240 likes | 734 Views
A Alimentação na Alta Idade Média. Prof. Ms. João Luís A. Machado Centro Universitário Senac Campus Campos do Jordão. Na Transição da Antiguidade para o Medievo. Superação do Mundo Romano pelas incursões bárbaras. Regressão ao estágio de mundo rural.
E N D
A Alimentação na Alta Idade Média Prof. Ms. João Luís A. Machado Centro Universitário Senac Campus Campos do Jordão
Na Transição da Antiguidade para o Medievo... • Superação do Mundo Romano pelas incursões bárbaras. • Regressão ao estágio de mundo rural. • Substituição do comércio de longas rotas por economia de base local. • Os feudos e a subsistência.
A alimentação dos Servos (I) • Dieta básica: pão, papas, mingaus, ervas e raízes. • Locais próximos a rios e lagos permitiam a pesca. • Os “mansos de reserva” legavam a possibilidade da caça. • Criavam-se alguns animais em pequena escala, como os porcos.
A alimentação dos Servos (II) • Os camponeses desenvolviam hortas, nas quais se plantavam cebolas, cenouras, alhos, ervas aromáticas e nabos. • A produtividade nas hortas e pequenas criações era baixa devido as técnicas rudimentares.
A alimentação dos servos (III) • O inverno registrava muitas doenças em virtude da escassez de vegetais na dieta campesina. • A caça nem sempre era permitida pelos senhores e a Igreja cooperava com isso ao institucionalizar períodos em que restringia o consumo de carnes vermelhas.
A alimentação dos Servos (IV) • O único utensílio de cozinha dos servos era um caldeirão. • Esse caldeirão ficava erguido sobre uma fogueira e fervia-se água em seu interior. Nele eram depositados vários alimentos que eram cozidos de uma só vez. • Para que os alimentos não se misturassem colocavam-se os mesmos em saquinhos ou invólucros cerâmicos.
A alimentação dos Servos (V) • O cozimento dos alimentos legava um caldo que era utilizado como sopa ou guisado no final do dia. • Os caldeirões não eram usualmente higienizados e que se acumulassem as sobras em seu interior. Esses resíduos davam as sopas produzidas algum sabor e também o risco de contaminação...
A alimentação dos servos (VI) • A utilização de um único recipiente para cozinhar ajudava a quebrar o sal das carnes e peixes e temperar os outros alimentos ali contidos. • O consumo de pães entre os camponeses não era tão disseminado porque os servos tinham que pagar a banalidade para usar os fornos dos senhores.
Os hábitos alimentares dos Senhores (I) • As cozinhas dos senhores possuíam muitos utensílios como caldeirões, panelas, colheres, facas, espetos,... • Nessas cozinhas eram encontrados fornos, grelhas e fogões a lenha. • Muitas pessoas eram empregadas pelos senhores para trabalhar na cozinha.
Os hábitos alimentares dos Senhores (II) • Em dias comuns os senhores tinham uma alimentação mais frugal, em mesas simples nas quais reuniam-se os familiares. • A chegada de visitantes ilustres transformava essas refeições em banquetes, com mesa farta, serviçais e entretenimento.
Os hábitos alimentares dos Senhores (III) • O cardápio dos banquetes incluía aves, peixes, carnes vermelhas, cereais, frutas e legumes. • Dependendo dos hóspedes a qualidade dos alimentos, serviços e entretenimento eram melhores ou piores. • Em nenhuma situação os serviçais podiam sentar-se à mesa com os senhores.
Os hábitos alimentares dos Senhores (IV) • Os banquetes tinham a intenção de demonstrar o poder e a influência dos senhores. • Como as terras, os fornos e os moinhos dos feudos pertenciam aos senhores, cabia aos servos pagar tributos ou taxas em produtos pelo uso desses recursos.
O Clero e o pecado da gula (I) • As abadias, mosteiros e paróquias medievais recebiam grandes e freqüentes doações dos servos e dos senhores que eram pagas em produtos. • As terras onde viviam os religiosos tinham áreas onde se plantavam verduras, legumes, cereais e também onde se criavam suínos, ovinos, caprinos, bovinos e aves.
O Clero e o pecado da gula (II) - A dieta dos clérigos era farta e diversificada, isso devia-se principalmente ao trabalho que esses religiosos realizavam em suas terras. - Esse trabalho incluía a horticultura, a produção de vinhos e queijos, a apicultura, a piscicultura, as criações de animais e a semeadura dos campos.
O Clero e o pecado da gula (III) • Alguns dos queijos mais importantes e saborosos do mundo foram criados nas abadias medievais, como o Cluny, o Citeaux, o Igny e o Maroilles. • O consumo de vinho na Idade Média é herança legada pelos romanos e assumida pelo cristianismo que inclusive o ritualizou.
O Clero e o pecado da gula (IV) • Como na Antiguidade o consumo de vinho entre os padres da Idade Média previa a mistura de água para diluir os efeitos da bebida. • Outra prática comum quanto ao vinho era a adição de elementos como ervas, frutas, sementes, especiarias ou cascas e resinas de árvores para dar aroma e paladar peculiares aos vinhos dos mosteiros.
O Clero e o pecado da gula (V) • As áreas controladas pelo Clero eram tão desenvolvidas e produtivas quanto a obtenção de alimentos que eram como autênticas empresas agrícolas. • Nesses locais podia-se conseguir manteiga, vinhos, verduras, mel, peixes, frutas, legumes, carnes variadas, sal, couro, alimentos salgados ou defumados,...
O Clero e o pecado da gula (VI) • A eficiência dos religiosos era tão grande que eles dominavam e executavam técnicas de irrigação ou drenagem em suas terras. • A criação de peixes entre os religiosos era comum em virtude das várias restrições ao consumo de carne vermelha que tinham ao longo do ano, como a quaresma.