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Caso Clínico Disciplina : Prótese Auditiva

Caso Clínico Disciplina : Prótese Auditiva. Alunas: Elisa Ferreira Jaiele Gonçalves de Freitas Luíza Meira Tricía Costa Virgens. Caso 6

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Caso Clínico Disciplina : Prótese Auditiva

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Presentation Transcript


  1. Caso Clínico Disciplina : Prótese Auditiva

  2. Alunas: Elisa Ferreira Jaiele Gonçalves de Freitas Luíza Meira Tricía Costa Virgens

  3. Caso 6 • I.K.O.P., 51 anos,sexo feminino, aposentada (doméstica), com queixa de dificuldade de compreensão de fala, referiu otalgia, plenitude auricular, zumbido, incômodo a sons fortes, tontura e cefaléia; • Apresenta hipertensão arterial e faz uso de medicação; • Usava AASI binaural há 2 anos.Parou de usar, pois o mesmo quebrou.Mencionou também, que não estava satisfeita com os aparelhos, pois não observava benefícios; • Na avaliação audiológica constatou-se: perda auditiva sensorioneural de configuração ascendente bilateral. Curvas timpanométricas tipo “A” e reflexos acústicos presentes (ipsi e contralaterais): • LRF(OD) = 60 dB e (OE) = 50 Db; compatível com as baixas frequências em ambas as orelhas. • IRF(OD) = 20% Á 80dB (mono.), 20% á 80 dB (dis.) e 40% á 80 dB (tris.) • (OE) = 04% á 75 dB ( mono), 04% á 75 dB (dis.) e 28% á 75 dB (tris.) • IRF apresentou-se muito rebaixado, sendo sugerida avaliação complementar (PEATE).

  4. Analise o caso apresentado e justifique todas as questões: a) Sugira o possível audiograma, timpanograma e o quadro dos reflexos, tendo como parâmetro o laudo e dados fornecidos.

  5. Obs: Segundo a professora esses reflexos teriam que ter valores menores, pois o paciente é recrutante, na anamnese relata que o mesmo tem incomodo aos sons fortes. 105 95 120 110 105 110 95 120 110 105 110 105

  6. Audiograma

  7. LOGOAUDIOMETRIA 80 60 20 20 80 04 75 04 50 75

  8. LAUDO • Na avaliação audiológica constatou-se : • Curva Audiométrica simétrica, do tipo sensorioneural, de grau moderado e configuração ascendente bilateral. • Mobilidade normal do sistema tímpano – ossicular ( timpanometria tipo “A” bilateral), com reflexos acústicos presentes (ipsi e contralaterais).

  9. b)Aponte a “ Classe”, de acordo com a Portaria Ministerial (587 e 589, 2004), em que se enquadra o possível candidato á amplificação. Classe II: Há controvérsia quanto à indicação do AASI. Justificativa: Indivíduos com alterações neurais ou retrococleares (após teste) Incompatibilidade de resultados : Audiometria tonal # Audiometria Vocal + Queixa relatada na anamnese: Dificuldade de compreensão de fala, otalgia, plenitude auricular, zumbido, incômodo a sons fortes,tontura e cefaléia. = Sugestivo de patologia Retrococlear

  10. c) Indique o tipo e modelo de AASI; tecnologia; tipo de molde, modificações acústicas (se necessárias); regulagens ou outros controles necessários; observações importantes (encaminhamentos e condutas); • d) Caso não haja indicação de AASI, justifique. • Não será indicado como parte do programa de reabilitação deste paciente a utilização de AASI, uma vez que o paciente já utilizou os aparelhos e referiu NÃO obter benefício. Esse dado permiti ao fonoaudiólogo suspeitar que os mecanismos de amplificação sonora do organismo possam estar íntegros ( orelha média, células ciliadas externas). • Serão realizados alguns encaminhamentos: • PEATE = Definir se a patologia é coclear ou retrococlear; • Emissões Otoacústicas Transientes e por produto de Distorção bilateralmente.

  11. CONDUTA DIAGNÓSTICO DE NEUROPATIA AUDITIVA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NEUROLOGISTA = investigação da patologia + cefaléia OTORRINOLARINGOLOGISTA = investigação da patologia + otalgia

  12. CONDUTA • INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA: • FONOAUDIOLÓGICA .

  13. Referências: ALMEIDA, Katia de; LORIO, Maria Cecília Martinelli. Próteses auditivas: fundamentos teóricos & aplicações clínicas. 2. ed. São Paulo: Lovise, 2003. 494 p AMARAL, Isabella Elias Burjato Raposo do e CARVALLO, Renata Mota Mamede. Limiar e latência do reflexo acústico sob efeito de estimulação contralateral. Rev. soc. bras. fonoaudiol. [online]. 2008, vol.13, n.1, pp. 1-6. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000100003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em : 07 de nov 2009 ARRUDA, Gustavo Viani et al.Resultados da Adaptação do Aparelho de Amplificação Sonora Individual em um Paciente Portador de Neuropatia Auditiva. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online].  2009, vol.13, n.1, pp.107-110. Disponível em:http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/pdfForl/599.pdf. Acesso em: 4 de nov de 2009. AZEVEDO, Marisa S. et al.Neuropatia Auditiva: Relato de Caso. Ver.Bras. Otorrinolaringol. [online]. 2000, vol 66, n.6 ,pp.680-685.ISSN 1806-9312. Disponível em:http://www.rborl.org.br/conteudo/acervo/print_acervo.asp?id=2535. Acesso em: 4 de nov 2009. MESQUITA NETO, Osmar et al . Neuropatia auditiva: aspectos relevantes na investigação clínica. Rev. Bras. Otorrinolaringol.,  São Paulo,  v. 67,  n. 5, Set.  2001 .Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003472992001000500006&lng=en&nrm=iso. Acesso em:  04  Nov.  2009.  PARRA, Viviane M, et al.Estudo de caso: neuropatia auditiva.Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. 2003, vol 69, n2, pp 283-288.Disponível em: http://www.actaorl.com.br/PDF/24-01-02.pdf.Acesso em 4 de nov de 2009. SPINELLI, Mauro; FAVERO-BREUEL, Mariana L.  and  SILVA, Cristiane M. S.Neuropatia auditiva: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. 2001, vol.67, n.6, pp. 863-867. ISSN 0034-7299. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rboto/v67n6/8457.pdf. Acesso em: 4 de nov de 2009.

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