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Derrame parapneumônico : Biomarcadores para uso na clínica e na pesquisa

?. Bernardo H. F. Maranhão Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO Coordenador Comissão de Pleura SBPT. OU. Derrame parapneumônico : Biomarcadores para uso na clínica e na pesquisa. Etiologia dos DPs (n = 469).

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Derrame parapneumônico : Biomarcadores para uso na clínica e na pesquisa

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Presentation Transcript


  1. ? Bernardo H. F. Maranhão Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO CoordenadorComissão de Pleura SBPT OU Derrameparapneumônico:Biomarcadoresparausonaclínica e napesquisa

  2. Etiologia dos DPs(n = 469) AIDS = 11% Chibante AMS, Miranda S. UNIRIO 2006

  3. Maranhão BHF, Silva Junior CT & cols. J BrasPneumol. 2010;36(4):468-474

  4. Incidência DPP • 12 a 33% dos derrames líquidos1 • 20 a 40% dos pacientes com Pneumonia 1-2 • 11% dos DPs em UTI1 1.Chibante AMS, Miranda S. Doenças da Pleura. Ed Atheneu, 2001 2.Porcel JM. CurrOpPulmMed 2010 - Volume 16 - Issue 4 - p 357–361

  5. Fisiopatologia pleura visceral Processo Inflamatório Infeccioso líquido exsudativo camada envoltória em cada pleura que impede o pulmão de se expandir Exsudato estéril Fase fibrinopurulenta contaminação da cavidade com descamação pleural e depósito de fibrina Fase de organização

  6. Diagnóstico -Liq. Pleural • Características • Amarelo-citrino • Concentrado • Espesso, claro, esverdeado • Pus • Odor fétido

  7. Fatores de risco • Albumina < 3 g/dl • Sódio < 130 mEq/l • Plaquetas > 400 mil/mm3 • PCR-T > 100 mg/l • Etilismo • Uso de drogasilícitas Chalmerset al. Thorax.2009

  8. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Complicado Não complicado Empiema

  9. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto claro glicose > 40 mg% Cultura negativa LDH <1000 UI pH > 7,20 Não complicado Marchi E, Lundgren F, Mussi R. J BrasPneumol. 2006;32(Supl 4):S190-S196

  10. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto turvo glicose < 40 mg% *Cultura positiva- 1/3 LDH >1000 UI ou 3x pH baixo (7.0-7.2) Complicado *Podeaumentarrentabilidadecasoinoculada em frasco de hemocultura Marchi E, Lundgren F, Mussi R. J BrasPneumol. 2006;32(Supl 4):S190-S196

  11. Diagnósticoclínico Derrame parapneumônico Exsudato Aspecto turvo Predomínio de PMN Cultura positiva- 1/3 LDH >1000 UI pH baixo(<7.0) Empiema Marchi E, Lundgren F, Mussi R. J BrasPneumol. 2006;32(Supl 4):S190-S196

  12. Silva Juniror CT & cols. Diagnóstico e Tratamento das Doenças Pleurais. SBPT, 2013

  13. Tudo muito bom, mas.........

  14. As armadilhas… 40% DPP complicados › 7.20 TB 10% Neoplasia 20% TEP 60% Neoplasia 10% TB Boa alternativa ao pH, TB?, AR? Tung A & cols. US Respiratory Disease, 2011;7(1):26–31

  15. Silva Junior CT & cols. BiomarkersMed 2013 ; 7(1), 113-118

  16. Kashiwabara K et cols., Respirology(2012) 17, 92–98

  17. Ué!!Achei que fosse um empiema....

  18. O papel da microbiologia • Semprevalorizável? • Rentabilidade • Quandoindicar? Avaliar contexto

  19. Proteína C Reativa • Exsudato x Transudato • Inflamação x Neoplasia • Parapneumônico x Tuberculose • Neoplasia x Tuberculose • Valor prognóstico espassamento futuro? Porcel JM & cols. Eur Respir J 2009; 34: 1383–1389 Chen SC & cols. Lung 2006; 184:141–145 Skouras V & cols. Respirology(2012) 17, 308–314

  20. Porcel JM & cols. Eur Respir J 2009; 34: 1383–1389

  21. Procalcitoninano liq, e suascontrovérsias • S- PCT e L-PCT são úteis na avaliação de gravidade da pneumonia com DPP. • S- PCT tem maior acurácia que L-PCT. • Relação L-PCT/S-PCT (3º. dia) pode indicar necessidade de drenagem prolongada e tendência ao espessamento. Lin MC et cols. CHEST 2009; 136:205–211

  22. Procalcitonina, e suascontrovérsias Lin MC et cols. CHEST 2009; 136:205–211

  23. Para o futuro...

  24. Outrasopções… Biomarcador Cut off RV Tung A & cols. US Respiratory Disease, 2011;7(1):26–31

  25. Para o futuro? Marchi E. & colsChest2012; 141(1):183–189

  26. Seguir tratamento clínico Ligar para o cirurgião Por que diferenciar o DPP complicado do não complicado?

  27. Light RW, TüberkülozveToraksDergisi 2008; 56(1): 113-120

  28. Porfim…

  29. PCR-L pH Glic CLÍNICA

  30. …Ouseja, Os biomarcadores se mostram elementos úteis na tarefa de se caracterizar um DPP como sendo ou não complicado, entretanto ainda necessitam ser interpretados dentro de um contexto amplo, no qual a clínica seja considerada em conjunto com exames já consagrados no líquido pleural.

  31. De volta ao passado

  32. “Se um empiemanão se rompe, a mortepodeocorrer” Muito obrigado! HIPÓCRATES (460 a.C.- 377 a.C.)

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