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EXAMES COMPLEMENTARES

EXAMES COMPLEMENTARES. Hemograma. Exames complementares. São denominados exames complementares aqueles exames (laboratoriais, de imagem, etc.) que complementam os dados da anamnese e do exame físico para a confirmação das hipóteses diagnósticas. Exames complementares.

yannis
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EXAMES COMPLEMENTARES

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  1. EXAMES COMPLEMENTARES Hemograma

  2. Exames complementares São denominados exames complementares aqueles exames (laboratoriais, de imagem, etc.) que complementam os dados da anamnese e do exame físico para a confirmação das hipóteses diagnósticas.

  3. Exames complementares “Sua limitação qualitativa e quantitativa é necessariamente feita após um refletido diagnóstico diferencial, sem o que sua solicitação se torna aleatória, trabalhosa, dispendiosa e inútil. Nenhum exame que não sirva para elucidar um diagnóstico e, a partir daí, tratar o paciente deve ser pedido.” Jayro Guimarães Jr in Gilberto Marcucci

  4. Exames complementares • Específicos – quando são decisivos para o diagnóstico final. Ex.: FTA-Abs para sífilis. (fluorescent treponemal antibody absorption) • Semiespecíficos – quando sugerem mas não fecham o diagnóstico. Ex.: Hemograma. • Inespecíficos – quando fornecem apenas um indício diagnóstico. Ex.: Calcemia.

  5. Exames mais solicitados em Estomatologia • Histopatológico, após biópsia; • Citológico, após citologia esfoliativa; • Imagenológico; • Microbiológico; • Cultura; • Antibiograma e • Laboratoriais: - Hematológicos: hemograma e coagulograma - Glicêmico - Bioquímicos de sangue e urina. Marcucci, G.

  6. Hemograma

  7. Série Vermelha ou Eritrograma É o exame que avalia duas partes: a concentração de eritrócitos (hemácias) circulantes e o tecido eritroblástico dentro da medula óssea que o origina. A anemia é a diminuição da hemoglobina (Hb) que pode ou não acompanhar de um decréscimo de eritrócitos. - diminuição do n° de hemácias, - quantidade de hemoglobina ou - alteração da forma (tamanho) das hemácias.

  8. Números de Glóbulos Vermelhos • Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade. • Homem branco varia de 4 400 000 a 6 000 000 por mm³, média de 5 200 000/mm³. • Mulher branca varia de 4 200 000 a 5 500 000 por mm³, com média de 4 800 000/mm³ . • Nos negros, esses valores são 5% menores. • Nº < hemácias = eritrocitopenia, ex.: anemias. • Nº > hemácias = eritrose, ex.: policitemia vera, síndrome de Cushing, anemia falciforme, hipotireoidismo,etc.

  9. Hematócrito É o volume dos eritrócitos, expresso em porcentagem, numa dada quantidade de sangue total, ou seja, é o volume total dos eritrócitos ocupado em 100 ml de sangue. H – de 41 a 51%, média de 46%. M – de 37 a 47%, média de 42%.

  10. Dosagem da Hemoglobina É o dado mais importante para avaliar um estado anêmico. A anemia é tida como a deficiência de hemoglobina (Hb). O valor médio é de 15,5 ± 2,5 g/dl. Mínimo para o homem é 15g/dl. Mínimo para mulher é de 13,5g/dl.

  11. Índices Tendo-se o número de eritrócitos, a dosagem de hemoglobina e o hematócrito, podem ser calculados os índices eritrocitários que são: -Hemoglobina Corpuscular Média (HgCM), -Volume Corpuscular Médio (VCM), -Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHgCM) e -Volume Globular.

  12. Hemoglobina Corpuscular Média (HbCM) É a quantidade média de hemoglobina que existe em um eritrócito. Valor normal entre 24 e 33 pg (picogramas = 10¯¹²g). A anemia será hipocrômica para valores < 24 pg; A anemia será hipercrômica para valores > 33 pg. Anisocromia – presença simultânea de formas normocrômicas e hipocrômicas.

  13. Volume Corpuscular Médio (VCM) Está relacionado ao tamanho (volume) do eritrócito. Valores normais entre 80 e 98 µ³ (micra cúbica) ou fL (fentolitro). H=M O VCM classifica as anemias em normocíticas, microcíticas<80 e macrocíticas >98 µ³ VCM permite demonstrar que há anemias com células maiores e menores que o normal. A presença simultânea de micrócitos e macrócitos chama-se anisocitose. Macrocitoses – alcoolismo, hepatopatias, esplenectomia, anemias megaloblásticas, Down e uso de certas drogas, p. ex.: AZT, carbamazepina, fenitoína, etc. Microcitoses – anemias ferropriva e sideroblástica, talassemia minor, etc.

  14. Fonte: diagnosticosdaamerica

  15. Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHbCM) É a relação entre o valor da hemoglobina contida num determinado volume de sangue e o volume globular, expressa em percentagem. Valores normais entre 32 e 36%. Indica a quantidade de hemoglobina existente em um certo volume de sangue. (Hb obtida em g/100dL e o volume da célula).

  16. Volume Globular É a relação entre a percentagem de hemoglobina e o n° de hemácias. É um dado relativo. O valor normal varia entre 0,9 a 1 OBS.: 100% das hemácias correspondem a 5 000 000/mm³, fica na dependência de se saber quanto equivale 100% de hemoglobina. (???)

