstrução crônica do fluxo aéreo que entra e sai dos pulmões. ( incluem: Bronquite crônica, enfisema, bronquiectasia e asma). Causas: Fumo, poluição do ar, exposição ocupacional ( algodão,carvão,grãos), alergia,auto-imunidade,infecção,predisposição genética,envelhecimento. Sinais e Sintomas Basicamente decorrente de : secreções excessiva de muco nas V.A.S. sem ter causas específicas. Aumento do espaço aéreos distais aos bronquíolos terminais com perda das paredes alveolares e da retração elástica dos pulmões ( enfisema) Dilatação dos brônquios e bronquíolos (bronquiectasia) Estreitamento das vias aéreas brônquicas que muda de intensidade (asma).
Pneumonia: processo inflamatório do parênquima pulmonar, geralmente causados por agentes infeccioso. Caracterizada segundo seu agente ( bacteriana, viral, etc.). Pode ser ainda por terapias de radiação, inalação química e aspiração de corpo estranho. Tipo de penumonias: Lobar : quando um ou mais lobos são envolvidos Broncopneumonia: quando o processo esta distribuído em placa, estando em uma ou mais áreas localizadas dentro dos brônquios e se estende para o parênquima pulmonar circunvizinho. Fatores de risco: · Pacientes imunossuprimidos · Fumantes · Repouso prolongado · Reflexo da tosse deprimido · Pacientes idosos · Pacientes que recebem tratamento com equipamento de terapia respiratória, se não forem devidamente higienizados. Sinais e Sintomas · Anorexia · Febre (39ºa40º C) · Dor torácia · Taquipnéia acompanhada por ruídos respiratórios · Tosse com expectoração purulenta ou acastanhada.
Edemaagudodepulmão: é o excesso de líquido nos pulmões, nos espaços intersticiais ou alvéolos; devido sobrecarga do ventrículo esquedo que não esvazia adequadamente. Na maioria são pacientes cardíaco crônicos (hipertensão severa, doença da válvula aórtica). Sinais e Sintomas · Ansiedade e agitação · Cianose, sudorese intensa e extremidades frias. · Veias jugulares distendidas · Dispnéia com respiração ruidosa e ortopnéia · Tosse e expectoração espumosa e sanguinolenta ( rósea) Tratamento: Durante crise E.A.P. Reduzir o influxo atrial direito do sangue venosos sistêmico Aumentar o fluxo de saída do ventrículo esquerdo Melhorar a ventilação e a oxigenação Cuidados de enfermagem: Colocar o paciente sentado com MMII para baixo para diminuir o retorno venoso Oxigenioterapia Administração urgente de terapia medicamentosa prescrita pelo médico ( ansiolíticos, diuréticos,digitálicos, broncodilatadores. Torniquetes rotatórios e/ou flebotomia
Dispnéia ou falta de ar é um sintoma no qual a pessoa tem desconforto para respirar,normalmente com a sensação de respiração incompleta. É um sintoma comum a um grande número de doenças, em especial na área da cardiologia e pneumologia. Alguns termos técnicos · Ortopnéia: Dispnéia com a pessoa deitada completamente na horizontal. Espontaneamente a pessoa necessita de se levantar para uma posição sentada ou semi-sentada. · Dispnéiaparoxísticanoturna: Dispnéia que surge algum tempo após o adormecer, com a pessoa acordando bruscamente com forte sensação de sufocação. · Trepopnéia: Dispnéia com a pessoa deitada de lado. · Platipnéia: Dispnéia na posição ortostática, que alivia com o decúbito. · Taquipnéia: Aumento da frequencia da respiração. · Apnéia: Parada temporária da respiração. · Hipopnéia: Diminuição da frequencia e profundidade da respiração, abaixo das necessidades do organismo.
ATENÇÃO A falta de ar é percebida pelo cérebro. Qualquer situação que leve à diminuição de aporte de oxigénio às áreas responsáveis pelo controle da respiração gera sintomas. Pode ser por: Diminuição do oxigénio do ar ambiente. Obstrução das vias aéreas. Diminuição da difusão do oxigénio das vias aéreas para o sangue. Diminuição da capacidade do sangue transportar oxigénio. Diminuição da circulação do sangue.
Cuidados de enfermagem nas doenças respiratórias: Manter paciente em repouso na fase crítica. Posição de fowler, mudança de decúbito. Deambulação quando possível Observação e anotar sinais e sintomas Estimular a alimentação e ingestão de líquidos Manter V.A.S. permeáveis Orientar paciente quanto a coleta de material para exames Cuidados com oxigenioterapia e inaloterapia Ensinar o paciente a coordenar a respiração diafragmática com atividade Evitar esforço desnecessário para o paciente. Orientar evitar: fumo, extremos de calor e frio, fumaça, poeira, uso de lã, convívio com animais domésticos e pessoas com infecções de trato respiratórios Cuidados com equipamentos de terapia respiratória. Alguns exames diagnósticos; Rx de tórax,broncoscopia , exame de escarro,gasometria arterial e venosa, prova de função pulmonar (espirometria) toracocentese,biópsia ( pleural e pulmonar)