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Direitos aqui, Direitos agora. XVIII CONFERÊNCIA INTERNATIONAL DE AIDS JULHO | 18-23 | 2010 | VIENA ÁUSTRIA. Delegação Brasileira. Equipe técnica do DDST/AIDS/Hepatites Virais; Representantes da CNAIDS, COGE, CAMS, comunidade científica e sociedade civil; Trabalhos orais aprovados;
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Direitos aqui, Direitos agora. XVIII CONFERÊNCIA INTERNATIONAL DE AIDS JULHO | 18-23 | 2010 | VIENA ÁUSTRIA
Delegação Brasileira • Equipe técnica do DDST/AIDS/Hepatites Virais; • Representantes da CNAIDS, COGE, CAMS, comunidade científica e sociedade civil; • Trabalhos orais aprovados; • 303 brasileiros estiveram no evento, 35 com apoio integral ou parcial do departamento.
Visitas ao estande do Brasil Diretor-Executivo do Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS – UNAIDS, Dr. Michel Sidibé Dr. Peter Piot, Diretor da London School of Hygiene and Tropical Medicine Vice-Ministro da Saúde Dr. Estruch e Stra. Maria Isela, de Cuba; Membros do GCTH – Grupo de Cooperação Técnica Horizontal (Uruguai, México, Costa-Rica, Peru, Honduras) Dr. Henrique Barros da Rede de Cooperação CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa Reunião com Dr. Gottfried Hismschall – UNAIDS
Destaques da Conferência
Local e linhas gerais • Ocorreu em Viena, Áustria, ponto estratégico de ligação entre o leste e o oeste europeu, onde, na Europa, a doença registra números preocupantes • Os idiomas oficiais foram o inglês e o russo e foram considerados limitadores para a participação mundial • 25 mil participantes, em média, de 185 países • Organização eficiente em um espaço de alta qualidade • O Brasil foi citado diversas vezes em apresentações no evento como um modelo bem-sucedido, inclusive na abertura do evento • A grande discussão no evento referiu-se à escassez de dinheiro para investimento para a aids. Com a crise mundial, investimentos como o do Fundo Global, por exemplo, correm o risco de diminuir.
Direitos humanos • Observou-se, ainda, uma discussão sobre a entrada de pessoas que vivem com o HIV em alguns países • Violação dos direitos humanos em relação às pessoas e grupos mais vulneráveis, como homens homossexuais e usuários de drogas, principalmente na África e Leste Europeu • O papel da sociedade civil também foi destaque nas discussões na Conferência. A discussão “O ativismo está morto” repercutiu no Brasil e foi motivo de reflexão em artigo que está no nosso site
Prevenção • As discussões indicam a necessidade de estratégias combinadas (intervenções comportamentais, estruturais e biomédicas) com diferentes abordagens • O debate em torno das intervenções biomédicas não teve tanto destaque quanto na última conferência • Muito se ouviu sobre a circuncisão combinada na África. Mas nenhuma grande resposta nesse sentido foi apresentada
Tratamento • O início do tratamento precoce foi bastante discutido. Entretanto, questionamentos sobre a exposição desnecessária dos pacientes às drogas e à sustentabilidade financeira também estiveram em pauta • O acesso universal aos medicamentos ainda é uma meta mundial • Reprodução assistida e novas drogas surgiram com o lançamento do novo “guideline” da IAS, assim como metas para a erradicação da transmissão vertical
Ciência • O gel microbicida ainda precisa ser bem avaliado e tratado com cautela, apesar de toda a repercussão em torno dele • A vacina ainda é uma promessa de longo prazo • Uma nova versão do teste rápido para aids foi apresentada na conferência. Ela reduz em seis dias o tempo de janela imunológica para a detecção do HIV que hoje é de aproximadamente um mês. O teste encontra-se em estudo de validação no Brasil
Próxima Conferência • Em Washington, Estados Unidos • Por 20 anos, o país deixou de concorrer pela sede por proibir entrada de estrangeiros vivendo com o HIV • Recentemente, o presidente Barack Obama revogou essa lei
O departamento lançou sua nova página um dia antes da conferência e um espaço próprio para a cobertura está disponível com fotos no endereço: www2.aids.gov.br