  17. Red Cell Distribution Width - RDW RDW (Red Cell Distribution Width) - é um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos volumes obtidos. Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma.

  18. Leucograma • É também chamado de Fórmula Leucocitária ou Série Branca identifica os leucócitos e suas alterações por análises qualitativa e quantitativa. • Sofre influências de idade, sexo, cor, temperatura ambiente, repouso, exercício físico, ansiedade, depressão, alimentação, gravidez e período menstrual. • Variação entre 4000 e 10000/mm³ • Valores abaixo - leucopenia e valores acima - leucocitose. • As leucocitoses são , na maioria das vezes, causadas por infecções.

  19. Contagem Diferencial de Leucócitos • Serve para diagnóstico inespecífico de infecções e inflamações e das doenças mieloproliferativas, mielodisplásicas e outras. • O termo granulocitopenia refere-se a diminuição de todos os granulócitos:neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Leucócitos Granulócitos: neutrófilos eosinófilos (acidófilos) Basófilos Agranulócitos: linfócitos monócitos

  20. Neutrófilos Representam de 60 a 65% dos leucócitos. De 2 a 5% dessas células, bastonetes, não apresentam seus núcleos segmentados. neutrofilia neutropenia Neutrofilia – infecções bacterianas, necroses teciduais (trauma, pancreatite e infarto do miocárdio), reações de hipersensibilidade, insuficiência renal aguda, doença inflamatória aguda, neoplasia maligna com necrose, leucemias mielocíticas , policitemia vera , hemorragia ou hemólise aguda e exercício intenso. Neutropenia – infecções virais, neutropenia idiopática, anemia aplástica, drogas citotóxicas e/ou hematotóxicas, radioterapia, infiltração medular e síndrome mielodisplásica.

  21. Desvio à Esquerda A presença de células jovens precursoras de neutrófilos (promielócitos, mielócitos e metamielócitos), próprio das infecções agudas, é conhecido como desvio à esquerda (Schilling). Fonte: Kignel, S - Estomatologia

  22. Eosinófilos De 2 a 4% dos leucócitos. Tornam-se ativos nas fases tardias da inflamação. São ativos nas reações alérgicas e parasitoses intestinais. eosinofilia eosinopenia. Eosinofilia – reações alérgicas, hipersensibilidade a drogas e parasitoses. Eosinopenia – estresses agudos (traumas, cirurgias, infarto do miocárdio e inflamação aguda).

  23. Basófilos De 0 a 4% dos leucócitos. Envolvidos nas respostas alérgicas agudas.(???) basofilia – hipersensibilidade, leucemia mielógena e policitemia vera. basopenia – estresses agudos.

  24. Linfócitos De 20 a 30% dos leucócitos. São responsáveis pelas imunidades humoral (linfócito B) e celular (linfócito T). linfocitose – infecções viróticas (p.ex.: hepatite A, mononucleose infecciosa, infecção por HIV até que entre em linfocitopenia, rubéola, sarampo, sarampo e infecção herpética), coqueluche, sífilis, infecções crônicas,reações de hipersensibilidade a drogas, leucemia linfocítica e doenças linfoproliferativas. linfocitopenia – estresses agudos, uremia, doença cardíaca congestiva, linfomas, anemia aplástica, lúpus eritematoso, infecção pelo HIV após a linfocitose inicial.

  25. Monócitos Representam entre 4 e 8% dos leucócitos. monocitose – infecções crônicas (p.ex.: tuberculose, brucelose), doenças inflamatórias crônicas (p.ex.; sarcoidose), neoplasias (p.ex.: linfomas e leucemias), neutropenia e doenças mieloproliferativas crônicas. monocitopenia – estresses agudos, anemia aplástica, pancitopenia e o uso de corticóides.

  26. Série Plaquetária As plaquetas são observadas em relação à quantidade e a seu tamanho. Seu número normal é de 150.000 a 400.000 por microlitro de sangue. O tamanho de uma plaqueta varia entre 1 a 4 micrômetros. Trombocitopenia: diminuição do número normal de plaquetas. O VPM está aumentado na doença mieloproliferativa, púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura trombocitopênica trombótica, coagulação intravascular disseminada, síndromes mieloproliferativas, pós-esplectomia, estados hipoesplênicos, diabetes melitus e doença vascular

  27. Termos utilizados • Leucocitose: aumento no número total de leucócitos. • Leucopenia: diminuição do número total de leucócitos. • Eritrocitose ou policitemia: aumento do número de hemácias no sangue. • Eritroblastemia: diminuição do número dos precursores das hemácias. • Trombocitopenia: diminuição do número normal de plaquetas. • Bicitopenia: diminuição em número de duas populações celulares. • Pancitopenia: diminuição em número das três populações celulares. • Desvio à esquerda: aumento do número de bastões acima de 5/mm³, ou presença de formas mais imaturas como mielócitos e metamielócitos. • Linfocitose: aumento do número de linfócitos. • Linfopenia: diminuição do número de linfócitos. • Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos. • Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos. • Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos. • Monocitose: aumento do número de monócitos. • Basofilia: aumento do número de basófilos.

  28. Bibliografia www.diagnosticosdaamerica.com.br

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